Mídias sociais: desafio e oportunidades na gestão da marca

Já não é mais novidade dizer que as mídias sociais, antes consideradas apenas entretenimento, abriram um leque de possibilidades na comunicação entre empresas e consumidores. A esta altura, está claro que com sua linguagem própria, predominantemente informal, as redes virtuais se tornaram um convite para que as organizações adotassem uma postura mais próxima, humana e encontrassem uma nova forma de encantar os seus públicos.

Cada empresa tem procurado o seu jeito de explorar essas novas possibilidades, mas algumas, em especial, abriram caminhos que servem de referência a todas as outras. Esse é o caso da Ford, que, por meio do executivo Monty Scott, começou em dezembro de 2008 a mudar o uso corporativo das ferramentas online.

Naquele momento, quando as mídias sociais ainda não tinham o mesmo impacto de hoje, Scott encontrou mensagens no Twitter que criticavam o comportamento da Ford por supostamente tentar fechar o site de um fã, o RangerStation.com. A informação correu as redes sociais e levou mais de mil internautas a reclamarem no portal da montadora em apenas uma noite.

O executivo, que seis meses antes fazia parte de uma empresa especializada em mídias sociais, começou uma reação de Relações Públicas pelo Twitter. Primeiro, avisou no microblog que iria examinar o caso; mais tarde, alertou que a Ford acreditava que o site estava vendendo produtos falsificados com a sua marca; e, ao longo da tarde, enquanto convencia os advogados da montadora a desistirem da ação judicial, continuava a atualizar as postagens para contextualizar os seguidores.

No final do dia, o executivo publicou um tweet que colocava fim na situação. Em menos de 24 horas, Scott reportou que o caso estava solucionado: uma conversa sob sua mediação havia definido que a empresa retiraria o processo e o site suspenderia as vendas consideradas ilegais. Solução rápida, comunicação excelente.

Além de conter um movimento viral extremamente negativo para a marca, o executivo reverteu a favor da Ford um grave problema de Relações Públicas. Para isso, fez uma inversão no processo de comunicação: em vez de iniciar a ação institucional falando, começou o caso ouvindo o que os interlocutores tinham a dizer.

A diferença entre o cenário atual e o de 2008, quando Scotty entrou em cena, é que agora pouquíssimas empresas duvidam da importância e potencial das mídias sociais. Segundo a consultoria Nielsen Online, no final do ano passado 67% dos internautas do mundo já usavam redes sociais e blogs – escala superior ao uso de e-mails pessoais. Uma coisa, no entanto, permanece igual do caso Ford para cá: sem a existência de fórmulas consagradas nesse campo, as organizações continuam experimentando e tentando entender a melhor maneira de explorar as ferramentas virtuais.

A primeira percepção das empresas sobre o assunto, anos atrás, foi de que as redes poderiam atuar positiva ou negativamente sobre as marcas – e que isso abria portas e pontos de atenção. O passo seguinte foi ver nas mídias sociais um canal de divulgação, extensão da publicidade e dos press releases. Não demorou e os mais ousados perceberam que as novas ferramentas também poderiam construir relacionamentos. A Tecnisa, por exemplo, notou que seus seguidores no Twitter buscavam oportunidades de compra de imóvel. Baseada nisso, elaborou promoção com vantagens exclusivas para seus seguidores em redes como Facebook, Linkedin e Twitter.

A familiaridade com as novas ferramentas continuou evoluindo. Aos poucos, ficou claro que os participantes não recebem com conforto, no ambiente virtual, as organizações que exploram as redes em mão única, com objetivo apenas de enviar mensagens institucionais previamente preparadas. Além disso, com o passar do tempo, ficou evidenciada a importância de uma possibilidade óbvia e importante proporcionada pelas mídias sociais: elas permitem às empresas dialogar, agregar valor e gerar experiências para os públicos estratégicos, de maneira a estabelecer um novo tipo de relacionamento.

Essa, aliás, tem sido a nossa abordagem no Grupo Santander Brasil. Desde o final do ano passado, fazemos uso do Twitter como mais uma forma de ouvir as idéias do cliente e de estabelecer uma comunicação de duas mãos com ele. Além disso, exploramos a nova linguagem também com o objetivo de estimular o relacionamento interno. Para isso, criamos o Círculo Colaborativo, nossa rede social voltada aos funcionários.

As mídias sociais, definitivamente, revelam muito sobre uma organização. Aquelas que têm relacionamento como valor tentarão gerar experiências para os seus públicos; as que preferem um modelo assimétrico de comunicação no máximo enviarão mensagens sem estabelecer diálogos; e outras, mais fechadas e acostumadas a atuar no formato 1.0, nem mesmo participarão. Mais do que um instrumento que cria valor de marca, o fenômeno das redes virtuais é um campo de atuação que reflete a estratégia e o modelo de cada empresa. Num mundo cada vez mais transparente, não dá mais para fingir ser uma coisa na web e se comportar de outra maneira na gestão do negócio.

Por Fernando Byington Egydio Martins, vice-presidente de Marca, Marketing e Comunicação Corporativa do Santander

Fonte: Mundo do Marketing

PEDIGREE® deixa seu computador com a cara de seu pet

O site www.pedigree.com.br oferece mais uma opção de interatividade para os seus usuários. Agora, os donos poderão deixar seus computadores literalmente com a cara de seus cachorros. PEDIGREE® disponibiliza em seu endereço na web uma ferramenta capaz de personalizar wallpapers com a foto do animal de estimação de seus usuários em diferentes opções de imagens. Além da opção de ter a imagem do pet como fundo de tela, o nome do cachorro acompanha o slogan da marca – Cachorro é tudo de bom.

A novidade reforça a preocupação de PEDIGREE® em manter a interatividade direta com os consumidores. O site conta ainda com uma série de informações e artigos veterinários sobre o cuidado dos animais, que incluem um completo guia de viagem com dicas para o período de férias, além de filmes e galeria de fotos com as novidades da marca.

MARS Brasil
A Mars Brasil é uma divisão da Mars, Incorporated, uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo. Com aproximadamente R$ 600 milhões em vendas anuais, as divisões de alimentos, chocolates e confeitos e produtos para animais de estimação são símbolos de excelência para produtos de alta qualidade. Sediada em Guararema, SP, a Mars Brasil conta com mais de 1.300 associados em cinco unidades, incluindo três fábricas. A empresa é proprietária de algumas das marcas mais populares do mundo, incluindo M&M’S®, SNICKERS®, TWIX®, UNCLE BEN’S® e os produtos para animais de estimação PEDIGREE® e WHISKAS®.

Fonte: portaldapropaganda.com.br

Piccadilly emplaca iniciativa inédita e dá prêmio vitalício às mulheres em todos os Dia das Mães

A Piccadilly acaba de emplacar um concurso cultural que promete fazer a alegria do Dia das Mães valer pelo resto da vida. Como toda mulher ama sapato, nada melhor que agradá-las com este objeto de desejo

Através da resposta à pergunta "Por que minha mãe é uma nova mulher?", as consumidoras do Clube Amiga Piccadilly e suas mães concorrerão ao prêmio vitalício de calçados da marca, que sempre serão dados . Com o mote “Piccadilly pra vida toda”, as inscrições para a promoção serão realizadas entre os dias 22 de abril e 31 de maio no hotsite exclusivo para a ação por meio do endereço www.piccadilly.com.br/diadasmaes.

As interessadas poderão participar através da postagem de vídeo ou mensagem de texto online. As galerias dos vídeos e depoimentos terão espaço para votação online e duas duplas serão contempladas por voto popular: uma vencedora do melhor vídeo e outra da melhor declaração por texto. Até as mulheres que ainda não fazem parte do Clube Amiga Piccadilly podem se animar e entrar nessa. As inscrições para o Clube são feitas no www.piccadilly.com.br e, além de concorrer à promoção, as novas Amigas receberão a Revista Piccadilly em casa e ficarão por dentro das últimas tendências do mundo fashion!

Fonte: portaldapropaganda.com.br

Cases mais inovadores: Havaianas

Marca de sandálias de borracha saltou da categoria popular para a de ícone fashion

De item da cesta básica brasileira na década de 80 às prateleiras de lojas conceituadas em todo o mundo, como a londrina Harrods e a francesa Galeria Lafayette, onde são vendidas por ¤ 28. As sandálias Havaianas se reinventaram, deixando de ser um produto funcional para se tornar um acessório de valor aspiracional no Brasil e no mundo. Esse movimento fez com que "As Legítimas", da Alpargatas, se transformassem em um dos maiores sucessos fashion dos últimos anos.

A história das Havaianas começou a mudar no final de 1993. A marca, lançada em 1962, detectou que problemas em sua imagem estavam comprometendo seus lucros. Para reverter o quadro, iniciou uma grande revolução, liderada pelo departamento de marketing da Alpargatas, com o luxuoso auxílio criativo da AlmapBBDO.

De acordo com Rui Porto, diretor de marketing da empresa, o primeiro passo foi o desenvolvimento de novos modelos. "Percebemos que muitos consumidores viravam as solas das sandálias para deixá-las na mesma cor das tiras, por isso, lançamos as Havaianas monocromáticas, as Top". De início eram quatro opções, depois seis, sem perder a característica básica de ser uma sandália de borracha. Hoje são mais de 60 modelos, com muitas cores e estampas, alterações na largura e formatos das tiras, além de solados com alturas diferentes.

Evidentemente, mudar o produto não bastava. A marca investiu em uma nova forma de apresentação das sandálias. Com modernas embalagens, pôde explorar novos pontos de distribuição e, enfim, brincar com a cartela de cores em novos displays expostos no varejo. "Acredito que a principal revolução foi transformar um produto que era uma commodity em um acessório", resume Porto.

Para José Luiz Madeira, sócio e diretor de planejamento da AlmapBBDO, a grande sacada foi perceber os paralelos de utilização de Havaianas. "Era uma sandália de borracha usada pelas classes econômicas mais baixas, principalmente para serviços domésticos e trabalho na construção civil. Paralelamente a isso, observamos que um grupo de consumidores da classe A dava a ela um uso cool, para o lazer. Isso se tornou um insight para a estratégia de comunicação", relembra.

Em intervalos inundados pela repetição de celebridades anunciando os mais diversos produtos e serviços, a marca Havaianas chama atenção pelo uso inteligente de figuras populares. Seja com Lázaro Ramos tirando onda da cara de argentinos ou até mesmo a top internacional Naomi Campbell apresentando as sandálias como "última moda" da Europa para a brasileira Fernanda Tavares.

Passamos a usar as celebridades de uma maneira inovadora. As campanhas na TV contam histórias das celebridades como pessoas comuns, de modo semelhante a uma novela na qual cada capítulo mostra uma situação cotidiana. Além disso, elas contracenam com consumidores anônimos, que sempre se saem melhor", ressalta Madeira. Assim, anunciante e agência provam que é possível manter presença constante na mídia, evoluindo no uso dos elementos-chave que garantem o sucesso permanente, sem alterá-los. Em outra frente estão os anúncios para revistas, que mais do que evidenciar a sandália, funcionam como verdadeiras vitrines da marca.

Tendo a TV e as revistas como pilares de sustentação de sua comunicação, os responsáveis pela marca também não se descuidam dos eventos do mundo da moda mundo afora.

Hoje, a sandália pode ser encontrada em 70 países, em alguns deles com operação própria. Tem lojas sazonais em locais como Saint-Tropez, na França, e Sardenha, na Itália. Para 2010 planeja a abertura de loja própria em Barcelona, nos moldes das duas que abriu em São Paulo, em 2009. No Brasil, prepara o lançamento do seu tênis, um calçado que tem o mesmo solado de Havaianas e já está sendo comercializado no mercado europeu.

*A publicação dos "Cases Mais Inovadores da Década" é um projeto especial publicado na edição comemorativa de 32 anos do jornal Meio & Mensagem, que circula com data de 19 de abril de 2010.

Fruto de uma sondagem realizada com 100 presidentes ou diretores de agências, anunciantes, veículos e fornecedores, a lista surgiu da indicação espontânea desses profissionais, que apontaram as peças que marcaram os últimos dez anos por inserirem um tom inovador em sua comunicação.

Por Beatriz Lorente

Fonte: m&m online

DIA cria para Coca-Cola homenagear Brasília

A agência DIA Comunicação, especializada em branding, ponto de venda e embalagens, assina a criação do conceito, identidade visual e desenvolvimento de todas as peças da campanha da Coca-Cola em homenagem aos 50 anos de Brasília. Além de uma embalagem especial, com imagens dos monumentos-ícones da cidade, a agência criou uma decoração especial para 50 caminhões de entrega da frota, criando um verdadeiro “museu itinerante”.

“Normalmente, os ícones que representam as cidades foram construídos pelos homens depois que as cidades já haviam se formado. Foi assim com o Cristo, no Rio; a Torre Eiffel, em Paris; o Big Ben, em Londres; a Acrópole, em Atenas. No caso de Brasília, o processo foi inverso. Em uma cidade planejada, erguida onde nada existia, os monumentos que a representam foram construídos antes da cidade. Nossa ideia com a campanha é inovadora, expressa claramente a cidade e as datas celebradas e tem o DNA do espírito de ousadia da Coca-Cola”, afirma Gilberto Strunck, fundador e sócio-diretor da DIA Comunicação.

As latas comemorativas trazem imagens da Catedral, do Palácio da Alvorada, do Congresso Nacional e candangos nas cores branca e dourada, com o selo comemorativo oficial dos 50 anos da cidade. Cada quesito que compõe a arte foi definido de acordo com as características da capital, após ampla pesquisa realizada pela agência. O branco foi a cor utilizada como fundo da embalagem por ser esse o tom predominante nas construções de Brasília. Já a cor dourada foi escolhida para as gravuras por ser a tonalidade relacionada à comemoração de 50 anos. “O dourado representa as “Bodas de Ouro” e tem o objetivo de fortalecer a expressão da data”, afirma Strunck.

Para a frota de entrega da Coca-Cola, a DIA desenvolveu e planejou 25 temas, para tornar os 50 caminhões em “museus itinerantes”. A decoração especial conta a história da cidade, trazendo inclusive fotos e informações sobre personalidades como Juscelino Kubitschek e Oscar Niemeyer. A circulação dos caminhões decorados acontece até o próximo dia 21/04, quando a cidade faz aniversário.

“A intenção foi a de criar verdadeiros museus itinerantes, que contam a história de Brasília em movimento. A cada passagem dos veículos da Coca-Cola, será possível relembrar momentos marcantes da história da cidade”, comenta o diretor.

A agência também desenvolveu convite para o lançamento da campanha, flyers para informar a promoção aos lojistas e banners de ponto de venda para comunicar a nova embalagem aos consumidores.

A DIA Comunicação é ainda responsável pela comunicação da Coca-Cola em mais de um milhão de pontos de venda em todo o Brasil, desde 1999.

Fonte: Promoview