Clientela Feminina

Uma recente pesquisa apontou que 86% dos consumidores de redes varejistas são mulheres. Quando o assunto é consumo, compras, elas dominam a situação. Já os homens preocupam-se apenas em adquirir o necessário, além de artigos para carros e máquinas.

A cliente feminina também é a que mais cresce no varejo online. Além da facilidade da compra, que pode ser feita em casa com apenas um click no mouse, as consumidoras dispõem de inúmeras opções, que vão desde CD´s até artigos de vestuário e higiene pessoal. A variedade de produtos, a rapidez e agilidade são alguns dos atrativos que têm levado cada vez mais mulheres à frente dos monitores para efetuarem suas compras.

Em 2003, as vendas pela Internet somaram R$ 1,8 bilhão, e este ano a expectativa é chegar a R$ 3,3 bilhões, segundo estimativas de empresas de consultoria especializadas em vendas pela Internet. E as mulheres são as principais responsáveis por essas estatísticas.

Outra peculiaridade apontada pelas pesquisas: esse nicho, formado por ávidas consumidoras, vem crescendo a cada dia principalmente por causa das jovens. São consumidoras com idades que variam entre 15 e 35 anos, que estão aderindo à praticidade das compras online.

Essa mudança de comportamento no mercado exige que lojas e vendedores mantenham-se atualizados com o novo cenário de consumo, para entender as necessidades desse público e acima de tudo saber se comunicar com a clientela feminina.

Os quatro ou cinco “P” do Marketing!

Pode parecer estranho, mas muitos empresários costumam confundir o termo Marketing com publicidade ou propaganda, que na verdade são dois de seus componentes, suas ferramentas de trabalho.

Marketing é um conjunto de atividades que ajudam a definir e entender um mercado, identificar suas necessidades ou expectativas e criar os elementos necessários para atendê-las dentro de uma relação de ganho para ambas as partes.

O primeiro passo para entender os mecanismos do Marketing é ter consciência de que esse termo compreende quatro “P”: Produto, Ponto de Venda, Promoção e Preço. Traçando, por exemplo, um paralelo: o bom produto deve ser compreendido como as habilidades profissionais de uma pessoa, os cursos que o profissional costuma fazer. Já o ponto de venda deve ser entendido como a forma em que ele se apresenta, por onde ele circula, se freqüenta eventos e feiras do setor de sua área de atuação.

Na verdade, os “P” servem para facilitar a compreensão das diversas frentes que precisam ser atacadas no processo de criação de um produto, composição de seu preço, formas de pagamento, promoção, distribuição e venda.

No entanto, recentemente mais um “P” foi incorporado a esse conceito. Trata-se do P – Pessoas – que foi acrescentado quando as empresas perceberam que este era o componente mais importante do processo de marketing, tanto da parte de quem vende como de quem compra. As pessoas precisam se sentir bem atendidas quando compram e as pessoas (vendedores) devem saber como servir bem.

Se um produto de uma determinada marca deixa a desejar, a empresa pode lançar outro para substituí-lo, mas isso não é possível quando o problema é com um profissional. Se ele errar ou deixar a desejar em seu serviço, o que vai dizer aos clientes insatisfeitos? Que fez um recall de sua forma de atender e agora está lançando um novo atendimento? Por isso o “P” de pessoas é um dos mais importantes dentro das empresas.

O vendedor e a comunicação!

Você já parou para pensar que o vendedor da sua empresa precisa saber falar? Claro que ele sabe falar, mas será que está fazendo da maneira correta? Não adianta apenas falar, ele precisa saber se comunicar.

Essa interação que ocorre entre vendedor e cliente é fundamental para efetuar a venda. Por isso, ele precisa falar com desenvoltura, apresentar os produtos com segurança na voz, mostrando que sabe do que está falando e conhece muito bem o que está vendendo.

O vendedor precisa saber transformar sua fala, suas palavras em instrumento de persuasão, motivação e inspiração, e não de mera informação.

Então, não adianta um vendedor conhecer perfeitamente um produto se não consegue falar da melhor forma sobre ele, assim como também não adianta ter um vendedor que se expressa perfeitamente com seus clientes, se não sabe transmitir as informações corretas sobre seus serviços.

Conhecer bem o produto vendido e saber comunicar-se são passos que andam juntos na arte da venda. Então, aproveite para analisar sua equipe de vendas e descubra se eles andam sintonizados com esses pontos fundamentais da estratégia de vendas adotadas em muitas empresas.

Dicas valiosas para o Bom Atendimento

Qual empresa não gosta de saber que seus clientes estão satisfeitos? Clientes satisfeitos significam retorno garantido: eles voltam a comprar e ainda fazem valiosas indicações da sua empresa para novos clientes.

E por que atender bem? Porque inúmeras pesquisas apontam que: 70% dos clientes que deixam de comprar os produtos de uma determinada empresa o fazem pelo fato de não terem sido bem atendidos.

Então, para sua empresa não fazer feio em nenhuma circunstância e continuar vendendo bem, tome nota dessas dicas valiosas para um bom atendimento:

• Saiba tudo sobre o seu produto: conhecer o produto representa transmitir segurança e competência aos clientes;
• Seja Receptivo: Demonstre o quanto ele é importante, trate-o sempre com gentileza, educação e sorriso nos lábios;
• Esqueça os preconceitos: todos os clientes são importantes, por isso evite julgamento antecipado e preconceituoso;
• Fique atento ao pedido do cliente: preste atenção às necessidades do seu cliente, procurando ser acima de tudo atencioso e simpático durante todo o processo de venda;
• Ações Positivas e Iniciativa: mostre-se disposto a buscar as soluções para o seu cliente. Evite dizer que determinada situação não é de sua responsabilidade, porque essa atitude pode transmitir insegurança ao cliente.

Anote essas regras e Boas Vendas!

Empresa x Cidadania

Há muito tempo que instituições internacionais e nacionais estão trabalhando em prol da cidadania empresarial, mas ao contrário do que muitos pensam, ela não se restringe apenas às atividades filantrópicas, mas também à conduta interna adotada em relação aos próprios funcionários e colaboradores da empresa.

As organizações devem manter uma conduta ética em relação aos seus trabalhadores e o respeito aos direitos humanos. A Norma de Responsabilidade Social estabelece padrões de comportamento e relacionamento também no âmbito interno das empresas e abrange os seguintes itens: trabalho infantil, trabalho forçado, saúde e segurança, liberdade de associação e negociação coletiva, discriminação, práticas disciplinares, horas de trabalho, compensação e sistema de gerenciamento, devendo ser aplicada em pequenas ou grandes empresas e até mesmo por organizações do setor público.

As empresas que adotam os projetos sociais e filantrópicos podem inclui-los no plano de atividade do projeto de implantação da AS 8000 (primeira norma internacional de responsabilidade social). O Brasil já é o terceiro país com maior número de empresas certificadas, comprovando a preocupação dos nossos empresários com a qualidade de vida e bem-estar de seus funcionários e da comunidade em geral.

Ao fazer parte desse ideal, além de contribuir com a melhoria contínua das condições de trabalho em nível global, a empresa conquista também um fortalecimento de sua imagem, bem como a motivação de seus funcionários e colaboradores. Pense nisso e faça a sua parte!