As 20 expressões mais usadas na área de gestão de pessoas
Constantemente, palavras "importadas" de diferentes segmentos invadem os escritórios e a rotina dos executivos e uma das maiores “saias justas” que um profissional pode passar é não entender o que está sendo discutido em uma reunião de negócios. Muitos fingem que entendem, até discorrem sobre o tema e acabam fazendo comentários totalmente equivocados. Outros, ouvem e ficam quietos por vergonha de admitir que não sabem o que está sendo falado.
Desconhecer algumas expressões não significa estar ultrapassado, mas estar atualizado e antenado com as novidades passa a ser pré-requisito importante para a ascenção profissional de qualquer executivo. João Pedro Caiado, presidente da Human Development Organization International, especialista em serviços de headhunter e coaching, diz que para se manter atualizado sobre os termos e acompanhar a velocidade das informações, pesquisa e leitura são fundamentais. "O profissional deve acompanhar as mudanças e estar antenado às novidades para não se expor negativamente em reuniões importantes", afirma o consultor.
Para auxiliar os profissionais neste assunto, o especialista conversou com executivos de diversas áreas e relacionou os 20 principais termos que um profissional necessita conhecer:
1. COACH – facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe, departamento, empresa, etc.) que atua como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento etc.);
2. EMPOWERMENT – dar poder ao grupo/equipe;
3. BENCHMARK – (marcos referenciais) – processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos, etc, comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam, em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho "melhor da classe", não sendo necessariamente concorrentes;
4. E-PROCUREMENT – utilização da Internet para automatização dos processos de compra e gestão de bens e serviços necessários à atividade da empresa;
5. HOUSEKEEPING – técnica para iniciar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa;
6. ON THE JOB – No dia-a-dia do trabalho. Ex: treinamentos on the job. Utilizar a rotina, dentro das tarefas práticas de um indivíduo sem levá-lo para a sala de aula. Como um estágio prático supervisionado diretamente;
7. TEAM BUILDING – dinâmica de grupo em área externa, na qual os participantes são expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, as quais são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada;
8. DOWNSIZING – redução dos níveis hierárquicos em uma organização, com o objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção;
9. JOIN-VENTURE – associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica;
10. MARKET SHARE – participação no mercado;
11. OUTPLACEMENT – investimento de uma empresa na recolocação de ex-funcionário em outra organização;
12. OUTSOURCING – terceirização de todas as atividades que não fazem parte do negócio principal de uma empresa;
13. TURNOVER – rotatividade, movimentação, giro, circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável em curto prazo, vendas;
14. CORE BUSINESS – relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz;
15. B2E – BUSINESS-TO-EMPLOYEE – relação entre a empresa e o funcionário;
16. BUDGET – porcentagem do faturamento da empresa destinada a ações de MKT, vendas, novos negócios, etc;
17. KAIZEN – processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos;
18. ABSENTEÍSMO – do francês absentéisme, derivado do inglês absenteeism, de absentee, ou pessoa que falta ao trabalho, à escola etc. Que vive ou está, via de regra, ausente;
19. JUST-IN-TIME – metodologia com base nas pessoas, cuja filosofia é eliminar tudo aquilo que não adiciona valor ao produto. O objetivo é fornecer exatamente as peças necessárias, nas quantidades necessárias, no tempo necessário.
20. STOCK OPTIONS – incentivo que permite aos funcionários comprarem ações da empresa em que trabalham por um preço abaixo do mercado.
Fonte: João Pedro Caiado – consultor em recursos humanos, e especialista em serviços de headhunter e outplacemente