O vendedor e a comunicação!

Você já parou para pensar que o vendedor da sua empresa precisa saber falar? Claro que ele sabe falar, mas será que está fazendo da maneira correta? Não adianta apenas falar, ele precisa saber se comunicar.

Essa interação que ocorre entre vendedor e cliente é fundamental para efetuar a venda. Por isso, ele precisa falar com desenvoltura, apresentar os produtos com segurança na voz, mostrando que sabe do que está falando e conhece muito bem o que está vendendo.

O vendedor precisa saber transformar sua fala, suas palavras em instrumento de persuasão, motivação e inspiração, e não de mera informação.

Então, não adianta um vendedor conhecer perfeitamente um produto se não consegue falar da melhor forma sobre ele, assim como também não adianta ter um vendedor que se expressa perfeitamente com seus clientes, se não sabe transmitir as informações corretas sobre seus serviços.

Conhecer bem o produto vendido e saber comunicar-se são passos que andam juntos na arte da venda. Então, aproveite para analisar sua equipe de vendas e descubra se eles andam sintonizados com esses pontos fundamentais da estratégia de vendas adotadas em muitas empresas.

Dicas valiosas para o Bom Atendimento

Qual empresa não gosta de saber que seus clientes estão satisfeitos? Clientes satisfeitos significam retorno garantido: eles voltam a comprar e ainda fazem valiosas indicações da sua empresa para novos clientes.

E por que atender bem? Porque inúmeras pesquisas apontam que: 70% dos clientes que deixam de comprar os produtos de uma determinada empresa o fazem pelo fato de não terem sido bem atendidos.

Então, para sua empresa não fazer feio em nenhuma circunstância e continuar vendendo bem, tome nota dessas dicas valiosas para um bom atendimento:

• Saiba tudo sobre o seu produto: conhecer o produto representa transmitir segurança e competência aos clientes;
• Seja Receptivo: Demonstre o quanto ele é importante, trate-o sempre com gentileza, educação e sorriso nos lábios;
• Esqueça os preconceitos: todos os clientes são importantes, por isso evite julgamento antecipado e preconceituoso;
• Fique atento ao pedido do cliente: preste atenção às necessidades do seu cliente, procurando ser acima de tudo atencioso e simpático durante todo o processo de venda;
• Ações Positivas e Iniciativa: mostre-se disposto a buscar as soluções para o seu cliente. Evite dizer que determinada situação não é de sua responsabilidade, porque essa atitude pode transmitir insegurança ao cliente.

Anote essas regras e Boas Vendas!

Empresa x Cidadania

Há muito tempo que instituições internacionais e nacionais estão trabalhando em prol da cidadania empresarial, mas ao contrário do que muitos pensam, ela não se restringe apenas às atividades filantrópicas, mas também à conduta interna adotada em relação aos próprios funcionários e colaboradores da empresa.

As organizações devem manter uma conduta ética em relação aos seus trabalhadores e o respeito aos direitos humanos. A Norma de Responsabilidade Social estabelece padrões de comportamento e relacionamento também no âmbito interno das empresas e abrange os seguintes itens: trabalho infantil, trabalho forçado, saúde e segurança, liberdade de associação e negociação coletiva, discriminação, práticas disciplinares, horas de trabalho, compensação e sistema de gerenciamento, devendo ser aplicada em pequenas ou grandes empresas e até mesmo por organizações do setor público.

As empresas que adotam os projetos sociais e filantrópicos podem inclui-los no plano de atividade do projeto de implantação da AS 8000 (primeira norma internacional de responsabilidade social). O Brasil já é o terceiro país com maior número de empresas certificadas, comprovando a preocupação dos nossos empresários com a qualidade de vida e bem-estar de seus funcionários e da comunidade em geral.

Ao fazer parte desse ideal, além de contribuir com a melhoria contínua das condições de trabalho em nível global, a empresa conquista também um fortalecimento de sua imagem, bem como a motivação de seus funcionários e colaboradores. Pense nisso e faça a sua parte!

Ninguém Agüenta tanto ´Spam´

O “spam” é aquela correspondência indesejada que lota rapidamente sua caixa de entrada. Os assuntos são os mais incríveis. Há uma grande incidência de empréstimos imediatos, cura de calvície, entre outros, ainda que seu “e-mail” evidencie que você é uma mulher! Se não entupisse sua caixa para outras correspondências, dava para agüentar.

As empresas, principalmente, estão vendo se conseguem um jeito de reduzir os custos para suportarem essa torrente. Alguns grandes nomes, como Microsoft e Yahoo! estão desenvolvendo programas para lidar com esse problema. A empresa de Bill Gates, por exemplo, está desenvolvendo um “plug-in” no Outlook que habilitará seus usuários a cobrar uma tarifa das pessoas desconhecidas que fazem questão de lhe dizer algo.

Já a Yahoo! está trabalhando com a Goodmail, uma especialista em “e-mail”, no desenvolvimento de uma rede de postagem destinada a cobrar uma certa tarifa de remetentes de grandes volumes. Ambas prometem estar disponíveis até o final deste ano.

Seja qual for a idéia, ela depende diretamente da cumplicidade do usuário e o brasileiro tolera bem essas invasões. Em nosso convívio tem até quem goste dessa “loteria randômica” de “e-mails” indesejados.

Richard Gingras, CEO da Goodmail (a parceira), afirma que a única solução que vai funcionar é aquela que não cobrar nada dos consumidores. “Nós não acreditamos nem um pouco na hipótese dos consumidores pagarem pela postagem”. No modelo que ele criou, os remetentes massivos (aqueles que mandam mais de 1.000 mensagens por mês) pagarão uma tarifa de postagem ao seu provedor de serviços da Internet. O preço a pagar vai depender do seu ramo e do tipo de mensagem.

Gingras acredita ainda que o sistema vai criar um tipo de “correspondência autorizada”, que vai permitir só aquilo que o consumidor quiser receber.”Com essa autorização o valor do “e-mail” só vai crescer e estamos tentando isso”. Lembra ele que o “e-mail” é o mais poderoso meio de comunicação que nós jamais conhecemos, e devemos fazer tudo para mantê-lo assim”.

“Estamos tentando assegurar que os custos sejam os mais baixos possíveis, satisfazendo a expectativa dos destinatários dos ‘e-mails’”, diz ele.

Todos esses sistemas estão em discussão há mais de um ano, e só agora é que foram colocados na berlinda. Para os remetentes de “spam” esse pode ser o início do fim, pois qualquer tarifa vai encarecer o negócio e um símbolo de postagem no cabeçalho vai facilitar a separação do que é “spam” do que não é.

Você poderia contestar que isso vai criar um melhor ambiente para “e-mails” baseados em permissão, mas agora as companhias devem fortalecer sua permissão. As regras devem se tornar muito claras, expondo quando um consumidor vai ser contatado, quando o será e com que freqüência. A importância da oferta e a força da comunicação são essenciais.

É preciso pensar no que vai acontecer com a concorrência entre os provedores de “e-mails”. Como será a tabela de preços para a expedição de grandes volumes entre Yahoo, Microsoft e AOL? Ao menos desta vez, diz Johnson, as companhias que expedem “e-mails” têm todas o que perder neste jogo.

Fonte: José Roberto Ferreira de Almeida, General Manager da Louis Allen do Brasil, é consultor para o Desenvolvimento de equipes gerenciais, de vendas e de atendimento.

Pequeno empreendedor: saiba como exportar

Amplie seus negócios conquistando o mercado externo

Os micro e pequenos empresários interessados em exportar devem ficar de olhos abertos. Várias iniciativas, de programas especiais de bancos a projetos de orientação das entidades de classe, estão aumentando o fôlego das vendas externas brasileiras.

As constantes notícias de superávit na balança comercial vêm sendo recebidas de bom grado por parte dos empresários. A Amcham, o Sebrae e os Correios são alguns exemplos de orientação de sucesso que são traduzidos em um tímido aumento nas exportações de empresas de médio e pequeno porte no Brasil.

Segundo as estatísticas oficiais, a participação dessas empresas na pauta de exportações ainda é mínima, ao mesmo tempo em que o mercado externo desperta cada vez mais o interesse de pequenos candidatos a ampliar seus negócios. No entanto, uma pesquisa feita pelo Sebrae indica que menos de 2% das empresas brasileiras de menor porte conseguem exportar regularmente. Enquanto isso, em países como a Itália, o México e os Estados Unidos, a participação das microempresas no total das exportações varia entre 50% e 60%.

No Brasil, várias iniciativas vêm obtendo sucesso. Uma delas é o Exporta Fácil, dos Correios, que viabiliza a exportação de pequenas quantidades atrelando o custo proporcionalmente ao volume, barateando as pequenas operações, ao contrário do praticado no sistema convencional, em que o frete se torna mais barato com o aumento da quantidade de mercadorias envolvidas.

Mas somente procurar um sistema rápido e fácil de envio não é suficiente. Os empreendedores devem ficar atentos aos mercados que podem ser explorados. Uma dica importante é pesquisar casos anteriores de sucesso de exportadores de produtos semelhantes ao seu junto à Federação das Indústrias e ao Sebrae, por exemplo. Conhecer casos parecidos, com certeza vai ajudá-lo a entender o funcionamento dos processos, otimizando suas exportações de forma a dar bons retornos.

Além disso, deve-se definir um mercado alvo, que deverá ser completamente pesquisado e conhecido, incluindo dados desde as possibilidades de erros, os riscos e as chances de sucesso até o levantamento de informações práticas aduaneiras como os custos, impostos, valores de fretes e as cotas do país visado, avaliando também o nível de competitividade de seu produto no novo contexto em que será inserido.

Outro fator que poderá facilitar suas exportações é estabelecer parcerias com agentes locais, distribuidores e empresas do mesmo ramo a fim de otimizar esforços e facilitar a obtenção de informações.

As empresas nacionais também contam com o apoio de programas do governo, como o Progex (Programa de Apoio Tecnológico à Exportação) que ajuda os empreendedores no desenvolvimento de embalagens apropriadas ao transporte do produto, na caracterização técnica, adequação de rótulos, de catálogos e manuais, entre vários outros aspectos necessários.

Em geral, as empresas podem recorrer ao Sebrae, ao projeto governamental Rede Nacional de Agentes de Comércio Exterior (http://redeagentes.mdic.gov.br), à Agência de Promoção de Exportações do Brasil (www.apex.org.br) e ao Ministério das Relações Exteriores (www.braziltradenet.gov.br). Hoje, várias entidades estão se unindo em prol da necessidade das micro, pequenas e médias empresas brasileiras em ampliar seus mercados consumidores, mesmo que ainda sejam responsáveis por uma parte ínfima das nossas exportações, mas que estimulada pode representar um dos grandes trunfos da movimentação econômica.

Fonte: Luciano Bresciani – diretor da Average Tecnologia