BMW promove publi-editorial na Trip

Grupo destaca modelo BMW X1 em editorial com conteúdo de quatro páginas da Trip

O BMW Group Brasil publicou o seu primeiro publi-editoral no País, na Revista Trip, edição de abril. A marca questionou aos leitores "Como seria a sua joyrider?" – e o resultado está em quatro páginas da revista.

O projeto BMW Joyride convidou três pessoas que são apaixonadas por dirigir, para ilustrar as imagens. O destino escolhido para ilustrar este foi Paraty. A bordo do Novo BMW X1, Teco Padaratz, 38 anos, bicampeão mundial de Surf; Alex Miranda, 39 anos, sócio da Produtora Trator Filmes, e John Wolthers, 54 anos, Trader de café.

Juntos criaram um diário de viagem único, ilustrando o verdadeiro significado de Prazer. A estratégia da marca é mostrar, por meio da Trip, que conteúdo e publicidade caminham juntos. A confecção do publi-editorial vai de encontro com o perfil e conceito do Novo BMW X1.

Fonte: m&m online

Nestlé presenteia Brasília com Parada Disney

Em comemoração aos 50 anos de Brasília, a Nestlé vai dar um presente para a população: a Parada Disney. Pela primeira vez na Capital Federal, a Parada acontece dia 21/04, às 10 h30, na Esplanada dos Ministérios. A saída será em frente à Biblioteca Nacional, e o final próximo ao Congresso Nacional, num percurso de cerca de 1,8 km.

“Para comemorar o aniversário de Brasília, apresentamos a Parada Disney gratuitamente à população com o objetivo de realizar o sonho de crianças e adultos que ainda não tiveram a oportunidade de assistir a esse espetáculo”, indica o diretor de Comunicação e Serviços de Marketing da Nestlé Brasil, Izael Sinem Júnior.

A Parada Disney já passou pelo Rio de Janeiro, Vila Velha (ES), São Paulo e Belo Horizonte (MG), totalizando um público superior a 1,7 milhão de pessoas. Depois de Brasília, a Parada Disney acontece em Salvador, dia 02/05. A produção é da Maior Entretenimento.

Fonte: Promoview

Marcas ainda não entendem que consumidores são diferentes

Entenda porque a classificação sócio-demográfica já não é mais suficiente para conquistar clientes

Que o consumidor está mudado, já não é nenhuma novidade. Mas você, profissional de Marketing, já parou para pensar que uma mesma pessoa pode ter – e provavelmente tem – comportamentos de compra variados? Um cliente pode ser descontraído na hora da escolha da roupa, mas tradicional ao comprar alimentos. A complexidade aparece na hora de classificar estes consumidores de acordo com suas atitudes.

Uma mulher, por exemplo, pode desejar um chocolate no domingo, mas passar longe de uma caixa de bombom na segunda, quando começou a dieta. Mudanças como essas fazem com que divisões que contemplam apenas idade, sexo e classe social não sejam mais suficientes para segmentar os consumidores. “O estilo de vida é um valor universal, que atravessa segmentos. Vemos pessoas de 60 anos com atitude de 20 e vice-versa. Mulheres incorporam práticas masculinas, enquanto homens cozinham e cuidam da casa”, conta Beth Furtado, sócia-diretora da ALIA e autora do livro “Desejos Contemporâneos”, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O conceito de segmentação a partir do comportamento de consumo vai além do desenvolvimento de produtos e altera até mesmo a arquitetura dos pontos-de-venda. Casos como o do Best Buy, um dos principais varejistas norte-americanos, são exemplos. A empresa dividiu suas lojas em quatro estilos de vida para atender às necessidades de seus consumidores. Isso só foi possível graças a um grande database. “Eles começaram a entender que a loja possuía uma predominância de estilos de vida e estados de espírito e, a partir disso, segmentaram os pontos-de-venda de acordo com esses perfis”, diz Beth, também blogueira do Mundo do Marketing.

Pão de Açúcar reestruturou ponto-de-venda para atender necessidades

No Brasil, o Pão de Açúcar aparece como uma das marcas que se preocupam em atender às demandas geradas por diferentes perfis de consumo. Há cerca de seis anos, o grupo segmentou suas lojas a partir do entendimento de atitudes, características demográficas e comportamentos de compra. Pesquisas viabilizaram a mudança na estrutura dos espaços, que contemplou o mix de produtos, os serviços agregados e até mesmo a arquitetura para satisfazer os consumidores.

O conceito, entretanto, ainda é pouco explorado por aqui. “Essas ferramentas são muito úteis, mas pouco conhecidas. Além disso, o processo é caro e mais complexo do que a segmentação demográfica. Não vejo uma tendência para isso. Profissionais de Marketing entendem muito de estratégia e pouco de pessoas”, acredita Mário Ernesto René Schweriner, Coordenador do Núcleo de Ciências do Consumo Aplicadas da ESPM, em entrevista ao Mundo do Marketing.

A consultoria de Marketing Copernicus, no entanto, acredita na viabilidade do conhecimento profundo a respeito das atitudes dos consumidores. Um case bastante conhecido que contou com a consultoria da empresa no Brasil é o de “Skol Desce Redondo”, projeto realizado a partir de um estudo de segmentação. A consultoria atende desde pequenas empresas como o Colégio Bandeirantes, até marcas como Shell, Oi e Coca-Cola.

Coca-Cola identificou oportunidade com Laranja Caseira

A própria Coca-Cola lançou o suco Laranja Caseira depois de identificar um segmento com o auxílio de um estudo feito pela Copernicus. O desenvolvimento do produto só foi possível porque a empresa percebeu que o consumidor precisava de uma bebida que tivesse um apelo emocional. O lançamento do produto foi baseado no conceito “primeiro suco com gominho e com carinho”. Como resultado, a Coca-Cola ampliou o público consumidor de sucos de caixinha e, consequentemente, o seu faturamento.

“Para segmentar, a melhor referência é o retorno sobre o investimento. O Marketing tem como objetivo atender as necessidades dos consumidores com serviços e produtos lucrativos. A melhor forma para falar de lucratividade é o ROI (Retorno sobre Investimento) e esse deve ser o critério de segmentação”, explica Alberto Cerqueira Lima, presidente da Copernicus, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Neste caso, o retorno sobre o investimento é obtido ao identificar grupos de pessoas que se assemelham em determinado tipo de categoria e ocasião de consumo, mas são diferentes em todos os outros aspectos. “Cada vez mais as empresas deixam de fazer produtos para a massa e caminham no sentido do Marketing one to one. É necessário entender que dentro de um conjunto de grandes consumidores, existem subconjuntos que têm atitudes e comportamentos diferentes”, aponta Mario Mattos, Diretor Executivo de Pesquisa As Hoc da GFK, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Adidas é caso de sucesso internacional

O segredo do sucesso é desenvolver produtos e serviços focados nas necessidades de cada um desses subconjuntos. Foi exatamente isso que a Adidas fez nos Estados Unidos. A marca esportiva percebeu uma oportunidade no segmento de sabonetes líquidos. Pesquisas identificaram que os produtos concorrentes exploravam apenas o perfume e a hidratação. De olho na necessidade do consumidor em estar em movimento, a Adidas apostou nos valores de portabilidade e exclusividade no uso e lançou um sabonete líquido para esporte, clubes e academias.

Para os especialistas, este é um caminho sem volta. “As empresas perceberam que a diferença entre as marcas está muito mais no emocional. Há alguns anos, Omo era praticamente a única opção no mercado. Hoje, existem marcas boas e conceituadas, mas a consumidora escolhe Omo porque tem uma relação com a marca difícil de romper”, relata Elizabeth Salmeirão, Diretora de Negócios de Retail & Shopper Insights da TNS Research International, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Entre os desafios neste processo destaca-se a maneira como aplicar estes estudos na prática. “Ferramentas para identificar estes subgrupos existem”, diz Beth Furtado. “O que vemos pouco é a implementação disso na realidade. A maioria das empresas continua achando que vende para a classe C e não observa que existem grupos com hábitos completamente diferentes”, comenta.

Desafios para aplicar o conhecimento
O primeiro passo é identificar estes perfis. O avanço tecnológico tem sido um facilitador neste sentido. “Recursos da matemática e de estatística reúnem centenas de variações e combinações de variáveis para fazer a análise do valor que o consumidor representa para o segmento”, aponta Cerqueira, da Copernicus.

Após identificar os subgrupos, a questão é o que fazer com estes dados. As informações podem ser preciosas na construção de um conceito voltado para o estado de espírito do comprador, o desenvolvimento de um produto ou a formulação de uma loja. Em seguida, vem o próximo obstáculo para o profissional de Marketing: como informar o consumidor sobre o seu lançamento.

“Hoje, existem muitos meios e todos acabam mais segmentados. Não é mais possível falar com todos ao mesmo tempo porque o mundo literalmente evoluiu”, relata Elizabeth, da TNS Ri. A internet acaba sendo uma grande aliada das marcas, mas não é suficiente. “A web tem limitações também, porque tem mais penetração em menos segmentos. Cabe ao profissional descobrir como encontrar essas pessoas”, explica Beth.

Internet dá voz para os advogados da marca

Ainda assim, o meio digital é um dos grandes propagadores de produtos e serviços. Os chamados “advogados da marca”, por exemplo, encontraram no mundo virtual uma forma de ampliar o boca a boca que já geravam em seu cotidiano. São consumidores que representam de 5% a 10% da população mundial, mas merecem tratamento especial, pois promovem as marcas das quais são verdadeiros fãs.

É na internet que essas pessoas ganham voz, a partir de comunidades em redes sociais, blogs e fóruns. “Com a web, as pessoas deixam pegadas digitais e você pode usá-las, pode ir atrás delas”, diz Cerqueira. É o que se vê, por exemplo, no fenômeno atual dos blogs especializados em beleza. Diariamente, as blogueiras publicam resenhas a respeito de produtos que acabam influenciando a decisão de compra de milhares de consumidoras. Em troca, as marcas começam a interagir, oferecem produtos para teste, brindes para serem sorteados entre as leitoras e organizam encontros, como é o caso de Dermage e Granado.

Encontrar estes nichos na blogosfera e na internet só é possível a partir de um conhecimento a respeito dos diferentes perfis de consumo que as pessoas podem adotar. Mas o estudo demográfico não deve ser deixado de lado. “Baseado unicamente no apelo emocional, não é possível materializar e aplicar o estudo para que se possa realizar uma ação. O atitudinal é um complemento para achar as diferenciações dos consumidores, mas existe a base demográfica. É preciso saber sexo, escolaridade e classe social”, complementa Elizabeth, da TNS.

A idade, por exemplo, é elemento fundamental para um grupo de consumidores que começa a despertar a atenção do mercado: a terceira idade. Contudo, ela não é o único fator relevante. “Parte dos consumidores da terceira idade encara a fase como o fim da vida, enquanto outra parcela entende como o início de uma nova etapa”, declara Mattos, da GFK. Saber quem é quem é o desafio daqui para frente.

Fonte: Mundo do Marketing

Tendências e novidades do Marketing no PDV?

Todos os anos as feiras mundiais do segmento apresentam o que quase nunca chega ao Brasil

Telas digitais gigantes no ponto-de-venda, mecanismos de gerenciamento de estoque automáticos, mesa interativa sensível ao toque, software que identifica quem são os clientes que entram na loja e até um robô que atende o consumidor em frente à gôndola são algumas das novidades vistas por brasileiros na GlobalShop, no fim de março, e apresentadas ontem em evento promovido pelo Popai Brasil.

Diante da evolução do varejo brasileiro, o que se trata como tendência lá fora pode ser encarado como futurismo por vezes inalcançável aqui. A explicação está na própria apresentação dos especialistas. Como o varejo vai usar tecnologias caras se o investimento é alto? Mas este não é o principal problema. Há ações básicas que não são feitas por grandes varejistas instalados no Brasil.

Se lhe colocarem num corredor do Walmart ou do Carrefour, sem que se saiba em que loja entrou, dificilmente o consumidor reconhecerá onde está. As lojas simplesmente não contam com sinalização suficiente que as identifique, conforme salienta Gilberto Strunck (foto), sócio-diretor da Dia Comunicação. Mas por que isso é um grande problema? Porque os consumidores são fiéis ao varejo. Ele tem um ou dois que costuma ir sempre. Se ele não reconhece toda a sua identidade, quem fizer isso melhor poderá roubá-lo de vocês.

Casos de sucesso
A Target é caso de sucesso visto nos Estados Unidos. Por onde você olhe no corredor há sempre uma ambientação favorável às compras com a personalidade da rede. Essa é apenas uma ponta da transformação do ponto-de-venda em ponto-de-relacionamento, o que também está distante da realidade brasileira. As próprias comunicações de ofertas ainda não são sedutoras. “Temos que trabalhar a criatividade com ações simples e práticas”, aponta Strunck, para quem a comunicação de um produto deixou de ser 360°, bidimensional e passou a ser holística.

Outro assunto que ainda está engatinhando no Brasil é o retorno sobre o investimento, o Roi. Nos Estados Unidos, já inventaram até o Rori, retorno sobre o investimento no varejo. “É uma aplicação das técnicas especificas para este mercado”, aponta Romano Pansera, Diretor Presidente da Promovisão. “Mas não há nada muito diferente do que se conhece por Roi. É mais uma invenção de termo do que uma nova abordagem”, afirma.

O fato é que eles conseguiram medir o aumento de 21,9% nas vendas de um determinado produto fazendo redução de preço e anúncio na TV e atingiram 95% com os mesmos anúncios de televisão e redução de preço, somando a comunicação no ponto-de-venda. “É a prova de que a publicidade chama cliente para o varejo, mas que o merchandising é essencial”, afirma Pansera. E merchandising dos mais básicos até os mais elaborados, passando por um simples monitor ao lado dos produtos que explica suas características, vantagens e benefícios.

A comunicação digital no varejo é apontada como um grande alavancador de vendas. Só a Motorola tem 80 mil telas mostrando seus produtos nos Estados Unidos. “Eles ficam 24 horas no ar, são interativos e custam menos que promotoras que falam ‘probrema’. A comunicação é muito mais eficaz”, afirma Ronald Peach Jr, Diretor Geral da Droid/OM. Esse é um exemplo de aplicação real para o Brasil, mas ainda temos muito para evoluir.

Por Bruno Mello

Fonte: Mundo do Marketing

São Paulo recebe primeira “loja grátis” do País

Uma loja com inúmeras opções para todos os gostos, onde são oferecidos produtos recém-lançados no mercado a custo zero. Este é o intuito dos empresários paulistanos Luiz Gaeta e Denis Shimada, ao apresentar ao consumidor brasileiro o Clube Amostra Grátis. A loja será inaugurada dia 11/05, na Vila Madalena, um dos bairros mais alternativos e ecléticos de São Paulo. Trata-se de um clube exclusivo que oferece gratuitamente produtos a seus associados.

A ideia surgiu no ano passado após os empresários constatarem o sucesso de lojas precursoras nesse segmento na China (SamplePlazza), EUA (SampleU), Japão (SampleLab!) e Espanha (Esloúltimo). Neste último país, aliás, a loja projetava faturar cerca de € 3 milhões no primeiro ano de funcionamento. A previsão para o Brasil é chegar ao faturamento de R$ 3 milhões ainda em 2010, segundo os idealizadores.

Um dos destaques do Clube Amostra Grátis diz respeito aos produtos de alto valor agregado. Com mais uma opção de teste, o sócio poderá testar um notebook dentro da loja, por exemplo, e ainda levar para casa os cinco produtos a que tem direito mensalmente. Outro benefício do associado Clube Amostra Grátis é que, dependendo da frequência na participação de testes na loja e na resposta das pesquisas, sua pontuação vai aumentando e também as vantagens que lhe serão oferecidas. “Em outras palavras, será um modelo similar ao conceito internacional, mas com detalhes específicos para o consumidor brasileiro”, explica Luiz Gaeta. Daí a ideia de se criar um espaço exclusivo, onde apenas associados podem ter acesso por meio do cartão fidelidade.

Para as empresas, o ambiente do Clube Amostra Grátis será o metro quadrado mais democrático de São Paulo, já que marcas concorrentes poderão conviver harmoniosamente, sem diferenças ou preferências graças ao trânsito livre dos fundadores do Clube em empresas e agências, e à autonomia de investimentos. Este cenário garante uma negociação comercial irrestrita e pesquisas de satisfação totalmente imparciais e isentas de informações que possam influenciar a opinião do associado. Por ter este caráter “pessoal”, as pesquisas são mais confiáveis e têm inestimável valor para as empresas prepararem suas estratégias de vendas e lançamentos.

Como funciona o Clube Amostra Grátis?
A visão dos dois empresários foi muito além do que se conhece hoje a respeito do marketing tradicional. Sob o conceito do tryvertising (algo do tipo “teste antes de comprar”), eles criaram um ambiente moderno e descolado que dispõe dos mais variados produtos, desde vestuário até eletrônicos, que poderão ser levados para casa ou, em alguns casos, serem testados à vontade na loja.

O processo para se tornar associado é simples: o interessado em se tornar sócio do Clube Amostra Grátis deve fazer o cadastro on-line no site e efetuar o pagamento da taxa de inscrição promocional de inauguração no valor de R$ 50,00. Com isso feito, ele receberá uma confirmação do cadastro via e-mail e instruções para comparecer à sede do Clube Amostra Grátis com seus documentos pessoais. Na mesma hora o associado retira a carteirinha que dará acesso livre às próximas visitas e tira uma foto para constar no sistema do Clube, garantindo segurança ao associado, e já poderá conferir as últimas novidades do mercado, escolhendo até cinco itens diferentes por mês, sem repeti-los nos meses seguintes.

Um dos benefícios do associado é ter acesso em primeira mão aos lançamentos do mercado. E é aí que entra o grande segredo do negócio: a pessoa sai da loja sem gastar nada e, em contrapartida, responde a um questionário que dará um feedback em relação a cada item, apontando defeitos, qualidades, pontos positivos, prós e contras. Na verdade, trata-se de uma pesquisa de mercado capaz de auxiliar a empresa com níveis de eficiência jamais vistos, afinal o consumidor vivenciará e experimentará um produto que ele mesmo escolheu e consequentemente responderá sobre aquilo que, de fato, lhe interessa, e de uma forma espontânea.

Os produtos são mesmo de graça?
Sim, cada produto exposto no Clube Amostra Grátis tem custo zero para o bolso do consumidor. A única despesa será com a taxa de inscrição para se associar. O faturamento para a empresa, na verdade, vem a partir das marcas que fecham negócios e colocam seus lançamentos à disposição. “Em vez de investir R$ 60 mil com uma pesquisa de mercado tradicional, por exemplo, agora o empresário pode gastar muito menos por meio do Clube Amostra Grátis”, esclarece Gaeta.

Tryvertising no mundo
O nome já diz por si só: try (teste) + vertising (advertising, propaganda). Ou seja, é uma forma de o consumidor conhecer o produto por meio da experimentação, tirando suas próprias conclusões baseadas não na mensagem de uma propaganda, mas sim, por uma experiência profunda.

Complementando o sampling tradicional, o tryvertising oferece a oportunidade da utilização de um produto, sem custos, deixando a decisão de compra para uma próxima ocasião.

Outro conceito, e que pode ser considerado o “pai” do tryvertising, é o trysumers, expressão criada para se referir ao público jovem e antenado, que graças a internet e a facilidade em lidar com novas tecnologias, tem acesso direto e livre às informações sobre produtos e marcas, conquistando “imunidade” às propagandas e aumentando seu interesse por novidades. Esta geração Y e Z, acostumada em testar gratuitamente softwares, por exemplo, são menos vulneráveis às formas tradicionais de marketing justamente por testarem algo antes de comprar.

A ideia vem ganhando adeptos por todo o mundo e as empresas já enxergam neste método algo muito promissor, facilitando a comunicação com seu público alvo. No tryvertising, o consumidor tem a flexibilidade de tempo, interesse e local para se familiarizar com aquilo que o interessa. Desta forma, todos os prós e contras podem ser apontados de acordo com a experiência vivida. Além disso, as pessoas passam a conhecer o que pretendem comprar ou aquilo que desconheciam até o primeiro teste.

Esta nova relação entre o consumidor e a marca é sustentada pelo buzz gerado pelos produtos, já que, se o mesmo agrada, a propaganda boca-a-boca vira a ferramenta mais eficaz para uma divulgação positiva. Ou seja, o êxito da loja se dá por meio do sucesso dos produtos disponíveis, por isso o nome ‘parceria’ cabe perfeitamente neste contexto. Este novo cenário revoluciona o comportamento do varejo, pois além de proporcionar uma experiência real com determinado item, dá credibilidade às marcas por meio de relatos mais realistas e íntimos que acontecem de uma pessoa para a outra, fugindo da maneira tradicional que vemos no varejo atualmente.

“A nossa intenção é inicialmente expandir para toda a cidade de São Paulo, atingindo todos os públicos de acordo com os produtos de interesse e, posteriormente, para todo o País”, finaliza Gaeta.

Fonte: Promoview