Ninguém Agüenta tanto ´Spam´

O “spam” é aquela correspondência indesejada que lota rapidamente sua caixa de entrada. Os assuntos são os mais incríveis. Há uma grande incidência de empréstimos imediatos, cura de calvície, entre outros, ainda que seu “e-mail” evidencie que você é uma mulher! Se não entupisse sua caixa para outras correspondências, dava para agüentar.

As empresas, principalmente, estão vendo se conseguem um jeito de reduzir os custos para suportarem essa torrente. Alguns grandes nomes, como Microsoft e Yahoo! estão desenvolvendo programas para lidar com esse problema. A empresa de Bill Gates, por exemplo, está desenvolvendo um “plug-in” no Outlook que habilitará seus usuários a cobrar uma tarifa das pessoas desconhecidas que fazem questão de lhe dizer algo.

Já a Yahoo! está trabalhando com a Goodmail, uma especialista em “e-mail”, no desenvolvimento de uma rede de postagem destinada a cobrar uma certa tarifa de remetentes de grandes volumes. Ambas prometem estar disponíveis até o final deste ano.

Seja qual for a idéia, ela depende diretamente da cumplicidade do usuário e o brasileiro tolera bem essas invasões. Em nosso convívio tem até quem goste dessa “loteria randômica” de “e-mails” indesejados.

Richard Gingras, CEO da Goodmail (a parceira), afirma que a única solução que vai funcionar é aquela que não cobrar nada dos consumidores. “Nós não acreditamos nem um pouco na hipótese dos consumidores pagarem pela postagem”. No modelo que ele criou, os remetentes massivos (aqueles que mandam mais de 1.000 mensagens por mês) pagarão uma tarifa de postagem ao seu provedor de serviços da Internet. O preço a pagar vai depender do seu ramo e do tipo de mensagem.

Gingras acredita ainda que o sistema vai criar um tipo de “correspondência autorizada”, que vai permitir só aquilo que o consumidor quiser receber.”Com essa autorização o valor do “e-mail” só vai crescer e estamos tentando isso”. Lembra ele que o “e-mail” é o mais poderoso meio de comunicação que nós jamais conhecemos, e devemos fazer tudo para mantê-lo assim”.

“Estamos tentando assegurar que os custos sejam os mais baixos possíveis, satisfazendo a expectativa dos destinatários dos ‘e-mails’”, diz ele.

Todos esses sistemas estão em discussão há mais de um ano, e só agora é que foram colocados na berlinda. Para os remetentes de “spam” esse pode ser o início do fim, pois qualquer tarifa vai encarecer o negócio e um símbolo de postagem no cabeçalho vai facilitar a separação do que é “spam” do que não é.

Você poderia contestar que isso vai criar um melhor ambiente para “e-mails” baseados em permissão, mas agora as companhias devem fortalecer sua permissão. As regras devem se tornar muito claras, expondo quando um consumidor vai ser contatado, quando o será e com que freqüência. A importância da oferta e a força da comunicação são essenciais.

É preciso pensar no que vai acontecer com a concorrência entre os provedores de “e-mails”. Como será a tabela de preços para a expedição de grandes volumes entre Yahoo, Microsoft e AOL? Ao menos desta vez, diz Johnson, as companhias que expedem “e-mails” têm todas o que perder neste jogo.

Fonte: José Roberto Ferreira de Almeida, General Manager da Louis Allen do Brasil, é consultor para o Desenvolvimento de equipes gerenciais, de vendas e de atendimento.

Pequeno empreendedor: saiba como exportar

Amplie seus negócios conquistando o mercado externo

Os micro e pequenos empresários interessados em exportar devem ficar de olhos abertos. Várias iniciativas, de programas especiais de bancos a projetos de orientação das entidades de classe, estão aumentando o fôlego das vendas externas brasileiras.

As constantes notícias de superávit na balança comercial vêm sendo recebidas de bom grado por parte dos empresários. A Amcham, o Sebrae e os Correios são alguns exemplos de orientação de sucesso que são traduzidos em um tímido aumento nas exportações de empresas de médio e pequeno porte no Brasil.

Segundo as estatísticas oficiais, a participação dessas empresas na pauta de exportações ainda é mínima, ao mesmo tempo em que o mercado externo desperta cada vez mais o interesse de pequenos candidatos a ampliar seus negócios. No entanto, uma pesquisa feita pelo Sebrae indica que menos de 2% das empresas brasileiras de menor porte conseguem exportar regularmente. Enquanto isso, em países como a Itália, o México e os Estados Unidos, a participação das microempresas no total das exportações varia entre 50% e 60%.

No Brasil, várias iniciativas vêm obtendo sucesso. Uma delas é o Exporta Fácil, dos Correios, que viabiliza a exportação de pequenas quantidades atrelando o custo proporcionalmente ao volume, barateando as pequenas operações, ao contrário do praticado no sistema convencional, em que o frete se torna mais barato com o aumento da quantidade de mercadorias envolvidas.

Mas somente procurar um sistema rápido e fácil de envio não é suficiente. Os empreendedores devem ficar atentos aos mercados que podem ser explorados. Uma dica importante é pesquisar casos anteriores de sucesso de exportadores de produtos semelhantes ao seu junto à Federação das Indústrias e ao Sebrae, por exemplo. Conhecer casos parecidos, com certeza vai ajudá-lo a entender o funcionamento dos processos, otimizando suas exportações de forma a dar bons retornos.

Além disso, deve-se definir um mercado alvo, que deverá ser completamente pesquisado e conhecido, incluindo dados desde as possibilidades de erros, os riscos e as chances de sucesso até o levantamento de informações práticas aduaneiras como os custos, impostos, valores de fretes e as cotas do país visado, avaliando também o nível de competitividade de seu produto no novo contexto em que será inserido.

Outro fator que poderá facilitar suas exportações é estabelecer parcerias com agentes locais, distribuidores e empresas do mesmo ramo a fim de otimizar esforços e facilitar a obtenção de informações.

As empresas nacionais também contam com o apoio de programas do governo, como o Progex (Programa de Apoio Tecnológico à Exportação) que ajuda os empreendedores no desenvolvimento de embalagens apropriadas ao transporte do produto, na caracterização técnica, adequação de rótulos, de catálogos e manuais, entre vários outros aspectos necessários.

Em geral, as empresas podem recorrer ao Sebrae, ao projeto governamental Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior (http://redeagentes.mdic.gov.br), à Agência de Promoção de Exportações do Brasil (www.apex.org.br) e ao Ministério das Relações Exteriores (www.braziltradenet.gov.br). Hoje, várias entidades estão se unindo em prol da necessidade das micro, pequenas e médias empresas brasileiras em ampliar seus mercados consumidores, mesmo que ainda sejam responsáveis por uma parte ínfima das nossas exportações, mas que estimulada pode representar um dos grandes trunfos da movimentação econômica.

Fonte: Luciano Bresciani – diretor da Average Tecnologia

O Cliente nem Sempre tem Razão

A máxima consumista regida pelo sistema capitalista em que vivemos que prima pela expressão “o cliente sempre tem razão” não pode ser levada ao pé da letra, uma vez que nem sempre o cliente é detentor da razão, principalmente quando a questão envolvida não diz respeito à mercadoria ou ao consumo de forma geral e, em assim sendo, o cliente quando não detentor da razão pode e deve, inclusive, ser punido.

Mas, na verdade, quando o cliente não está com a razão?

Pergunta simples e com resposta objetiva, o cliente tem a razão até o momento em que passa a ofender a liberdade de outrem, quer seja essa liberdade física ou até mesmo psíquica.

O cliente não tem razão, por exemplo, quando agride ou ofende empregado que segue ordem ou procedimento interno da empresa, dentro da razoabilidade e em respeito aos preceitos do Código de Defesa do Consumidor, lembram os integrantes do grupo de estudos da Indalécio Gomes Neto & Advogados Associados, Eduardo Gomes Freneda e Midori Lopes Miyata. Eles confirmam que a empresa não pode se omitir neste caso, até mesmo por questões de dignidade da pessoa humana e do trabalho, devendo sempre procurar ouvir seus empregados e traçar planos de proteção e bem-estar do ambiente de trabalho.

Várias podem ser as situações de constrangimento, como por exemplo, um desrespeito físico ou até mesmo um assédio moral ou sexual, destacando muitas vezes que a ofensa ao empregado pode partir, até mesmo, de negativa de recebimento de cheque de terceiro quando do pagamento de produtos ou consumo. Todavia, tal procedimento é estabelecido pela empresa e, em virtude disso, a empregadora deve dar suporte total a seus empregados para que não sofram retaliações de clientes insatisfeitos ou mesmo por péssima ou ausência de educação.

Fonte: Eduardo Gomes Freneda e Midori Lopes Miyata – integrantes do Grupo de Estudos Meio Ambiente e Infortunística da Indalécio Gomes Neto & Advogados Associados

Estresse ocupacional atinge 70% dos brasileiros

Problema originado pelo ambiente de trabalho é uma das principais
causas de perdas nas empresas

“Empresa contrata profissional que saiba lidar com altíssimo nível de pressão”. Esse tipo de requisito tornou-se comum nas corporações brasileiras. Com isso, o estresse ocupacional é hoje uma realidade presente em grande parte das empresas. De acordo com uma recente pesquisa realizada pela International Stress Management Association (Isma), cerca de 70% dos brasileiros sofrem de estresse no trabalho, porcentagem semelhante à de países como a Inglaterra e os Estados Unidos.

Assim como o estresse convencional, a doença é causada por fatores externos: uma reação do organismo à tensão, seja ela física ou mental. O estresse ocupacional, no entanto, tem origem ou pode ser agravado pelas condições existentes no ambiente de trabalho. Seus principais sintomas são perda de apetite; insônia; irritabilidade; dificuldade de concentração; distúrbios de memória; emagrecimento (ou ganho de peso excessivo); sudorese de extremidades (principalmente mãos); sensação de que está sendo observado ou perseguido no local de trabalho e, por vezes, o desenvolvimento do quadro mais grave do estresse, o chamado “distúrbio do pânico”.

Para identificar se um indivíduo sofre de estresse ocupacional, é necessário fazer um estudo detalhado, de preferência com um grupo de trabalhadores da mesma empresa, explica Dr. Aizenaque Grimaldi, Médico Coordenador da PROSEG, instituição especializada em Medicina do Trabalho e Engenharia de Segurança do Trabalho.

“Como o estresse pode ser desencadeado por múltiplos fatores, para ser caracterizado como de origem ocupacional torna-se necessário conhecer o ambiente de trabalho, os ritmos e tempos das funções desempenhadas, chefias, cultura da empresa, como são desenvolvidas as atividades durante a jornada de trabalho, como é o relacionamento entre os trabalhadores, etc.” Além disso, destaca, “é importante se ter também uma noção da vida particular do trabalhador, já que o estresse pode estar sendo gerado no ambiente familiar, no círculo social ou sob outros aspectos da vida do profissional”.

Para as empresas, o estresse ocupacional pode consumir boa parte dos gastos anuais, pois gera acentuada queda de produtividade, refletida nas horas de trabalho perdidas pelo absenteísmo, pagamentos de eventuais horas-extras necessárias, desperdício de material de trabalho, além de custos elevados com assistência médica. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se em US$ 300 bilhões os prejuízos anuais nas empresas por problemas relacionados ao estresse no trabalho. “Pode-se dizer que, atualmente, esse problema é uma das causas principais de aumento dos custos de uma empresa”, afirma Grimaldi.

Solução – Através da medicina já é possível minimizar os efeitos do estresse ocupacional, mas, segundo Grimaldi, o controle do problema deve ser realizado, principalmente, dentro das próprias empresas. “Evitar o problema é quase impossível, já que existem fatores individuais e extra-laborais que também interferem”, diz. O que se pode fazer é tentar harmonizar o ambiente profissional, de forma que as condições de trabalho se tornem agradáveis.

Empresas especializadas na implantação de Programas de Qualidade de Vida utilizam técnicas e mecanismos que vão desde relaxamento até programas de ginástica laboral, por exemplo. Os Programas também englobam mudanças físicas no ambiente de trabalho – como a diminuição das divisórias que restringem o contato entre os trabalhadores; palestras sobre Qualidade de Vida e cuidados com a saúde; apoio psicológico; implantação de programas e atividades recreacionais ou uma área de convivência, entre outros.

Os benefícios com a prevenção do estresse ocupacional relacionam-se diretamente com o aumento da produtividade e, conseqüentemente, dos lucros. Além, claro, de propiciar uma melhora considerável no ambiente profissional. No Brasil, os principais fatores que contribuem para a demanda excessiva de agentes estressores no trabalho são: redução de mão-de-obra sem redução da quantidade de trabalho; inflação; custo de vida; incertezas no painel econômico nacional; concorrência de empresas com maior tecnologia ou menor preço – tudo isso se reflete na vida da empresa; responsabilidades e atribuições excessivas; falta de apoio.

Fonte: Dr. AIZENAQUE GRIMALDI DE CARVALHO – presidente da Sociedade Paulista de Medicina do Trabalho (SPMT) e membro da Diretoria Executiva da ANAMT (Associação Nacional de Medicina do Trabalho).

Calendário de Datas Promocionais: Um Importante Aliado 365 Dias por ano

A 11ª EXPO BRÍNDICE, uma das maiores feiras de brindes do país, que está ocorrendo no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo, de 27 a 31 de julho, está oferecendo diversas atrações, todas baseadas na tematização escolhida para esse ano: Calendário de Datas Promocionais: Utilização do Brinde o Ano Inteiro.
A escolha das “Datas Promocionais” para tematizar a edição 2004 do evento pretende mostrar aos visitantes que o brinde pode e deve ser utilizado o ano inteiro, já que durante 365 dias são comemoradas mais de 500 datas, como Dia da Secretária, Dia do Médico, Dia da Amizade, Natal, entre muitas outras. E enviar um brinde diferenciado e útil em uma dessas ocasiões funciona tanto para estreitar relações com o seu cliente, como para gerar ainda mais negócios entre vocês.
Durante a EXPO BRÍNDICE, será possível visitar aproximadamente 100 expositores, conhecer cerca de quatro mil brindes diferentes, além de algumas atrações especiais relacionadas ao tema, como um show-room de brindes políticos e um espaço com artigos elaborados para as Olimpíadas.
Além disso, os visitantes poderão desfrutar da Ilha Promocional: um espaço com brindes diversos, criados especialmente pelas empresas expositoras para algumas das principais Datas Promocionais.
Outra novidade desta edição da feira é a parceria entre a Bríndice e a Fundação Pró-Sangue, o maior hemocentro da América Latina que, para homenagear o Dia do Doador de Sangue, 25 de novembro, estará distribuindo, durante o evento, material informativo com o objetivo de incentivar ainda mais a doação de sangue.
Se você ainda não visitou a EXPO BRÍNDICE 2004, não perca tempo !
Aguardamos a sua presença !

EXPO BRÍNDICE 2004 – Feira de Brindes, Produtos Promocionais, Presentes Corporativos & Mídia Extensiva

Data: 27 a 30 de julho
Horário: 3ª a 5ª feira – 14h às 21h
6ª feira – 14h às 19h
Local: Centro de Eventos São Luís
R. Luís Coelho, 323 (Próx. à Estação Consolação do Metrô)

www.expobrindice.com.br para Pré-Credenciamento