Eles acham que embalagem “é tudo”!

Ninguém duvida que a embalagem ocupa um papel importante em nossas vidas, pois estamos o tempo todo em contato com ela. Quando abrimos o armário da dispensa, elas estão lá, na geladeira, nos bares e restaurantes onde entramos, nas farmácias e no supermercado, então…

Os sociólogos e os artistas da pop-art olharam para ela com os outros olhos, uns viram na embalagem uma importante referência para avaliar o estágio de desenvolvimento da cultura material de uma determinada sociedade e os outros viram nela uma manifestação da própria cultura.

Os profissionais de marketing fizeram dela uma ferramenta fundamental para conduzir os produtos de consumo ao sucesso num cenário competitivo cada vez mais complexo e congestionado, como o que vemos hoje em tempos de globalização.

Os economistas encontram na produção e consumo de embalagens um importante termômetro para avaliar o nível da atividade econômica.

E o meio-ambiente agradece toda vez que os índices de reciclagem, reutilização e degradabilidade das embalagens aumenta.

São muitas as implicações que ela tem em nossa sociedade e estas utilizações vêm ganhando importância conforme a sociedade humana progride e as cidades urbanizadas crescem a tal ponto que a vida nas grandes metrópoles já não seria possível sem embalagens que conservam os produtos, pois o abastecimento diário de alimentos para populações acima de cinco milhões de habitantes numa mesma cidade é inviável tecnicamente.

Os estudos científicos e o desenvolvimento tecnológico fizeram com que novos materiais e processos permitissem que alimentos durassem anos, podendo ser estocados, transportados e utilizados muito longe da data e do lugar onde foram produzidos.

Os consumidores que são a verdadeira razão de ser da embalagem. Consideram-na algo muitíssimo importante em suas vidas, chegando ao ponto de não distinguirem ou separá-la do produto. Para eles, a embalagem e o produto são uma coisa só, constituem uma entidade indivisível. Um item que segundo eles, é cada vez mais relevante no processo de escolha dos produtos.

Quando profissionais e empresários que estão na ponta da cadeia em contato direto com os consumidores no momento de compra, andando pelos corredores o dia todo e vendo o que acontece, afirmam que ”embalagem é tudo”, nós temos que considerar seriamente a possibilidade deles estarem certos.

Elas são um fator decisivo para o sucesso dos produtos de consumo e dos estabelecimentos onde estes produtos são expostos. É necessário aprofundar-se cada vez mais na utilização da embalagem, pois um dos grandes fatores de sucesso de um produto é uma boa embalagem.

Fonte: Fábio Mestriner – Presidente da ABRE Associação Brasileira de Embalagem

Empresas se Beneficiam com Inadimplência

A principal justificativa dos Bancos e financeiras para praticarem juros tão alarmantes contra o consumidor é pelo elevado índice da inadimplência. Pois bem, esta é uma desculpa extremamente mentirosa!

Primeiro, proporcionalmente ao volume de empréstimos e financiamentos em geral com juros absurdos o percentual de inadimplência já está embutido em cada valor emprestado.

Segundo, porque simplesmente NENHUMA EMPRESA PERDE NADA COM A INADIMPLÊNCIA, muito pelo contrário, SE BENEFICIA. Isto mesmo, existe uma lei que possibilita o direito de qualquer empresa abater do seu lucro as dívidas não recebidas.

A lei diz o seguinte: “As perdas no recebimento de créditos decorrentes das atividades da pessoa jurídica poderão ser deduzidas como despesas para determinação do lucro real, observado o disposto neste artigo (Lei nº 9.430, de 1996, art. 9.º).” Portanto, qualquer débito com vencimento superior a (6) seis meses pode ser lançado como despesa”.

Acompanhe mais detalhes da lei.
“§ 1º Poderão ser registrados como perda os créditos até cinco mil reais, por operação, vencidos há mais de seis meses, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento;”
Não são somente dívidas até cinco mil reais, acompanhe abaixo:
“b) acima de cinco mil reais, até trinta mil reais, por operação, vencidos há mais de um ano, independentemente de iniciados os procedimentos judiciais para o seu recebimento, porém, mantida a cobrança administrativa;”
“c) superior a 30 mil reais, vencidos há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais para o seu recebimento;”

Veja como os argumentos deles somente tentam justificar o injustificável aproveitando-se da falta de conhecimento da grande maioria da população brasileira.
Percebeu como é feita a coisa?

Percebeu que, enquanto você está devendo, é cobrado intensamente seu débito original, já acrescido de juros absurdos, e ainda são adicionados mais juros em cima de juros… Fora as ofensas, constrangimentos, ameaças, seu nome sujo no SPC, Serasa, Cadim, etc.

Os credores, principalmente Bancos, financeiras, administradoras de cartões de créditos, companhias telefônicas, já deduziram ou podem deduzir integralmente como despesas em suas declarações de imposto de renda, ou seja, não perdem NADA!
Ficou surpreso?…

Você acha que depois de seis meses de atraso quando a dívida é paga, essas empresas repassam esses valores ou devolvem ao fisco por ter sido deduzido como despesa anteriormente?

Deveriam devolver. Se não fazem, se beneficiam duplamente; abateram como despesa, e depois cobram e recebem a maior parte. E depois o devedor é que é chamado de CALOTEIRO!

Emanuel Gonçalves da Silva – diretor da EGS Consultoria Empresarial Ltda, consultor de Dívidas de pessoa física e jurídica, criador do SOS DÍVIDAS (www.sosdividas.com.br), site com soluções para a inadimplência.

As Quatro Estratégias do Marketing Personalizado: dentificar, diferenciar, interagir e personalizar

Enquanto o CRM ainda apanha para virar realidade no mercado brasileiro, empresários admitem a urgência de se adequar ao sistema para conquistar melhores resultados, tendo em vista que está cada vez mais difícil conquistar, e principalmente, manter os bons clientes frente a um mercado competitivo, com produtos e preços similares.

Os consultores alertam que a grande dificuldade está no entendimento do método e seus conceitos: pensa-se imediatamente em qual vai ser o software, a tecnologia, deixando as pessoas para depois.

Para o jornalista Max Gehringer, “o CRM é a associação da mais moderna tecnologia com a simpatia da padaria da esquina”. Realmente, os pequenos varejistas de bairro há muito são reconhecidos por sua capacidade de estabelecer relacionamentos genuínos com seus clientes, laços sinceros de confiança e familiaridade que duram décadas, passando de geração para geração.

E assim, sem saber, vão conquistando o mais almejado resultado que o CRM promete: manter clientes fiéis por muito mais tempo, consumindo constantemente e indicando o estabelecimento a vizinhos e amigos. E com uma vantagem sensacional: praticamente não conhecem o que é inadimplência, mesmo fornecendo crédito sem prévia consulta de cadastro.

Embora estes pequenos empresários não conheçam os conceitos e nem a tecnologia (afinal,o sistema de gestão predominante nestes locais é o caderninho, variando para fichas de clientes nos mais evoluídos) eles sabem muito bem quem garante a manutenção do negócio.

Pra começar, eles cumprem a etapa da identificação do cliente muito bem: contando com o facilitador de morar no bairro na maioria das vezes, eles são vizinhos, amigos de outros clientes.

Sabem quem chega e quem vai se mudar. Conhecem as preferências, os familiares, a empregada, e os adjacentes e praticam a primeira regra básica da filosofia CRM: o chefe do negócio é o cliente.
Como exemplo, se no bairro as famílias fazem compras quando vão passear com o cachorro, o dono do local dispensa um funcionário para segurar o cãozinho na porta enquanto o cliente pega seus itens agradecido: serviço inexistente nas melhores e maiores redes do País…

Se o faturamento está baixo, ele avisa todo mundo e começa a abrir aos domingos…se ainda assim precisa melhorar, avisa todo mundo de novo e começa a vender outros artigos…técnica de comunicação: o antigo e tradicional “boca a boca”, mais barato que e-mail marketing, não requer software de distribuição e nem é barrado na política antispam…

Mas como conquistar isso na grande organização? O negócio não é familiar e os clientes não são do bairro, são do Brasil inteiro. A resposta é simples, a prática talvez um pouco mais difícil: usar a tecnologia para identificar, mas eduque seus colaboradores para diferenciar, interagir e personalizar seu relacionamento, tendo ou não a tecnologia como apoio. Para isso treinar só não basta. É necessário dar continuidade, praticar endomarketing, lembrar…em alguns cases de implantação do sistema, levamos quase um ano para começar a obter resultados espontaneamente, sem a necessidade de incentivar a equipe a buscá-los.

Valquiria Garske – administradora de empresas, dirige a Mentoring Consultoria, que desenvolve projetos para organizações que têm o objetivo de reter clientes e aumentar seus índices de satisfação.

O Devedor Encantado

A criatividade para atrair clientes tem sido sempre o maior desafio do mercado. Todos querem e precisam cada vez mais gerar atrativos para conquistar o consumidor de uma forma geral.

Vender produtos e serviços atingindo a satisfação plena do seu público-alvo é o objetivo constante e o êxito deste objetivo sempre é alcançado por aqueles que mais investem na capacitação, no treinamento, na motivação de toda equipe envolvida no processo de qualquer organização.

A meta é o “CLIENTE ENCANTADO” e o resultado sempre reflete no crescimento do faturamento das empresas. Então, por que na hora de vender todos procuram conquistar e na hora de cobrar preferem maltratar?

Existe uma máxima que diz: “A venda termina no recebimento”, e sendo isto verdadeiro, deveríamos aplicar o marketing também para cobrar e não somente para vender.

Normalmente as pessoas envolvidas na área de Cobrança querem punir o devedor, alegam que o Código de Defesa do Consumidor o protege demais, não se conformam em ter de cobrar sem poderem ser mais SEVEROS, sem a PRESSÃO. Acham que essas são as únicas armas que funcionam na cobrança. Não se conformam em colocar o nome no SPC, SERASA, acham que é muito pouco. Estão enganados, estão limitados, estão ultrapassados.

A truculência ainda existe, mas está com seus dias contados. Quem não observar as mudanças e não se adaptar, continuará com seus índices de inadimplência crescendo sempre.

Os modelos de cartas de cobranças, por exemplo, continuam praticamente os mesmos há décadas, e criar atrativos para motivar a manifestação do devedor tem sido um exercício quase que inexistente no contexto da maioria dos dirigentes de cobranças.

Este paradigma precisa ser mudado. Precisamos perceber que o dinheiro do consumidor brasileiro é “migrado” para pagar juros e esses juros sempre são superiores ao valor do produto.

Precisamos perceber que as ofertas de consumo em praticamente todos os segmentos do mercado conduzem o consumidor para comprar somente a crédito. E este crédito é financiado e manipulado pelo nosso sistema financeiro que é o mais caro do mundo.

Portanto, as causas da elevação da inadimplência são muitas. É sempre muito fácil para os dirigentes de cobrança, que além de não analisarem esses e outros aspectos motivadores do endividamento, utilizam fórmulas ultrapassadas para recuperar seus créditos vencidos e tentam justificar o insucesso chamando o devedor de caloteiro!

Vamos usar as técnicas de vender também para cobrar. Vamos inovar com o marketing na cobrança.

Imagine um cliente devendo para a sua empresa e você envia uma carta de parabéns pela passagem de seu aniversário, desejando-lhe muitos anos de vida, prosperidade e que a empresa confia que ele vai o mais breve possível negociar e pagar sua pendência financeira.

Esta é uma carta de cobrança diferente em uma data significativa para qualquer pessoa.

Com certeza, este inadimplente se tornará um DEVEDOR ENCANTADO e sua empresa certamente será, entre as outras que ele esteja devendo, a primeira a ser procurada.

Emanuel Gonçalves da Silva – diretor da EGS Consultoria Empresarial Ltda. Autor do livro "Como Negociar Dívidas" e do KIT do BOM PAGADOR.

O Branding na Embalagem em um Projeto para Exportação

Exportar é ultrapassar fronteiras. E como fazer isto quando nos deparamos com um mundo globalizado e extremamente competitivo?

Muitos pontos devem ser considerados quando se quer exportar. O reconhecimento do país para onde se quer exportar é um ponto fundamental neste processo. É preciso reconhecer o mercado de destino, suas regras e costumes.

A embalagem neste contexto deve respeitar alguns quesitos, deve ser original e carregar consigo os valores da marca de forma clara e direta.

Uma embalagem bem feita agrega um valor inestimável que é percebido tanto no ato da comercialização quanto ao longo do tempo, e tem impacto definitivo na construção da marca.

É impossível falar de embalagem sem falar de conteúdo, pois para exportar, tanto embalagem quanto conteúdo devem estar em sinergia.

Veja a marca França, por exemplo, é sinônimo de champagne, perfume, moda e baguetes… O mundo todo consome estes produtos sem questionar… Esta fama foi construída através dos esforços dos industriais e empresários franceses, que buscam incessantemente a inovação e a melhoria de seus produtos, e do governo que apóia a formação deste conceito.

Outro ponto que devemos ter em mente em um projeto para exportação é que estamos envolvidos em um processo maior que é o da reconstrução da marca Brasil, e é com esta responsabilidade que devemos conduzir a nossa entrada nos mercados externos para que ela seja definitiva e sustentável.

Sheila Farah – diretora de Neat – Construção de Marcas