As Regras Modernas do Marketing

Com a mudança das estruturas sociais e das formas de comunicação, os procedimentos de marketing e vendas também necessitam de atualização para serem inseridos no novo contexto econômico mundial.

Antes, quando o foco das empresas estava voltado para a geração de necessidades do público, era o fabricante quem definia o produto e o preço. Atualmente, a nova estrutura de mercado aponta para a valorização de cada indivíduo-consumidor, com suas características únicas, obrigando os fabricantes a adaptarem seus produtos e meios de vendas às exigências do público consumidor. É por isso, que a customização de produtos tornou-se uma tendência mundial, e as empresas que pretendem alavancar seus negócios precisam investir em novas estratégias de vendas, baseadas nos mais modernos paradigmas do marketing.

Por muitos anos, as regras de marketing eram baseadas na teoria dos “4 P’s”: Produto, Preço, Ponto de venda e Promoção. As regras atuais são diferentes e substituem os 4 P’s pelos 4 C’s. Cliente, Custo, Conveniência e Comunicação tornaram-se os pilares das vendas. Um dos grandes adventos responsáveis por essa mudança foi o acesso mundial aos computadores e à internet, permitindo que os consumidores pautassem suas escolhas pela conveniência e custo. É por isso que, atualmente, grandes empresas com visão moderna de mercado investem, fortemente, em seus meios de comunicação on-line e no chamado marketing de relacionamento, cujo conceito baseia-se na integração dos clientes com a empresa desde o projeto até o desenvolvimento de processos industriais e de vendas. Ou seja, trata-se de uma estratégia de negócios que visa construir pró-ativamente relacionamentos duradouros entre a organização e seus clientes, contribuindo para o aumento do desempenho e de resultados sustentáveis da empresa.

São muitas as ferramentas usadas para esse tipo de atividade. Thiago Cabrino, especialista em planejamento estratégico e marketing e colunista do Portal do Marketing, afirma que “com o redirecionamento do foco para o relacionamento, as organizações deixaram de lado a questão do marketing de transações, isso porque não visam mais realizar vendas rápidas, mas sim efetuar um contato maior com o consumidor, torná-lo verdadeiramente um cliente”.

Com essa prática, as empresas devem ser organizadas para planejarem estratégias com a segurança de contar com um público fidelizado. Além disso, usar as novas tendências de marketing a favor da evolução da marca é uma das maiores qualidades da empresa moderna.
Jornalista: Talita Quirino

Aumente suas vendas com o marketing on-line

Um dos mercados que mais se destaca no cenário nacional é o de vendas on-line. A expectativa preliminar da e-bit, empresa de pesquisa especializada em e-commerce, é de um aumento nominal de 20% a 25% para as vendas na web ao longo deste ano, o que deve levar o setor a registrar um faturamento próximo a R$ 10 bilhões.
Para aqueles que pretendem investir em e-commerce, por exemplo, o capital inicial costuma ser razoavelmente baixo, e o retorno rápido. Informações que têm atraído um sem número de lojas para internet. Do outro lado da “tela”, os usuários também estão mais estimulados à compra via internet, principalmente após o advento dos sistemas de segurança mais sofisticados, que mitigaram o receio do consumidor de utilizar o cartão de crédito ou dados bancários na rede. Hoje, inclusive, o cliente reage contra a empresa que não oferece essa opção, optando por sites exclusivamente seguros.
Estratégias para o mercado on-line.
Um programa de marketing focado na geração de demanda de vendas on-line requer, além de uma detalhada análise, pelo menos três procedimentos para atingir o público-alvo. Esse conceito defendido por Nori Lucio Jr., fundador da brandME, agência especializada em planejamento estratégico, aborda etapas fundamentais: estímulo por meio de ações promocionais, descontos ou sorteios; produtos ou serviços vinculados à empresa para que os clientes identifiquem quem está mandando e o quê é oferecido; anúncios explícitos, claros e compreensíveis. Além disso, a clareza e precisão do plano de marketing e comunicação da empresa são importantes para a conquista de melhores estatísticas de vendas. É fundamental saber como articular o conteúdo dos portais e e-mails para que seja atraente e eficiente para o cliente.
Por meio de um conteúdo bem articulado e infraestrutura de tecnologia de informação flexível, portátil e móvel, ofertas diárias podem ser criadas para diversos grupos de clientes. Informações relacionadas à marca, identidade, promessa de valor e posicionamento da empresa também devem estar bem definidos e acessíveis. Nori Lucio Jr. ainda defende que “com estímulos compreensíveis e significativos, seu público-alvo vai lembrar da marca e acessar seu site”. Ele observa que, além disso, o cliente também é estimulado a cadastrar-se para receber e-mails de outras promoções, tornar-se membro do programa de afinidade, interagir com a empresa quando solicitado, reclamar das deficiências, sugerir mudanças e propor alternativas.
Até o presente momento, a única mídia que permite esse tipo de interação é a internet. Por esse motivo, os especialistas afirmam que os investimentos em canais de relacionamentos, sites, portais e e-commerces devem ser prioridade para as empresas que visam evoluir no mercado. Para os especialistas, inclusive, a internet é um canal de vendas tão ou mais efetivo quanto os canais de vendas tradicionais. E se o cliente observar que a empresa não evolui a ponto de renovar seus canais de vendas, ele muda de fornecedor.
Algumas dicas auxiliam na consolidação de um canal de marketing on-line. Uma delas é registrar o site nas principais ferramentas de busca da internet (estudos afirmam que a maioria dos usuários de internet busca o endereço de um site por meio de pesquisa na própria internet). Outra, mais decorrente, é tornar-se líder – e, portanto, referência – em conteúdo sobre algum assunto específico, pois isso retroalimenta a cadeia, atraindo clientes e fazendo com que empresas relacionadas ao tema procurem o site para anunciar. A última dica, muito afinada com os grandes empreendedores, é sempre estar atualizado, sem medo de ousar e inovar, moldando os negócios conforme as exigências do mercado. Isso é fundamental neste contexto econômico contemporâneo extremamente dinâmico e sintonizado ao grande fluxo de informações e mídias.
Jornalista: Talita Quirino

Brinde: Presente no Mundo Inteiro

Ao visitar a EXPO BRÍNDICE 2008, o público irá conferir a universalidade do brinde, uma ferramenta de marketing capaz de emocionar nos cinco continentes.

De hoje a 25 de julho, acontece a 15ª EXPO BRÍNDICE – Feira de Brindes, Produtos Promocionais, Presentes Corporativos & Mídia Extensiva, maior feira exclusiva de brindes da América Latina, no Centro de Eventos São Luís, em São Paulo.

Cerca de 120 empresas estarão apresentando as últimas novidades em brindes e produtos promocionais a um público seleto, formado por profissionais dos departamentos de marketing, compras, RH, entre outros, das principais empresas e agências do país. Durante os quatro dias do evento, mais de 8 mil pessoas devem passar pela EXPO BRÍNDICE 2008, que entre as novidades deste ano oferecerá mais um pavilhão de expositores, o que representa uma ampliação de praticamente 15% no espaço destinado aos participantes e, consequentemente, nas novidades apresentadas aos compradores de brindes.

Para a edição 2008, a EXPO BRÍNDICE apresenta a concepção de que o Brinde está presente no mundo inteiro e emociona as pessoas, independente de sua cultura, etnia ou localização geográfica, através do tema: “Brinde: Presente no Mundo Inteiro”.

Brasil, Austrália ou Japão, em qualquer que seja o país ou continente, o brinde provoca o mesmo efeito: um magnetismo capaz de emocionar o consumidor, independente de sua cultura, origem ou idioma. A linguagem visual remetida pelo brinde é mais forte do que uma mensagem oral, verbal, ou escrita.

Ao receber um brinde, a sensação imediata gerada pela surpresa estimula sentimentos como alegria, satisfação, emoção e fascínio, além de aguçar os sentidos. E são esses anseios positivos que remetem o consumidor diretamente à marca da empresa que lhe ofereceu o presente. Portanto, a empresa que utiliza produtos promocionais em suas campanhas conquista o consumidor pela boa impressão que causa ao lhe surpreender com brinde.

Afinal, o brinde é um presente enviado pelas empresas como ferramenta de marketing para complementar suas campanhas e reforçar sua imagem institucional, além de fomentar vendas. O produto promocional está atrelado diretamente às ações promocionais, seja durante a degustação em um ponto de venda ao envio em datas comemorativas.

Sendo assim, em qualquer país do mundo, ao receber um brinde, o consumidor
imediatamente associa a marca nele gravada a um benefício, um presente, enfim, a uma sensação agradável e marcante. E isto tudo gera uma constante fidelização entre marca e consumidor.

Além do tema, os brindes ecológicos também serão destaque na 15ª EXPO BRÍNDICE. Após a proclamação pela ONU de 2008 o Ano Internacional do Planeta Terra, a preocupação de todos os setores da economia e da sociedade com a questão da sustentabilidade vem crescendo substancialmente. No entender de Luiz Roberto Salvador, organizador da EXPO BRÍNDICE 2008 e diretor da Bríndice, os brindes ecológicos deverão representar uma fatia substancial dos negócios da feira, cerca de 30%. Essa tese pode ser comprovada pelo fato de que pelo menos 40 dos 120 expositores da EXPO BRÍNDICE 2008 estarão apresentando produtos ecologicamente corretos.

Visite a EXPO BRÍNDICE 2008 e confira o magnetismo exercido pelo brinde em todo o mundo!

220 Anos Depois, a Volta da Escravidão: a Escravidão Digital

Oficialmente, a escravidão foi abolida no Brasil pela Lei Áurea em 13 de maio de 1888. Porém, 220 anos depois, vivemos um outro tipo de escravidão: a escravidão digital. A escravidão digital não é oficial, mas é psicológica. As pessoas sentem medo de perder o crédito em seus serviços caso não consigam responder a um e-mail no final de semana, em um feriado, ou até nas férias.
Um amigo recentemente se deparou com o seguinte problema: recebeu, em uma bela manhã, um e-mail dizendo que há três dias um outro funcionário aguardava uma resposta dele, e que, por isso, o projeto estava parado. Detalhe: esse e-mail foi recebido segunda-feira pela manhã, e o primeiro e-mail com a pergunta foi disparado sexta-feira às 20h, após o expediente.
As pessoas estão cada vez mais impacientes com o tempo de resposta. Disparam um e-mail com uma dúvida e, depois de 10 minutos, já vem um segundo e-mail perguntando por que você não respondeu o primeiro!
Se você se programa para viajar no final de semana, o seu chefe logo lhe pergunta: “Você vai estar com o celular? Tem Internet aonde você vai? Você vai levar seu notebook?”.
Se não bastasse tudo isso, já existem serviços que mostram em um mapa a sua localização rastreando seu celular. Não é um serviço totalmente preciso, pois não é um GPS. Porém, é precisão suficiente para saberem o bairro em que se encontra e se pode se deslocar para a empresa para resolver um problema urgente.
Os smartphones agravaram o problema, porque agora você não pode nem mais dar a desculpa de que não levou o notebook ou que não havia micro no local aonde você foi. Afinal, você pode baixar seus e-mails em seu celular.
Algumas pessoas estão viciadas nestas ferramentas e não conseguem ficar sem consultar o e-mail em seu smartphone. Levam-no para a praia, para a casa de campo, para o clube, enfim, para onde forem.
Em seus quadros mais graves, algumas pessoas ficam irriquietas, suam frio, sentem-se inseguras pelo fato de não estarem conectadas e não conseguirem ver o e-mail. Alguns hotéis já obrigam seus hóspedes a deixar seu celular na recepção e alguns resorts, inclusive, instalaram bloqueadores de celulares, para evitar que as pessoas entrem com seus aparelhos escondidos!
O barateamento dos notebooks e dos roteadores wireless está contribuindo para proliferar as redes domésticas sem-fio. Um amigo relatou que teve uma surpresa ao entrar em seu quarto, porque havia uma placa de “Proibido Notebook”. Era uma brincadeira de sua esposa, mas que obviamente tinha um fundo de verdade: ele estava trabalhando até altas horas da noite despachando e-mails em sua cama, em vez de fazer coisas mais interessantes.
É impressionante como os hábitos mudaram radicalmente nos últimos anos. Quem tinha, há 15 anos, e-mail, celular e Internet banda larga em casa? Hoje, não vivemos mais sem eles. Esta é a nova realidade. Um mundo onde temos a conveniência e as facilidades trazidas pelas novas tecnologias, mas que, além dos benefícios, trazem os problemas da perda de privacidade e da invasão da vida pessoal com os assuntos de trabalho.
Fonte: Adalton M. Ozaki – coordenador dos cursos de graduação em administração de empresas da FIAP. Atua há mais de 15 anos no setor de tecnologia de informação e atualmente é sócio-diretor da ADF Consulting.

Mais Satisfação, Maior Produtividade

Motivação não é só aumento de salário e promoção.
A motivação é a energia de se fazer mover e se entusiasmar pela ação, defende o palestrante, consultor e professor de MBA da FGV Cláudio Tomanini. E, em busca desta energia, as empresas estão incrementando os investimentos na geração de lucros a partir de funcionários motivados, capacitados e mais satisfeitos. A valorização do capital humano dentro das empresas ganhou visibilidade devido aos resultados relacionados ao aumento da produtividade. Ou seja, as companhias têm percebido que os funcionários precisam fazer parte de todo o processo da empresa e serem valorizados por isso.
“Se as pessoas não se desenvolvem, não têm como ficar motivadas. A motivação passa pela valorização da empresa pelo funcionário, o ambiente e a própria atividade. O trabalho precisa ser desafiador, e como este conceito é individual, o gestor precisa identificar o que é estimulante para cada funcionário”, afirma Cláudio Tomanini, que enumera três necessidades fundamentais para que um funcionário execute suas tarefas com satisfação: realização, relacionamento e poder.
Segundo estudo da Deloitte, a grande maioria das organizações (81%) já adota, por exemplo, programas voltados à melhoria da qualidade de vida de seu corpo funcional. Dentre as principais práticas adotadas estão: cursos e palestras sobre temas diversos (79%); ginástica laboral (71%), horário flexível (28%), massagem rápida-shiatzu (26%) e academia de ginástica (24%).
“Esses benefícios ajudam no investimento do capital humano, mas a empresa não pode parar por aí. É fundamental lembrar que os funcionários não podem ser coadjuvantes no processo de desenvolvimento da companhia, pois eles representam o próprio marketing da empresa e são responsáveis também pelo aumento ou diminuição da produtividade. Por isso, precisa existir dentro do funcionário um sentimento de pertencer à empresa e entender a importância da própria atividade para o seu bom funcionamento. E isso é um tipo de poder importante para as pessoas, independentemente do cargo”, completa Tomanini.

Fonte: Cláudio Tomanini – palestrante, consultor e professor de MBA da FGV.