Mitos Sobre Consultoria

O mercado vive em busca de melhores resultados e, na medida em que vai se segmentando, as empresas cada vez mais recorrem aos serviços de consultoria.
Não somente pelas dificuldades impostas pelo excesso de concorrência em alguns setores, mas pela necessidade de estruturação e planejamento para torná-las mais competitivas. Na Europa, a atividade de consultoria está se tornando um dos setores mais dinâmicos da atualidade, em razão das estruturas organizacionais estarem mais enxutas e trabalhando cada vez mais com o foco em resultados.
No Brasil, muita coisa se fala a respeito de consultoria, mas na verdade pouco se sabe sobre ela e o que se deve esperar deste tipo de serviço.
A relação empresa-consultoria ainda não é bem compreendida e as empresas, muitas vezes, deixam de utilizar esta ferramenta interessante e de baixo custo por não saber como lidar com ela. Portanto, aqui vão algumas dicas importantes sobre o papel da consultoria nas empresas e como utilizar este serviço a seu favor: 1. Devo entregar tudo nas mãos dos consultores e esperar que eles resolvam tudo por mim? De forma alguma. Você deve fazer com que os consultores sejam seus aliados. Você é peça chave para o processo de mudança e deve sempre avaliar as soluções apresentadas, acompanhando todo o processo de trabalho da consultoria.

2. Mas eu não posso abrir o faturamento da empresa. “Nas minhas contas eles não mexem!” Não dá para contratar um serviço que tem como objetivo detectar as falhas e potencialidades da empresa se você quer ajudar mais ou menos, ou falar somente parte da verdade. Para que a consultoria apresente os resultados que você espera, é necessário ter transparência de ambas as partes.
3. Os consultores vão ficar na minha empresa por muito tempo como funcionários comuns? Os consultores são prestadores de serviços e não funcionários da empresa. Uma vez determinado o escopo de trabalho da consultoria, o tempo gasto deverá ser o suficiente para colocar em prática o planejamento aprovado anteriormente.
Não se engane querendo que os consultores permaneçam por mais tempo que o necessário, e nem permita que eles criem uma relação de dependência entre vocês.
4. Se eu falar para os funcionários sobre os consultores, eles vão achar que eu não tenho competência para administrar o meu próprio negócio… Muito pelo contrário. Seus funcionários vão te considerar um líder com visão de futuro que pretende crescer de forma mais segura.
5. A consultoria vai salvar a minha empresa de todos os problemas? Não é bem assim. O serviço de um consultor consiste em estudar os processos de trabalho da empresa, assim como aspectos relevantes de mercado e, com base nisto, apontar soluções para possíveis falhas que estejam ocorrendo em algumas etapas ou oportunidades que podem ser exploradas. Ele também deve orientá-lo quanto à expansão ou modernização do seu negócio através de um planejamento baseado nas suas expectativas. Fonte: Maria Paula Dias César – Consultora em Marketing

A Equipe de Vendas

Sua equipe de vendas é um dos maiores bens de sua empresa, afinal ela representa seus produtos e pode definir a efetivação dos seus negócios, por isso é tão importante que esteja afinada com o mercado e o setor.
Sendo assim, selecionamos mais algumas dicas importantes para o profissional de sua equipe de vendas:
– Procure marcar entrevistas com a pessoa que toma as decisões;
– Resista à tentação de visitar clientes amigos em vez daqueles que podem aumentar suas vendas;
– Uns poucos minutos com um novo cliente podem lhe render mais do que um encontro com um cliente amigo;
– Faça sempre uma relação de objetivos e atividades;
– Diariamente elabore um plano de ação, definindo as prioridades do dia;
– Defina as prioridades em função dos "resultados" esperados de cada objetivo e/ou atividade;
– Trabalhe em função dessas prioridades, iniciando o dia pelo assunto mais importante;
– Reveja diariamente seu plano de ação (previsto x realizado)

E, claro, faça tudo isso agora. Não deixe para amanhã e Boa Sorte!

Você Conhece todos os Termos do Marketing?

Como sabem, o Marketing é cheio de termos, muitos inclusive em inglês, devido à forte influência americana nesta profissão. Porém, ao contrário do que muitos pensam, essas palavrinhas não foram criadas apenas para esnobar os profissionais de outros setores. Elas fazem parte de uma linguagem técnica, por isso fica tão difícil escapar destes termos se você quiser conversar com alguém sobre o assunto.

Para muitas dessas palavras existe uma tradução, porém para outras ficamos apenas com o sentido geral do que elas querem dizer, sem ter palavras específicas para representá-las em português, o que nos força a permanecer no inglês.

Por isso, vamos começar do princípio, afinal o que a própria palavra MARKETING significa? “Marketing” vem da palavra MARKET que significa mercado. Logo, Marketing é a ação de comprar, vender ou produzir artigos para mercados específicos. É, também, a ciência que estuda os mercados do ponto de vista do consumidor, buscando lhe oferecer produtos que vão de encontro às suas necessidades ou desejos.

Mas existem muitas outras palavras que fazem parte deste universo e merecem ser destacadas. Descubra agora exatamente o significa cada termo utilizado na área de Marketing:

BUDGET – Verba (orçamento) que a empresa destina às ações de marketing.
TARGET-GROUP – Grupo formado por pessoas que possuem características semelhantes, com potencial para serem futuros clientes ou consumidores do produto em questão que serão alvo de campanhas de Marketing e vendas.
PROSPECT – Futuro cliente ou consumidor. Geralmente um target-group é formado por vários prospects.
MARKET SHARE – Participação de mercado. Revela qual é a fatia de mercado que a empresa ou marca possui frente aos concorrentes. SHARE OF MIND – “Espaço conquistado na mente do consumidor”. Revela o quanto as suas ações de Marketing estão sendo eficientes no sentido de fazer suas marcas ou produtos permanecerem na lembrança dos consumidores.
BUYING POWER – Poder de compra. Quanto maior for o poder de compra dos clientes ou consumidores, maior será o seu poder de barganha, o que exige da empresa maior flexibilidade nas negociações.
BENCHMARKING – Ocorre quando uma empresa observa seus concorrentes (ou outras empresas) com o intuito de aprender e se aprimorar, copiando ou adaptando boas soluções encontradas por eles.
FOLLOW-UP – Retornar, fazer um acompanhamento. Follow-up significa entrar em contato com uma pessoa ou empresa para verificar como ela está reagindo ao relacionamento com a sua empresa (produtos, atendimento, qualidade, etc).
PERSONAL SELLING – Venda pessoal.
DIRECT SELLING – Venda direta.
RESEARCH – Pesquisa

Bem, agora que você já está familiarizado com os principais termos empregados no marketing, poderá se tornar ainda mais agressivo no momento de abordar um próximo prospect.
Boa Sorte!

Administração: essencial para Sobreviver e Crescer

As pequenas e médias empresas precisam buscar alternativas para driblar as adversidades da economia e, nesse momento, uma forte aliada é a boa administração dos negócios.

Segundo índices divulgados pelo SEBRAE, pequenas empresas fecham as portas antes mesmo de completarem o terceiro ano de vida, e as causas apontadas são as mais diversas.

Dentre as mais citadas, estão a falta de experiência no comércio, o descuido com o fluxo de caixa e a pouca preocupação em aperfeiçoar o atendimento de acordo com os anseios dos clientes.

Para especialistas, um dos fatores que mais contribui para o alto índice de insucesso é a falta de planejamento. É necessário manter-se envolvido com a execução das atividades operacionais, mas também ficar atento aos movimentos do mercado.

Com base no comportamento do mercado é que o empresário deve montar o planejamento das mudanças que precisam ser realizadas no seu ambiente interno, tornando a empresa mais competitiva.

Por isso, para fugir dos altos índices de falência apresentados pelas últimas pesquisas, é essencial fazer um planejamento adequado, com ações apropriadas para o movimento do mercado.

O sucesso requer muito trabalho, e para não fazer parte desta estatística, é importante começar a rever alguns conceitos.

A Comunicação e o Cliente

Todo bom “manual” de Marketing sentencia: o cliente tem sempre razão. É preciso ouvi-lo e tentar solucionar o seu problema da melhor forma possível, sem deixá-lo insatisfeito com o produto ou com o atendimento.
Mas, a disputa acirrada provocada pela concorrência e o grau de exigência dos consumidores, não permitem apenas satisfazê-lo. É preciso encantá-lo de todas as formas possíveis.
E como encantá-lo? Com uma linha interessante de produtos, bom preço e excelente atendimento. Mas tudo isso pode se perder se não existir uma estratégia correta e bem estruturada de comunicação.
A boa comunicação também resulta da empatia. Uma palavra que significa a capacidade de se colocar no lugar do outro. De nada adiantam todos os instrumentos vinculados ao bom atendimento, tais como gentilezas e cortesias, se a empresa, através dos seus funcionários ou dirigentes, apenas manifestar o seu ponto de vista, é preciso ouvir e se colocar no lugar do outro.
Muito mais do que simpatia, a empatia é o grande segredo de uma efetiva comunicação. Aliás, a comunicação não é apenas o que se transmite ou o que se fala. A comunicação é o que chega ao ouvinte ou interlocutor; é o que é interpretado, é o estímulo que fica no outro, a partir do que dissemos ou fizemos.

Antes de tentar efetuar uma venda, é preciso ouvir e saber exatamente o que o cliente procura. É preciso ouvi-lo para então usar os argumentos adequados para aquela situação de negociação.
Por isso, tome nota de algumas dicas simples para facilitar uma efetiva comunicação com o seu cliente (atual e futuro):
· Preserve a empatia, ou seja, a capacidade de se colocar no lugar do outro;
· Ouça com atenção. Pergunte para não deixar dúvidas no entendimento do que foi transmitido;
· Evite interpretar. Normalmente interpretamos com base no nosso ponto de vista e não no ponto de vista do outro. É melhor perguntar do que interpretar errado;
· Ao falar com a pessoa, dê-lhe a devida atenção, olhe nos olhos, trate-a com distinção, respeito e simpatia. Chame-a pelo nome e use pronomes de tratamento adequados;
· Procure ouvir mais e falar menos. Muitas vendas são perdidas e negócios são comprometidos por excesso de argumentação;
· Prepare-se para falar bem, com fluidez e naturalidade. Prepare também os representantes de sua empresa para falar.
· Chame o seu cliente pelo nome. Aprenda e use uma técnica de memorização para se lembrar do nome e informações importantes do seu cliente. Nada há de mais precioso, no campo das relações, do que chamar a pessoa pelo seu nome, mostrando com isso, interesse e consideração.