Dívidas Trabalhistas em Pequenas Empresas

A carga fiscal sobre as empresas, especialmente microempresas, as de pequeno porte e médias é bastante elevada, o que evidentemente inibe a geração de novos postos de trabalho e causa prejuízos financeiros para as empresas, pois a exoneração de custos incidentes sobre a folha de pagamento afeta o nível de contratação dos trabalhadores. Isso, na maioria das vezes, aumenta a informalidade e o desemprego, acarretando até mesmo o encerramento da atividade desenvolvida e o fechamento da empresa.

Dentre os principais fatores que contribuem para o encerramento das atividades, encontram-se aqueles relacionados à falta de tecnologia, a busca incessante pela obtenção de crédito, burocracias demasiadas, juros elevados, encargos fiscais, imposições legais desvirtuadas da realidade para as pequenas e médias empresas e verbas trabalhistas excessivas, reduzindo sensivelmente o faturamento da pequena empresa.

Ao surgirem dificuldades financeiras, é comum o aparecimento de dívidas trabalhistas, sendo que o empregador deixa de proceder ao correto recolhimento do FGTS (Fundo de Garantia por tempo de Serviço) do colaborador, não efetua o recolhimento previdenciário e muitas vezes não tem condições de quitar o salário, o que conseqüentemente acarreta demandas trabalhistas pleiteando referidas verbas, bem como outras porventura existentes. Deixando de efetuar o pagamento destas verbas, bem como o recolhimento previdenciário e fundiário, ocorre um verdadeiro efeito cascata, incidindo nas demais verbas devidas, além da correção monetária e eventual aplicação de multa trabalhista pelo descumprimento da legislação em vigor.

Então surge a indagação de como fazer para renegociar as dívidas trabalhistas e proceder à regularização de referida situação, sem que haja demanda trabalhista? Haveria como prevenir ou minimizar esse risco?

Numa situação de extrema dificuldade para a pequena empresa, onde estão ocorrendo débitos trabalhistas e não quitação dos mesmos, o ideal é conversar individualmente e amigavelmente com cada funcionário, explicando a real situação da empresa e propor um parcelamento do débito trabalhista, procurando priorizar o pagamento dos salários, com a participação do sindicato, que tem como premissa maior a manutenção do emprego.

Outro fator de regularização dos débitos será implantar um planejamento de reestruturação e recuperação da empresa, procurando juntamente com os órgãos responsáveis o credenciamento em programas que concedem benefícios e parcelamentos fiscais, visando desta forma a regulamentação das dívidas, bem como assessoramento jurídico mais freqüente, através da participação em negociações e buscando soluções legais para os problemas.

A obtenção de empréstimo com juros reduzidos e em parcelas prolongadas também pode ser uma alternativa para o empregador quitar o possível passivo trabalhista e adequar novamente à empresa com os parâmetros legais.

No Brasil, a maioria das microempresas encerram suas atividades com pouco mais de um ano de exercício social, pelos motivos mencionados, mas algumas conseguem prolongar seu ciclo de vida, desempenhando o seu papel na vida econômica e social de sua comunidade, como geradoras de empregos e produtos gerando maior riqueza e envolvimento social para a Nação como um todo.

Mas para empresas que se encontram em dificuldades financeiras, tão importante quanto a utilização das Leis que regem essa questão, é a mudança de conduta empresarial e a elaboração de um Plano de Recuperação, que incluem um efetivo projeto governamental para diminuir a carga tributária, além de criar incentivos específicos.

O principal recado que fica para o gestor de empresas em dificuldade é: mude sua conduta e busque ajuda quando necessário, inclusive a assessoria jurídica especializada. Uma empresa com um bom planejamento sempre supera os obstáculos.

Fonte: Drª Giane Wantowsky, com colaboração do Dr. Eduardo Gomes Freneda – membros do escritório Indalécio Gomes Neto Advogados Associados.

10 Dicas para Melhorar sua Saúde e seu Desempenho!

A seguir você confere 10 dicas importantes para melhorar sua qualidade de vida e garantir um melhor desempenho profissional. Confira!
Dica 1 – Evite o Eletromagnetismo
No ambiente onde dorme, antes de se deitar, retire da tomada aparelhos eletroeletrônicos que estiverem no módulo stand-by prontos para serem acionados por controle remoto. Aparelhos nesta situação continuam emitindo feixes de raios ultravioleta, contaminando o organismo com energias nocivas.

Dica 2 – O uso da Água e Outras Bebidas
Pelo menos duas vezes por semana, beba uma garrafa de água gasosa bicarbonatada (tipo água Prata). Com esse procedimento, pode-se evitar o processo de acidificação do sangue, que prejudica o perfeito funcionamento do fígado. Esse simples ato pode reduzir as chances de se desenvolver inúmeros males. Se possível, utilize água filtrada, com filtros realmente eficientes, para lavar todos os alimentos. Não abuse dos refrigerantes e evite a ingestão de álcool. Prefira sucos naturais, feitos na hora.

Dica 3 – A Alimentação Adequada
Alimente-se o mais naturalmente possível. Evite enlatados e conservas. Se comer verduras cruas, certifique-se de lavá-las bem e deixá-las de molho em solução de água e vinagre ou hipoclorito, pelo menos por 15 minutos. Após este procedimento, deve-se enxaguá-las bem. Se possível, substitua suas panelas de alumínio por de ágata. O alumínio é um metal que se acumula no organismo, trazendo problemas com o passar da idade. Sempre que possível procure a ajuda de um nutricionista qualificado.

Dica 4 – Evite o Uso Abusivo do Celular
Se precisar utilizar o celular, não o carregue diretamente colado ao corpo. Quando falar ao celular, procure mudar de orelha de 30 em 30 segundos. Esse procedimento evita o aquecimento do cérebro. O fone de ouvido também ajuda por deixar o celular mais distante da cabeça.

Dica 5 – Excesso de Produtos de Limpeza
Utilize o mínimo de detergente para a lavagem da louça, pois estes produtos são extremamente tóxicos e difíceis de se remover com o enxágüe. Indiretamente você acaba comendo ou bebendo estes produtos, prejudicando sua saúde. Ao manipular produtos de limpeza, utilize luvas para evitar a absorção de substâncias químicas pelo corpo. Eles podem prejudicar a sua saúde. Evite a utilização de produtos que contenham álcool isopropílico, propilenoglicol, etc. Utilize, de preferência, sempre produtos hipoalergênicos e naturais, pois são menos agressivos para sua saúde. Por exemplo: esmalte e removedores de esmalte hipoalergênicos. Existe uma marca no mercado que já possui uma linha com estas características.

Dica 6 – Animais Domésticos
Cuidado com animais domésticos: apesar de serem nossos companheiros, existem bactérias que são inerentes a eles e que ao entrarem em contato com o ser humano podem ser perigosas. Evite que o animal permaneça dentro de casa e em hipótese alguma durma com eles. Beijos no focinho nem pensar. O local onde o animal permanece deve ser mantido sempre limpo com álcool, de preferência de cereais. Na hora de limpar a sujeira do bichinho, utilize luvas. Mais uma vez evite o contato com parasitas que vivem normalmente nos animais.

Dica 7 – Ingestão de Remédios
Se tiver com algum problema de saúde, evite a automedicação. Os remédios são drogas que podem prejudicar o organismo e a qualidade de vida. Sempre que possível procure a ajuda de um médico qualificado.

Dica 8 – Saúde Mental
Procure manter o equilíbrio mesmo perante situações difíceis. Não se desespere e controle seus nervos. Calmos, conseguimos encontrar saídas mais rapidamente. O pensamento também tem o poder de envenenar o corpo quimicamente. Você sabia que quando estamos nervosos nosso coração bate mais rápido, aumentamos nossa circulação sanguínea, sentimo-nos ofegantes ou com falta de ar, aumentamos o nível de ferro e promovemos a formação de putrecina e cadaverina geralmente encontrados em corpos em decomposição? A vida vale a pena para ser vivida com prazer! Sempre que possível procure a ajuda de um psicólogo qualificado.

Dica 9 – Pratique Exercícios
Exercícios freqüentes e com orientação médica ajudam a eliminar radicais livres e desentoxicam o organismo. Pratique algo que lhe agrade e traga satisfação. Fazer uma caminhada acompanhado é sempre algo prazeroso. Sempre que possível procure a ajuda de um educador físico qualificado.

Dica 10 – Remova Energias Letais
Periodicamente procure andar descalço na terra para aterrar seu corpo e descarregar o eletromagnetismo impregnado em você. Se tiver aparelhos eletroeletrônicos no quarto de dormir, coloque uma vasilha com Remorlet – composto de sais removedores de energias letalizantes – para minimizar a ação do eletromagnetismo nocivo. Faça pelo menos dois banhos por semana com Remorlet. Se não tiver acesso a esse produto, utilize uma solução de água com sal. Esse procedimento minimizará seu potencial elétrico letalizante. Sempre que possível procure a ajuda de um bioenergopata qualificado.

Fonte: Centro de Análises de Energia Vital

JUROS ILEGAIS: Uma prática Comum no Brasil

A oferta de dinheiro com taxas proibitivas é grande no mercado: cabem em todos os bolsos. Imagine ter R$ 1 mil na mão e deixar R$ 500 voarem. Essa é a sensação que você poderá ter se precisar de um empréstimo e conseguí-lo através das financeiras, que aplicam um percentual de juros até oito vezes maior do que a taxa básica estipulada pelo Banco Central.
Taxas que também aparecem no que é cobrado pelos bancos e por lojas que trabalham com crediário. A saída para fugir do abuso é saber exatamente pelo que se está pagando, uma vez que tornou-se uma prática comum cobrar juros de forma ilegal e exorbitantes no país.
As pessoas devem se planejar ao máximo, administrar o que se ganha e o que se gasta, para que as dívidas não virem uma bola de neve. Embora as pessoas demonstram consciência sobre o assunto, não condiz com a prática. Muitas delas estão desembolsando R$ 1.220 em 10 vezes para pagar um empréstimo de R$ 600 feito para cobrir contas de cartões de crédito.
E quanto menores são os valores, mais aparente fica o alto ganho com juros. Por exemplo, numa dívida de R$ 400 as pessoas acabam procurando financeiras para pegar dinheiro emprestado. Vai devolvê-lo em 12 vezes de R$ 87. No fim do financiamento, pagará R$ 1.044, ou seja, 161% a mais do que lhe foi emprestado. É alto demais o preço, mas quando as pessoas estão precisando não podem fazer nada, lamentam muitas delas que aderem aos empréstimos, que não fazem pesquisas para saber onde encontrariam menores taxas.
Apesar de ser uma prática ilegal, é praxe do mercado cobrar juros compostos, visto que a Justiça condena o anatocismo, que é a prática de se cobrar juros em cima de valores nos quais eles já estão cobrados (juros compostos). Financiamentos onde haja este tipo de cobrança são ilegais e podem ser questionados na Justiça.
Embora os juros pesem no bolso de quem toma dinheiro emprestado, não são tão significativos quando somam rendimentos a favor de quem empresta dinheiro aos bancos. No Banco do Brasil, por exemplo, em fundos que rendem ‘‘muito bem’’, as melhores taxas ficam entre 1,5% ao mês – para aplicações acima de R$500 mil – e cerca de 7,5% ao mês, como é o caso da valorização que ações como as da Petrobrás tiveram recentemente. Ações, no entanto, são consideradas apostas de alto risco, uma vez que suas cotações podem mudar repentinamente.
Basicamente, os riscos assumidos pelos bancos ao emprestar dinheiro são o motivo da diferença entre o que as instituições pagam e o que recebem por empréstimos.
Contudo, de acordo com dados do Banco Central, entre fevereiro de 1999 e agosto de 2003, a margem de lucro dos bancos representou, em média, 37,63% dos juros cobrados por eles. Outros componentes da taxa, como despesas administrativas e risco por inadimplência, não chegam a 20% do total.
Enfim, consumidores preparados e conscientes com a Educação Financeira, jamais buscarão essas modalidades de novos empréstimos.

Fonte: Cláudio Boriola – Consultor Financeiro – Palestrante especialista em Economia Doméstica e Direitos do Consumidor.

Design acessível para os pequenos

O tema design conquista gradativamente o seu espaço entre os meios empresariais brasileiros, seguindo uma tendência mundial que pode ser conferida principalmente em países ricos como Japão, além de muitos outros europeus. Talvez por isso a sua conotação tenha sido por muito tempo traduzida como luxo, dificultando uma visão mais ampla de seus benefícios.

Vale lembrar que o design abrange a concepção de produtos visando a otimização dos processos produtivos e da utilização da matéria-prima, da forma de manuseio e da sua apresentação visual, cabendo ainda mais recentemente, desenvolver a forma de desmontagem do produto, pensando em seu reaproveitamento ou destinação final. Ou seja, não se trata de luxo. Podemos dizer sim que congrega características estratégicas para o desenvolvimento e para o crescimento.

O amadurecimento da aplicação do design requer, contudo, um processo cuidadoso de formação e informação. Felizmente os primeiros passos já puderam ser computados no Brasil, onde o MEC reconheceu cursos de graduação e pós-graduação, multiplicam-se as empresas especializadas e atuantes na área, e por fim, o design também ganhou espaço no Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, por meio do PBD – Programa Brasileiro de Design, que promoverá em novembro deste ano a primeira Bienal de Design do Brasil, de grandiosas proporções.

Na indústria de embalagem o processo de fomento ao design não tem sido menor. Na ABRE – Associação Brasileira de Embalagem, entidade que congrega as indústrias do setor, o tema virou pauta criando um Comitê de Trabalho que congrega na entidade mais de 40 empresas atuantes na área. Para a indústria de embalagem e seus clientes fabricantes de bens de consumo, a aplicação do design é fundamental uma vez que a embalagem é um bem tecnológico, de serviço, comunicação e segurança. Ou seja, cabe ao design congregar a otimização das matérias-primas, a funcionalidade necessária para se adequar aos equipamentos de envase de produtos, facilitar a logística de armazenamento, distribuição e comercialização, vender o produto no PDV e garantir a sua integridade quando alcançar as mãos do consumidor.

Fica claro que os países mais desenvolvidos já perceberam que fatores estratégicos como estes estão diretamente ligados ao desenvolvimento de suas indústrias de pequeno à grande porte, impulsionando, conseqüentemente, o crescimento de sua economia.

Visando fomentar e ampliar o seu emprego no Brasil, a ABRE firmou com o SEBRAE Nacional parceria para subsidiar o investimento em design de embalagem para empresas de micro e pequeno porte. Com esta parceria, que cobre até 70% do valor do projeto, pequenos produtores ganharão competitividade e condições para brigar com as marcas mais tradicionais do mercado.

O amadurecimento do design no Brasil está tornando visíveis os seus benefícios estratégicos. E este novo enfoque na gestão de negócios irá conferir competitividade aos nossos pequenos produtores.

Fonte: Luciana Pellegrino – Diretora Executiva da ABRE – Associação Brasileira de Embalagem

A Venda Começa nos Primeiros Contatos

Muitos vendedores não entendem que para conseguirem falar com a pessoa que toma a decisão de compra, primeiro devem estar preparados para vender ao assistente do executivo ou para a secretária. Quando essa pessoa intermediária responde a sua ligação, ela torna-se o fator mais importante, aquele que definirá se você irá ou não falar com a pessoa que decide.

Portanto, trate-a de acordo com essa importância. Quando a secretária perguntar: … referente a que? Esteja preparado e com uma reposta persuasiva. Não tente esconder o propósito de sua ligação. Diga, por exemplo, o motivo da minha ligação hoje é que minha empresa é especializada em ajudar empresas que expõem em feiras de negócios. Por isso, eu gostaria de falar com o sr. “fulano de tal” para fazer algumas perguntas e descobrir se poderíamos oferecer alguma contribuição à sua empresa.

Aproveite para conseguir mais informações com a secretária ou o assistente. Diga: você provavelmente trabalha próximo do sr. “fulano”. Existem algumas informações que você poderia me passar para eu conhecer melhor sua empresa?

O objetivo é demonstrar profissionalismo à secretária ou ao assistente; mostrar que você tem idéias de valor que podem ajudar o comprador de várias formas.

Fonte: Márcio Miranda – E-book Negociação