Embalagens ajudam a promover o consumo consciente

Natura, Do Bem e Goóc divulgam práticas sustentáveis em seus produtos

Os rótulos aparecem como um canal eficaz para as empresas que desejam promover o consumo consciente. Prática comum em mercados mais maduros, onde a questão ambiental está inserida há pelo menos uma década, por aqui, a inclusão de selos e certificados que comuniquem práticas sustentáveis, além de informações a respeito de toda a cadeia produtiva, ainda é rara.

A iniciativa, no entanto, tende a se integrar ao dia a dia das companhias, desde que empresas e consumidores façam a sua parte. Natura, Goóc e Do Bem são algumas das poucas marcas brasileiras que já perceberam a importância de serem transparentes em suas embalagens. Esses são exemplos de companhias que se anteciparam em relação a uma tendência que caminha para tornar-se realidade no país.

Segundo o Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2010, realizado pela Market Analysis, 36% dos brasileiros acreditam que uma etiqueta na embalagem é a melhor forma de uma empresa comunicar práticas ambientais. Em 2007, este número era de 27%. No entanto, ainda há um longo caminho a ser percorrido. Apenas dois em cada 10 consumidores brasileiros estão bem informados sobre o comportamento socioambiental de produtos e empresas. Em países da Europa e nos Estados Unidos, por exemplo, são cerca de seis a oito consumidores sensíveis ao assunto a cada 10.

Mais de 400 rótulos internacionais
Enquanto no mundo existem mais de 400 selos, como indica o Dossiê Unomarketing, lançado em parceria com a Revista Ideia Socioambiental, no Brasil, são poucos os produtos certificados. “As pesquisas indicam uma predisposição do consumidor para comprar produtos verdes, mas como poucas empresas usam certificados e falta informação, a compra efetiva não acontece, o que complica a prática do consumo consciente”, explica Paula Faria, Sócio-Diretor da Sator, agência idealizadora do Unomarketing, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Apesar do estudo realizado pelo jornalista Ricardo Voltolini e pelo especialista em mapeamento Luiz Bouabci apontar a existência de mais de 400 selos, na prática, esse número chega a 600. São certificações preocupadas com a questão sócio-ambiental e com o aspecto econômico. Mas há também uma parcela de selos que não é considerada fonte segura.

Como o excesso de símbolos e informações pode acabar sendo mais confuso do que esclarecedor, a International Organization for Standadization criou a ISO 14001, uma certificação voltada para a gestão ambiental nas empresas, com uma série de normas específicas para garantir a credibilidade dos selos.

Mercado movimentou US$ 5 bi em 2008
Em 2008, o mercado de certificações movimentou US$ 5 bilhões, segundo o autor do livro “Branded! – How to Certification is Transforming Global Corporations” (ainda sem tradução para o português). Há 15 anos, não passava de US$ 1 milhão. Em 12 anos, mais de 300 milhões de hectares de terra receberão certificação, o correspondente a 15% das áreas de manejo florestal do mundo.

De acordo com o estudo da Market Analysis, 56% dos consumidores da América do Norte, 54% da Oceania, 29% da Europa, 24% da América Central e da Ásia e 11% da América do Sul afirmam preferir produtos sociambientalmente responsáveis. Os primeiros rótulos obrigatórios surgiram na Europa, nos anos 1940, para destacar a presença de substâncias químicas potencialmente danosas à saúde do consumidor.

Mas foi no final dos anos 1970, com o início do movimento ambientalista, que começaram a nascer os primeiros selos verdes. Em 1977, a Alemanha criou o Blue Angel (foto), ainda hoje garantido pelo Ministério do Meio Ambiente do país. O selo certificou e atestou 3,6 mil produtos, segundo critérios como reciclagem e baixa toxicidade. Em 1988, o Canadá instituiu o seu Eco-logo e, em 1989, o Japão implantou o Ecomark. Também em 1989, os Estados Unidos apresentaram o Green Seal e, desde 1992, a União Europeia mantém o Ecolabel.

Natura é exemplo no Brasil
No Brasil, há 17 anos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) mantém um programa de certificação ambiental, mas que ainda não teve nenhum selo certificado. Nos últimos meses, o projeto foi retomado e tem sido reformulado para atender a demanda. Segundo a associação, entre os segmentos com contrato já assinado para o processo de certificação destacam-se os de cosmético, têxtil, siderúrgico, pneus reformados, gráficas, divisórias, pisos e tetos e até o de fabricação de fraldas.

Por aqui, a Natura é a empresa de maior destaque quando o assunto é transparência com o consumidor. “A Natura trabalha em todos os pontos: informações no rótulo, certificações e estudo da pegada carbônica. Talvez ela seja a empresa brasileira que mais se aproxima do padrão ideal”, aponta a idealizadora do Unomarketing.

A Goóc é outra marca que também tem o cuidado de orientar e promover o consumo consciente. Com a sustentabilidade em sua essência, já que fabrica sandálias 80% à base de pneus reciclados, a marca busca destacar o cuidado com o ambiente nas embalagens. Nas caixas, os clientes encontram informações sobre o processo de produção e reutilização de materiais.

“Temos o Cadre (Certificado de Arrecadação de Resíduos), que não é estampado nas embalagens, mas é exigido na hora da retirada de resíduos de fábricas de pneus, como Michelin e Pirelli”, conta Wanderley Moreno Tracastro, CEO da Goóc, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Informações devem integrar todos os canais
Como o espaço da embalagem não é suficiente para inserir todas as informações a respeito da empresa, a Goóc criou um informativo para os consumidores que vai dentro das caixas dos calçados. Já a Do Bem disponibiliza em seu site informações sobre o estudo da Pegada Carbônica, informando o consumidor sobre a quantidade de CO² emitida desde o processo de produção até a distribuição.

“Usamos a embalagem não só para colocar o suco, mas também para interagir com o consumidor. Quando terminamos o estudo da Pegada Carbônica, no ano passado, resolvemos colocar não só no site, como também na caixinha, explicando que o material completo está disponível na internet. Tentamos integrar todos os meios de comunicação e todo espaço que temos para divulgar a mensagem de que é possível produzir produtos mais naturais”, relata Marcos Leta, CEO da Do Bem, em entrevista ao Mundo do Marketing.

No momento, a Do Bem estuda a divulgação do selo Kosher em suas embalagens, conquistado no ano passado e dado pela comunidade judaica para “alimentos tratados/preparados segundo preceitos da religião judaica”. Esse critérios referem-se não só ao tipo da comida, como também à maneira de preparo e à combinação entre os alimentos de uma refeição. Para isso, um rabino acompanhou a produção dos sucos da marca e constatou que não era acrescentado nenhum componente químico aos produtos.

Consumidor e indústria em prol da sustentabilidade
A iniciativa de empresas como a Do Bem ajudam a amadurecer o mercado brasileiro de certificações. Pesquisas indicam que o consumidor brasileiro não tem o hábito de ler rótulos, por isso a importância dos símbolos. “As pessoas se atraem por ícones. Investir em imagens que representam questões sócio-ambientais é o melhor caminho para se pensar em rótulos”, acredita Paula.

Cabe às empresas apostarem em comunicação forte para começar a criar informações e utilizá-las nos rótulos de forma eficiente. É papel também dos consumidores valorizar os selos e rótulos verdes e reconhecer a importância do consumo consciente como instrumento para produzir mudanças no modo como as empresas encaram os aspectos socioambientais em seus processos e produtos. Uma iniciativa de destaque mundial neste sentido é o site Ecolabelling.org, uma espécie de termômetro sobre o que é bem avaliado e que explica os critérios de seleção para os selos verdes.

“O consumidor está um pouco mais atento aos rótulos. Antes, ele só olhava a frente da embalagem. Agora, com as campanhas das próprias empresas e a circulação de informações sobre saúde e bem-estar, o brasileiro está ‘virando para os lados’ e conhecendo as informações nutricionais. Gostaria que houvesse um movimento não só por parte dos consumidores, mas também das pessoas que estão inseridas nas indústrias, querendo mostrar para o consumidor o que realmente tem naquele produto”, aponta Leta, da Do Bem.

Por Sylvia de Sá

Fonte: Mundo do Marketing

Batata frita grátis em parada de ônibus

Normalmente, as ações de marketing promocional envolvendo degustação, são realizadas em supermercados, feiras, grandes eventos, enfim, em locais aonde há uma grande concentração de público. Mas quando se tem criatividade, este tipo de ação pode ser realizada em lugares que, para muitos pode parecer sem sentido, enquanto que, para outros, é tida como inusitada.

Muita gente pega ônibus todos os dias para ir ao trabalho, escola, ou outras atividades rotineiras. No entanto, o tempo que se perde enquanto o aguarda pode ser longo e, normalmente, se está sozinho e sem opção do que fazer. Sendo assim, está aí um excelente local para se fazer uma ação de marketing promocional, pois não seria agressiva, não tomaria tempo das pessoas e, ainda, seria muito bem recebida, pois otimizaria o tempo do público.

Foi isso que a marca Kellys de batatas fritas fez na Áustria para lançar seu novo produto, uma batatinha frita de micro-ondas. Certamente as pessoas envolvidas na ação promocional ficaram bastante satisfeitas.

Fonte: Promoview

Gillette deixa elevador “peludo”

A Gillette Mach 3, sempre focada em ações de marketing promocional visando estreitar os laços de relacionamento com o seu público alvo, desta vez resolveu realizar uma ação um pouco diferenciada. Ao invés de anúncios, investiu em uma ação mais direta. Ela cobriu as paredes de um elevador com pelos artificiais deixando apenas as portas com uma textura que simulava a pele “lisinha”, com a frase: “Prefere assim? 98% das mulheres também.”

Fazendo uso de uma ação simples, a marca possibilitou ao público viver uma sensação que fará com que se lembre da marca toda vez que passar por uma situação semelhante ou pensar no tipo de produto.

Fonte: Promoview

Duloren contra a pedofilia

A Duloren, maior grife de moda íntima em distribuição do Brasil, lança em julho sua nova campanha publicitária que promete gerar polêmica. Pela primeira vez, a campanha será lançada nas mídias sociais (Facebook, Orkut e Twitter – @dulorenbrasil), passando depois para a mídia impressa e para os mais de 20 mil pontos de venda da marca.

As redes sociais da marca já estão sendo gerenciadas pela Simples Agência, responsável também pela veiculação desta campanha online. A peça, criada pela Agnelo Pacheco Rio, é uma crítica aos recentes casos de abuso sexual a crianças divulgados pela imprensa.

Há dez anos a Duloren não fotografava uma campanha no exterior e escolheu a Itália como locação para as novas fotos. Assim, a imagem terá a praça de São Pedro, no Vaticano, como cenário. Em primeiro plano, a modelo – de lingerie, é claro – mostrará um crucifixo para um homem de costas, acompanhado da frase ‘Pedofilia. Não’.

“Já fotografamos em Paris e nos Estados Unidos, mas nos últimos anos ficamos pelo Brasil, como uma forma de prestigiar ainda mais nosso País. Agora, para mudar um pouco, decidimos dar um ‘pulinho’ lá fora. E nada melhor do que a Itália para servir de locação para a nova campanha”, diz Denise Areal, diretora de Marketing e Estilo da Duloren.

Fonte: portaldapropaganda.com.br

Gelateria Parmalat faz campanha com “vacas” uniformizadas

Os clientes das lojas Gelateria Parmalat terão uma surpresa nessa segunda fase da Copa do Mundo. A rede investe na ação de marketing promocional “Goool de Vaca”. Serão seis modelos diferentes de vaquinhas em pelúcia, representando os países Brasil, Japão, África do Sul, Itália, França e Alemanha.

A ideia da Gelateria Parmalat era ter uma seleção de cada continente, por isso África e Japão. Itália, França e Alemanha porque o Brasil tem muitos imigrantes desses países aqui e, por serem fortes candidatas ao título. Além, é claro, do Brasil, a nossa seleção.

A mecânica da ação promocional é simples. Até o dia 11/07, nas compras acima de R$ 20, pagando mais R$ 3,90 e utilizando cartões Visa, o cliente leva a vaquinha. A compra também pode ser feita independentemente de consumo na loja e, para tanto, custará R$ 12 com pagamento em cartões Visa.

Fonte: Promoview