Empresas Criativas Superam as Demais em Produtividade, Sucesso e Longevidade.

A questão fundamental é: COMO SE TORNAR UMA EMPRESA CRIATIVA?

As respostas (pessoas criativas sempre buscam mais de uma resposta “certa”) para este questionamento encontram-se dentro de cada empresa, e são percebidas quando se criam caminhos que incentivem e facilitem a comunicação interna e o fluxo de idéias e ações inovadoras. Estes caminhos não são fáceis de serem identificados e menos ainda de serem trilhados, pois ainda nos deparamos com paradigmas dentro das empresas que inibem a expressão do pensamento criativo.

Afirmar que a CRIATIVIDADE hoje representa um fator de longevidade e sucesso para a maior parte das empresas não é mais novidade. Contudo, por incrível que pareça, podemos comparar a criatividade à água, ao ar, e à eletricidade, elementos que tendemos a valorizar quando sentimos sua falta. Enquanto estão aí disponíveis, se tornam tão integrados ao nosso dia-a-dia que nem nos damos conta de sua preciosidade. Mas, basta faltar energia elétrica por algumas horas e temos o caos na cidade. Basta ficarmos alguns instantes sem ar e entramos em pânico, pois dele depende nossa sobrevivência.

A criatividade também está disponível para pessoas e empresas, mas ainda há muito que se fazer a respeito, para que ela receba o valor e o espaço que merece. Apesar de todos os livros, cursos e matérias sobre este assunto, temos inúmeros mitos para derrubar, bloqueios para superar e espaços para conquistar. O lado positivo desta história é que empresas e profissionais estão cada vez mais interessados em compreender e aprofundar este tema, pois perceberam que realmente temos um “universo de possibilidades” a ser descoberto e explorado.

“Se tivesse que definir a sociedade pós-industrial de outra maneira, eu a definiria como sociedade criativa. Nenhuma outra época teve um número tão grande de pessoas com cargos criativos: em laboratórios científicos e artísticos, nas redações dos jornais, equipes televisivas e cinematográficas, etc. São milhares e milhares de pessoas.” Domenico De Masi

“Para levantar novas questões, novas possibilidades, para tratar problemas antigos de uma nova maneira, é necessário imaginação criativa e isto representa o verdadeiro avanço científico.” Albert Einstein

“A criatividade não é atributo apenas de artistas e cientistas. Em maior ou menor grau, ela é inerente ao ser humano. Se algumas pessoas desenvolvem o seu potencial criativo e outras não, isso se deve a um fator primordial: o prazer de pensar. Para alguém criativo, ter uma boa idéia é, antes de tudo, agradável e gratificante.” – trecho da matéria: “A idéia que mudou minha vida” de autoria de João Gabriel de Lima, publicada na revista Veja (edição 1800 de 30/04/2003).

“Quem quiser inovar precisa ser, ao mesmo tempo, teimoso e flexível. O difícil é saber quando ser um ou outro.” Jeff Bezos (fundador da Amazon).

“É impossível definir criatividade, assim como não se define genialidade. O estudo dos grandes criadores revela dois fatos. O primeiro é que ninguém cria do vácuo. Todas as civilizações evoluem de sociedades anteriores. Também ninguém vira um grande criador por sorte. Todo ato criativo, mesmo quando ele surge num lampejo, é fruto de muito trabalho, estudo e conhecimento.” – Paul Johnson em entrevista intitulada “O motor do mundo” – revista Veja (edição 1962 de 28/06/2006)

“Inovar tornou-se vital para empresas de qualquer porte ou setor. De acordo com 90% de mais de 900 altos executivos entrevistados pela consultoria internacional de estratégia BCG, o crescimento orgânico dos negócios só é possível hoje com transformação de novas idéias em boas mercadorias. Companhias que não inovam selam uma sentença de morte.” – revista Exame (23/11/2005 – edição 856)

"O Brasil é um país criativo e seu amor por atividades descentralizadas deve ser transformado em sua maior riqueza", disse Nicholas Negroponte, um dos fundadores do MIT Media Lab em entrevista originalmente publicada no site Magnet (em 09/10/03)

É comum ouvirmos que o “Brasil é um país com um povo criativo”, mas infelizmente, grande parte deste potencial tem sido mais direcionado para o “jeitinho brasileiro” do que para o crescimento, desenvolvimento, progresso e sucesso de nossas empresas. Não que não tenhamos empresas criativas, longe disso. Elas existem e estão aí para comprovar a importância da CRIATIVIDADE e da INOVAÇÃO no mundo empresarial. Mas temos ainda um número imenso de empresas que podem ampliar ou até começar a fazer uso deste potencial latente.

Ao trabalhar com workshops de CRIATIVIDADE percebe-se que muitas pessoas precisam de espaço para expressar seus potenciais latentes, o que nos faz ter a certeza de que: O SER HUMANO NASCE CRIATIVO e quando esta criatividade encontra espaço, ela se manifesta prontamente. O que nos falta é mais fácil conseguir, pois precisamos:

1) Permitir que as pessoas voltem a se conectar com suas vertentes criativas (nascemos criativos, mas tendemos a bloquear o acesso à nossa criatividade).

2) Demonstrar que é possível direcionar os talentos criativos para as mais variadas áreas dentro da empresa, indo muito além das áreas de Marketing, Publicidade e Criação de Produtos, passando por todos os setores onde haja demanda de inovação, solução de problemas e melhoria contínua.

3) Criar o clima favorável para que as pessoas percebam quando é o momento de perpetuar o que já está padronizado e funcionando e quando é o momento de buscar e oferecer novas saídas, idéias e soluções. Algumas empresas incluíram em sua rotina de trabalho momentos inteiramente dedicados à expressão criativa (ex. 15 a 30 minutos, uma vez por semana), para que este potencial esteja constantemente estimulado e fortalecido.

4) Aprender a lidar com os erros de forma mais efetiva e funcional, como foi muito bem colocado por Richard C. Whiteley no livro Ame seu Trabalho: “O importante é lidar com os erros de forma que você tanto minimize o impacto deles, quanto MAXIMIZE o que aprende com eles”, Só uma postura mais madura diante dos erros permitirá que as pessoas ousem mais, se expressem com mais confiança e, assim, alcancem resultados inovadores, sem medo de reprimendas.

5) Abrir espaço para expressão com canais de comunicação menos burocráticos e que ofereçam constante feedback sobre as sugestões oferecidas pelos colaboradores, explicando inclusive o motivo de determinadas idéias terem sido adiadas ou rejeitadas. Parece bobagem, mas existe um certo ressentimento por parte dos funcionários causado pela displicência em relação às sugestões que fazem, a falta de reconhecimento e, o que é pior, a apropriação indébita de suas idéias por terceiros que ganham o mérito e os deixam sem nada. Estes são pontos que merecem atenção especial, pois podem fazer com que programas para fortalecimento da Criatividade percam sua credibilidade.

Estes são apenas alguns dos pontos a serem trabalhados pelas empresas interessadas em fortalecerem seu “Capital Criativo”. Na verdade, este é um processo de contínua evolução, que torna-se cada vez mais estimulante, pois quanto mais a Criatividade é posta a prova, mais ela flui e mais amplia nosso “Universo de Possibilidades”.

Fonte: Mônica Landim

De Novo Outra Reunião

Esta parece ser uma exclamação muitas vezes repetida por várias pessoas nas empresas atualmente. Mas, o que isto quer dizer? Já foi diferente no passado? Hoje se faz mais reuniões nas empresas do que há 20 anos? Provavelmente a resposta a estas perguntas é sim.

No início, demoramos um pouco para entender que as transformações organizacionais recentes apontavam para modelos de organização mais participativos, que enredavam pessoas e áreas nos processos internos de uma forma muito diferente de 20 anos atrás. Diante desta incompreensão, as reuniões que decorriam destes modelos foram alvo de inúmeras críticas e de supostas regras de funcionamento adequado. Como se elas fossem o mal, cursos, dicas, receitas foram criadas para que se tornassem mais eficientes. Na verdade, esta nossa cegueira era simplesmente uma forma refinada de resistência à mudança, pois a transformação era inevitável, estávamos lidando apenas com um sintoma.

O fato é que a diminuição da hierarquia, o redesenho de processos, as estruturas matriciais, o enxugamento em geral, trouxe uma nova forma de articular e envolver os atores organizacionais nos processos de trabalho.

Quais são, afinal, as características destes modelos em relação aos impactos que trazem ao comportamento humano?

– São mais amigáveis ao trabalho em equipe em detrimento do trabalho individual;
– Preocupam-se igualmente com o comportamento eficiente e o eficaz;
– Trazem mais conflitos ao cotidiano, porque aumentam a interação entre pessoas e áreas;
– Apostam na cultura da participação e do envolvimento das pessoas;
– Propõem uma compreensão de processo e não somente a funcional e ou hierárquica;
– Exigem visão sistêmica de todos.

Diante deste quadro, as reuniões devem ser encaradas como um espaço e um tempo privilegiado para se fazer as necessárias articulações entre os trabalhos de todos os presentes, para se conseguir o apoio formal de uns ao trabalho de outros, para troca de informações importantes, para o estabelecimento de prioridades, para a busca de consenso diante de interesses legítimos que precisam ser negociados, entre tantas outras finalidades.

Hoje, chegar a uma reunião com a sensação ou a idéia de que ela é desnecessária e burocrática, pode levar a equívocos e retrabalhos posteriores. Mais do que isso, ela é a principal forma de se trabalhar hoje em dia: a reunião é o trabalho. É ali o palco para se decidir avanços e formalizar etapas, envolver outros e avaliar progressos, estabelecer alianças e celebrar pactos.

Isto não quer dizer que não se tenha que tomar alguns cuidados com sua condução, seu funcionamento interno e a freqüência com que acontecem. Mas como se pode perceber, este é apenas um aspecto menor da questão, pois a partir do momento que pessoas se conscientizem da sua importância, as reuniões se transformam em trabalho, apresentam-se como vitais ao trabalho de todos e começam a receber, espontaneamente, a contribuição dos participantes para seu funcionamento eficiente. Regras não resolvem este problema, mas a consciência das pessoas sim.

Nas reuniões trabalha-se articulado no coletivo, em equipe, que é o formato privilegiado do trabalho nas empresas de hoje. Por isso exigem dos participantes um repertório de comportamento interpessoal diferenciado. Este sim é o problema.

Aqueles que não contam com este repertório podem complicar o desenrolar normal de uma reunião. Estamos nos referindo a um grupo de competências essenciais ao desempenho eficaz em modelos de organização do trabalho e de gestão que privilegiem o trabalho coletivo. Estas ficam mais visíveis quando se está, por exemplo, em uma reunião:

– Administrar conflitos entre áreas e pessoas e construir soluções negociadas;
– Estabelecer pactos de planejamento e execução de projetos comuns;
– Saber ouvir;
– Lidar com pessoas de comportamento difícil;
– Superar questões menores e individuais em nome do objetivo comum e coletivo
– Assertividade;
– Compor com as diferenças individuais;
– Estabelecer consensos;
– Incentivar comportamentos adequados, inibir inadequados;
– Reconhecer opiniões diferentes e, eventualmente, melhores do que as próprias;
– Focar as discussões em aspectos profissionais, tentando isolar os pessoais;
– Incentivar as complementaridades de competências entre todos;

Pode-se ir mais adiante, mas esta amostra parece suficiente. É claro que se trata de um repertório muito diferenciado e sofisticado, porém isto se deve à complexidade vivida e experimentada por todas as pessoas nos ambientes organizacionais contemporâneos. Visto por esta ótica, uma reunião se transforma também em um ótimo espaço e tempo de desenvolver pessoas, portanto mais um motivo para ser freqüentada. Nelas, estas competências são utilizadas e exercitadas com maior freqüência e profundidade, e obviamente levando reflexos ao cotidiano, onde são indispensáveis.

Fonte: Luis Felipe Cortoni – professor da Fundação Vanzolini USP e sócio-diretor da LCZ Desenvolvimento de Pessoas e Organizações

Felicidade no Trabalho

Todos nós sabemos a importância de convivermos em um ambiente de trabalho saudável. E uma pesquisa realizada por um jornal americano, o “Gallup Management Journal”, confirmou essa teoria. O estudo apontou que um bom relacionamento com o gestor ou chefe, aumenta a felicidade e contribui para um maior engajamento dos trabalhadores. Quanto melhor a relação com os superiores, mais os funcionários tendem a se comprometer com as tarefas.

O “Gallup Management Journal” avaliou trabalhadores norte-americanos para pesquisar sua percepção de como a felicidade e o bem-estar afetam seu desempenho no trabalho. A pesquisa foi reveladora. Para 77% dos funcionários engajados, os supervisores têm um papel crucial no bem-estar e no envolvimento do funcionário.

Os dados mostraram, ainda, que 45% dos trabalhadores engajados disseram que uma boa parte de sua felicidade vem da vida profissional, contra apenas 19% dos desengajados e 8% dos ativamente desengajados. Tais resultados mostram uma relação direta entre a felicidade do funcionário e o desempenho no trabalho.

O estudioso do comportamento humano e palestrante Carlos Hilsdorf, explica como alguns atos interferem diretamente em nossas ações e na forma como agimos e interagimos no ambiente.

“Por felicidade no trabalho devemos entender a obtenção freqüente de momentos de prazer e alegria dentro do universo de pressão que caracteriza o ambiente corporativo. Nesse contexto, o prazer em aprender e relacionar-se com as demais pessoas da equipe e da empresa são fundamentais. A obtenção deste prazer e desta alegria são resultantes de uma gestão de pessoas inteligentes, incluindo uma atenção especial ao clima e atmosfera organizacional", argumenta.

Para Hilsdorf, um bom ambiente de trabalho está relacionado diretamente a uma boa liderança. “Um bom líder torna o trabalho uma fonte de prazer e de realização profissional e pessoal, além de adaptar as práticas organizacionais às constantes mudanças de cenário. Cabe às lideranças o papel estratégico de estabelecer o clima e atmosfera necessária para que ocorram as mudanças organizacionais, buscando eliminar todas as barreiras que fortalecem a resistência à mudança, tão característica do comportamento humano”.

Empresas que compreendem as interligações entre o estresse do trabalhador e sua saúde e bem-estar podem ajudar seus funcionários a gerenciarem o estresse e encontrarem o equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional. Quando isto é posto em prática, a produtividade e o comprometimento melhoram consideravelmente.

Fonte: Carlos Hilsdorf – economista, conferencista e profundo pesquisador do Comportamento Humano. Consultor e Autor do sucesso editorial “Atitudes Vencedoras” (editora Senac SP), que já está em sua 10ª edição e foi eleito pela revista “Veja” como uma das melhores obras do gênero.

Pesquisas Apontam que Empreendedorismo está Ligado à Genética

Vivemos em um mundo onde a economia é parte fundamental para qualquer um. E há muito tempo já se sabe que sem empreendedores a economia não se desenvolve, pois são os dínamos que movem não só o próprio ganho, mas o ganho financeiro de todos.
Em 1734, Richard Cantillon, no livro Pioneer of Economic Theory, já propunha que “em um sistema de mercado, antes que algo seja finalmente vendido, é necessário que seja fabricado, transportado, estocado e alguém precisa assumir o risco que há nestas operações”. Mas, quantos de nós estamos dispostos a assumir riscos financeiros? E mais, quem banca a energia para aproveitar, de fato, apenas algumas das inúmeras oportunidades que sabemos que existem num país em franco desenvolvimento? Quem de nós costuma imaginar cenários futuros com tantos detalhes que é possível convencer as pessoas à volta de que são perfeitamente possíveis?
Os seres humanos são seres bio-psico-sociais e, portanto, quase tudo o que nos ocorre se apóia num composto de fatores. Em um estudo realizado para o MEC no ano de 2000, foram selecionados 72 estudos sobre empreendedores. A maioria deles tinha por objetivo identificar as atitudes e comportamentos de uma pessoa que fazia grande diferença, com sua atuação, na economia regional em que participava. Depois, em 2001, foi realizada uma pesquisa com 1200 entrevistados, dos quais foram selecionados 188 perfis de pessoas que haviam tornado reais grandes empresas e apresentavam um perfil diferenciado em relação a todos os outros.
Até aquele momento, nos muitos estudos realizados, foram identificados aspectos de como estas pessoas captam, organizam e projetam as informações. Como se motivam ou porque se motivam e, principalmente, como se comportam e agem estas pessoas que realizam mais do que os outros.
A partir de agora sabemos mais. Um estudo realizado por cientistas britânicos e norte-americanos, do qual Scott Shane, professor da Weatherhead School of Management, foi co-autor, acompanhou a personalidade empreendedora em 1266 pares de gêmeos. Entre eles, havia 609 pares de gêmeos uni vitelinos (idênticos geneticamente) e 657 pares de gêmeos não–idênticos (com metade da semelhança genética). Comparando a condição empreendedora entre gêmeos idênticos e não-idênticos, foi possível identificar a importância dos fatores genéticos isolando-os dos fatores ambientais para que se formassem as pessoas com maior capacidade de realização.
Entre os gêmeos idênticos, a taxa de propensão a tornar-se empreendedor é de 48%. Quase a metade das possibilidades de um indivíduo para se tornar um empreendedor se deve a fatores genéticos.
Este estudo abre caminho para prosseguir e identificar os genes específicos envolvidos em ser um empreendedor. O neurologista Joe Tsien, da Universidade de Princeton, Estados Unidos, alterou um gene batizado de NR2B, no DNA de camundongos (que têm 92% da carga genética igual à da raça humana). Tsien conseguiu modificar a capacidade dos roedores em encontrar soluções para problemas – o que chamaríamos, quando nos referimos a humanos, de memória e inteligência. Em um teste realizado em um labirinto, no qual os camundongos normais levavam em média três minutos para encontrar comida, os que tiveram o NR2B duplicado precisaram de apenas 42 segundos e os que tiveram o gene retirado só encontraram a saída depois de nove horas. O gene parece ser parcialmente responsável pela capacidade de sobrevivência em ambientes hostis ou de mudanças bruscas. A hipótese de que todos os realizadores possuam uma capacidade maior do gene NR2B pode ser levada em conta.
Este é só um dos apoios de nosso contexto, o aspecto biológico. Ele provavelmente ampara muitas das personalidades realizadoras que conhecemos e que vão de Abílio Diniz à Ivete Sangalo. Mas acredita-se que há míseros 3 a 3,5 % da população aproximadamente que apresenta de forma inata este perfil. Do quê nos serve?
Deve servir, justamente, para que se possa compreender que é preciso melhorar as condições que se têm para enfrentar desafios e tomar iniciativa nas realizações. Para que, sabendo o quanto os riscos, a visão futura e a iniciativa constroem as realizações, consiga-se compreender os outros apoios dos quais somos formados e então trabalhar neles.
Em um trabalho realizado com 149 donos de negócios, pelo período de um ano, no qual se utiliza o caderno OR, foram obtidos os surpreendentes ganhos empresariais (em média) entre eles: o número de funcionários aumentou 21,83%; o faturamento das empresas aumentou 34,5%; o número de clientes cresceu 20,12%; a retirada mensal do sócio elevou em 21,16%.
No comportamento de Roberto Carlos, Antônio Ermírio e Romero Brito, entre outras personalidades empreendedoras do Brasil, há uma condição comum que de fato lhes ajudou: não foram suas relações ou seu berço, mas, sim, uma forte capacidade de definir seu futuro e, com o impulso dessa visão, determinar e trabalhar nos passos que precisavam ser dados para atingi-lo. É a orientação que se dá para os esforços, que todos fazem, que muda o resultado. Essa gente que faz a diferença só tem um segredo, orienta-se para os resultados naturalmente, tem um caderno OR dentro da própria cabeça.
Fonte: Luiz Fernando Garcia – consultor, especialista em manejo comportamental, empreendedorismo e negócios.

Cartões de Visita Criativos Garantem Maior Visibilidade no Mercado

Nos encontros de negócios, em feiras ou em qualquer outro evento, os cartões de visita são uma ferramenta sempre importante. Com as informações básicas sobre a empresa e/ou profissional, eles podem ser a garantia de que aquele primeiro encontro renderá bons frutos futuramente, principalmente quando pensamos que é realmente a chamada primeira impressão que costuma ficar.

Nos últimos tempos, os cartões de visita sofreram algumas modificações, mas o objetivo permanece o mesmo: deixar com a pessoa de interesse uma fonte de contato e lembrança. Por questão de segurança, muitos profissionais, principalmente aqueles que ocupam altos cargos nas empresas, deixaram de colocar algumas informações junto ao nome, assim como o endereço. O cartão atual tem apenas a logomarca, o nome e o telefone, que normalmente é o número da central geral. Mas, mesmo assim, muitas pessoas ainda optam pelos cartões tradicionais, com todas as informações escritas.

Assim como acontece com as embalagens, a fachada da empresa e o próprio produto, a qualidade visual e o material de um cartão de visita podem ser decisivos no contato com um possível cliente. Num evento, uma pessoa pode receber vários cartões e colocá-los no bolso sem nem mesmo olhar. Mas, se ele for bonito ou chamar a atenção por ser diferente, original e criativo, com certeza ela vai acabar lembrando também de quem o entregou.

Aquilo que passamos em um cartão de visitas representa claramente a imagem que as pessoas terão da nossa empresa. Moderna ou antiquada, atualizada ou retrógrada, limpa ou confusa, completa ou remediada, profissional ou amadora. Tudo estará comunicado nas entrelinhas. Por isso, temos de aproveitar esse primeiro momento de contato para conquistar o cliente já na sua primeira impressão sobre nós e o nosso cartão.

Existem empresas que, apesar de investir muito em propaganda, seus vendedores, para informar o preço, código, nome e telefones da loja para os clientes, rasgam um pedaço de papel e escrevem nele. Eles não dispõem de cartões ou blocos de anotações com o logotipo e as demais informações atualizadas. A imagem concreta que se guarda da empresa é um pedaço de papel rasgado e rabiscado por alguém.

Uma das últimas novidades em cartões de visita é o e-card. Semelhante a um CD, mas no mesmo formato retangular de um cartão, ele permite fazer uma rápida apresentação sobre a empresa, demonstrando modernidade e arrojo. O único problema é que em grande quantidade o custo pode não compensar.

Para quem não deseja investir tanto, mas não pretende perder em termos de visual e funcionalidade, o simples cartão em papel pode resolver o problema. Basta que ele seja diferente dos demais.

Uma logomarca bem trabalhada e aplicada, uma cor incomum e tipologia bem estudada, podem causar tanto efeito quanto um e-card. Também temos de pensar que nem todos os nossos prospects vão se interessar ou ter tempo para abrir o nosso e-card.

Muitos empresários ainda vêem o cartão de visitas como uma forma de propaganda da empresa, colocando tudo o que podem naquele pequeno espaço. Na verdade, ele não é uma propaganda ambulante, mas a porta da entrada, a cara da empresa.

"O cartão de visitas do gerente de marketing destinado à América do Sul era de uma objetividade constrangedora”, lembra. “Só tinha a marca da empresa, o nome dele e o telefone. Sabe o que ele me passou, naquela primeira impressão? Classe e liderança. Refletia exatamente a filosofia da empresa. Clara, objetiva e rica”.

Fonte: Luiz Renato Roble lkk – designer, consultor de identidade e estratégica