Desde a antiguidade, as bandeiras têm simbolizado soberania e comando. Com o passar dos séculos, elas também conquistaram o mercado publicitário.
Bandeiras são símbolos muito antigos. Surgidas na Idade Média, elas tiveram origem nas insígnias militares e religiosas, gravadas em diversos tipos de materiais como madeira, cobre, etc. O uso oficial, representando Países, Estados ou instituições, é o segmento onde as bandeiras são mais utilizadas. Mas, no século XX, as grandes corporações européias e norte-americanas passaram a recorrer a este símbolo como forma de mostrar força de mercado e solidez administrativa. Assim, não só as bandeiras, mas também estandartes e banners se transformaram em eficientes meios de divulgação institucional em todo o mundo.
No Brasil, a cultura de utilização de bandeiras como veículo de mídia extensiva também vem crescendo. Tudo começou com as companhias de cerveja, primeiras empresas a detectar a eficiência deste meio de comunicação como um poderoso aliado para fixação de imagem junto aos consumidores. A partir de então, diversos tipos de empresas, como bancos, postos de gasolina e até empresas de menor porte, como imobiliárias, passaram a adotar a bandeira como símbolo da sua marca.
Além das bandeiras em tamanho padrão (70cm por 1 metro), outro mercado que vem se destacando é o das bandeirinhas de mesa, os chamados “mimos”, que geralmente são ofertadas como brindes. Estas bandeirinhas podem ser feitas de tecido ou material plástico. Os banners, por sua vez, também têm espaço no setor de mídia extensiva, entretanto são mais adequados para promoção ou decoração em áreas internas, já que se tratam de um produto estático que deve chamar a atenção, sobretudo, pelo conteúdo nele inserido.
Mensagem em movimento
Um ponto óptico que se mexe no espaço. Esta é a razão pela qual as bandeiras têm sido requisitadas pelas empresas como símbolos de suas logomarcas. Em qualquer ponto onde estiver tremulando uma bandeira da Microsoft ou da Petrobrás, por exemplo, as pessoas vão associar aquela imagem aos produtos feitos por estas companhias. A vantagem de ficar livre ao vento faz com que a bandeira, além de prender a atenção das pessoas, seja sempre vista com seriedade, pois passa a idéia de força e tradição no mercado.
Por isso, é aconselhável às empresas que optam por este tipo de mídia que coloquem apenas sua marca (nome) ou logomarca (símbolo), já que por estar tremulando, dificilmente alguém terá condições de ler mensagens extensas como endereço, slogans, etc.
A popularização começou a partir dos anos 60, com a produção em massa das bandeiras de times de futebol. As técnicas então utilizadas para a produção das bandeiras era o corte e o bordado. Cada detalhe que formava a bandeira, sobretudo, se havia mais de uma cor, era recortado, costurado e, depois, sobre esta base era bordado o símbolo ou emblema.
Com a introdução das máquinas importadas de estamparia a quadros, rotativas e, mais recentemente, de impressão a laser, aliada ao desenvolvimento de tecidos mais resistentes, a produção de bandeiras ganhou dinamismo e escala.
O poliéster é, hoje, o tecido mais adequado para a produção de bandeiras já que são fibras que não absorvem água e permitem cores mais vivas. Com exceção das oficiais, como a Bandeira Nacional, que obedecem certos requisitos para sua produção, as demais, em grande parte, eram produzidas com tecidos menos resistentes como lã, algodão e náilon.
Porém, quem utiliza bandeiras como parte integrante da programação visual das empresas deve estar atento à sua conservação. Além disso, é aconselhável que se adquira pelo menos 1 par de bandeiras, já que a ação do tempo tende a desgastá-las mais facilmente do que qualquer outro tipo de material. Lavá-las com sabão neutro e evitar o hasteamento em dias de chuva e ventos muito fortes também ajuda a manter a bandeira, que tem em média uma vida útil de 90 dias.
Fonte: Alexandrus Calimanis, diretor comercial da Bandeirart®.
Márcia Mariano
Jornalista – MTB 16.770 -RJ