Pesquisa da ABP (Associação Brasileira de Propaganda) revela como a população vê a divulgação de produtos no país
Competitividade é a palavra chave para empresários, atualmente. Com a economia globalizada e a disputa entre produtos nacionais e importados, o que vale mesmo para conquistar o consumidor e fixar uma marca no mercado nacional é uma boa estratégia de propaganda.
Preocupada com a receptividade dos brasileiros, a ABP revelou, na primeira quinzena de setembro, uma pesquisa encomendada ao IBOPE que mostra a visão do consumidor nacional frente às propagandas veiculadas.
A pesquisa revelou os seis itens que mais contagiam o consumidor, pela ordem de importância: o conteúdo informativo, a beleza das imagens, a inteligência da apresentação, a qualidade musical, o humor e a emoção provocada. Embora 50% dos 2.000 entrevistados, em 145 municípios do país, considerem que as propagandas exageram nas qualidades e benefícios dos produtos, 60% admitem que sentem vontade de comprar um produto que viram em propagandas e 49% confessam que acabam concretizando a compra do produto visto, mesmo que de vez em quando.
Outra face da pesquisa a ser considerada é que, mesmo entre as pessoas com menor nível de instrução, há uma porcentagem significativa que concorda sobre a influência das propagandas nas tomadas de decisão, tanto em relação à compra de produtos quanto em relação às propagandas públicas. No entanto, é entre as pessoas de nível educacional superior e com renda acima de cinco salários mínimos que fica mais claro o posicionamento sobre a eficácia das propagandas de utilidade pública: 70% delas acredita no efeito desse tipo de propaganda na sociedade e, segundo as mesmas, alguns dos temas que surtem mais efeito hoje são: combate às drogas, estímulo à educação, alertas sobre a violência, prevenção de doenças e combate ao analfabetismo.
Em uma fase preliminar da pesquisa, realizada através de grupos de discussão, chegou-se a conclusão de que a propaganda que “fica” é a que apresenta elementos como surpresa, inteligência, bom humor, informações novas e que utilizam bordões, slogans e jingles fáceis de se memorizar.
Portanto, adotando esses mecanismos sua empresa já tem meio caminho andado na conquista do seu consumidor. E estará ainda mais próxima dele se atentar a outra parte desta mesma fase da pesquisa: as propagandas que mais causam rejeição são as repetitivas demais, as enganosas e que subestimam o público, além das que utilizam comparações agressivas, contrariando a ética.
Com todos esses dados e outros disponíveis no site www.abp.com.br, a conclusão é que mais do que a alma do negócio, a propaganda hoje é a arma para quem quer se dar bem no mercado, seja para enfrentar uma concorrência acirrada, para estimular a lembrança do consumidor em determinado produto ou, ainda, simplesmente para reafirmar a existência do seu produto entre os demais.
Esteja atento a essas dicas e bons negócios!