Telemarketing, porque usar!

A indústria do telemarketing é um dos setores que mais cresce no mundo, tendo movimentado, só nos EUA, 750 bilhões de dólares nos últimos anos. A maior participação, com 70%, é decorrente do business-to-business.

No Brasil, o crescimento de vendas via telemarketing é da ordem de 50% ao ano.

Algumas vantagens do telemarketing:

• Fechamento de venda, pós-venda, pedido, por telefone, fax ou por e-mail, é muito mais prático e rápido do que por correio ou pessoalmente.

• Maior número de contatos, comparando-se com outros meios. Com o crescimento da utilização de computadores, a quantidade de contatos pode ser ampliada, cada vez mais.

• Custo operacional reduzido. A visita pessoal envolve custos com locomoção como combustível, alimentação, entre outros.

• Confirmar pedidos, marcar entrevistas.

• Trabalho segmentado, permitindo abordagens específicas.

• Avaliação da produtividade por operador e a reprogramação quando necessário.

Um dos pontos relevantes para o sucesso do telemarketing é disponibilizar um bom Banco de Dados de clientes potenciais, tanto interna como externamente.

As listas de business-to-businnes são as mais disponíveis no mercado.

Fonte – Telemarketing, porque usar – Equipe da P & M

Um desafio para o Administrador: Gestão do Conhecimento

A humanidade está inserida na era da informação. O grande volume de informações existentes contribui para tornar o conhecimento uma ‘arma’ à disposição das pessoas e das empresas para vencer a competitividade. A comunicação passou a ser valorizada, pois é o meio pelo qual se disseminam as informações, agregando valor aos indivíduos que conseguem transformar essas informações em conhecimentos. Há a necessidade de uma grande habilidade de relacionamento interpessoal, em aspectos como linguagem, comportamento, vivência multicultural e habilidade para negociação. Existe uma demanda por conhecimentos atualizados em Tecnologia da Informação, e seus impactos no ambiente de negócio, em seus diversos aspectos internos e externos à empresa. É crucial a capacidade – técnica e instrumental – de pesquisar, selecionar, analisar, sintetizar, discernir, aprender e manipular informações, tanto oriundas do meio ambiente, quanto as oriundas de dentro da empresa

Há uma necessidade muito grande de saber lidar com a inovação, em todos os aspectos, sabendo identificar oportunidades e traçar linhas de ação, com agilidade, para aproveitamento da situação. É fundamental a preparação para interagir, através de cursos direcionados, dinâmicas de grupos com profissionais especializados, adquirir mais e melhores conhecimentos dos seus companheiros de trabalho; monitorar e influir no clima organizacional, nos fatores de estimulo e motivação, e na cultura organizacional, através de seus valores, hábitos e crenças.

O administrador precisa conhecer seu ambiente de trabalho, seu mercado e seus clientes, criando comportamentos alternativos. Essa visão das transformações e movimentos no meio ambiente é que poderá nortear as decisões estratégicas na empresa, e a habilidade para lidar com a tecnologia – e seus efeitos colaterais – é crucial para o sucesso empresarial.

Porém, as mesmas razões que levam um administrador ao sucesso podem fazer sua carreira descarrilar. De 30 % a 50% dos executivos de grande potencial descarrilam, em geral, por não criarem comportamentos alternativos. Esses executivos agem se esquecendo de alguns fatos que podem ser cruciais para sua carreira, tais como: desatenção com as pessoas, mau desempenho em grupo, falhas na imagem e comunicação, insensibilidade à reação dos outros, dificuldade com autoridade, visão estreita ou ampla demais, indiferença e trabalho em isolamento. É preciso transformar-se numa pessoa melhor, saber quando seu ponto forte deixa de ser um motor de arranque e passa a ser um fardo pesado para carregar, e só se conseguirá isso através da busca de novos conhecimentos, baseando-se na melhoria de seu comportamento para melhor se adaptar ao novo ambiente inovador.

Fonte: Solange Moreira Dias de Lima

Beleza x Mercado de Trabalho

Nossa! Como fulano tem sorte, recebeu outra promoção". Quantas vezes essa frase não é dita no ambiente de trabalho? Muitas vezes, o profissional está no lugar e hora certa, ou tem um insight no momento oportuno e, assim, acaba sendo promovido ou recebendo um aumento. Porém, para que um profissional ascenda na carreira, precisa de um mix de adjetivos, como competência, criatividade, bom humor, uma pitada de sorte, entre outras características. E a beleza contribui?

Na opinião de Wilson Mileris*, consultor em motivação e vendas, o que pode influenciar no sucesso profissional de uma pessoa é sua aparência, característica que nada tem a ver com beleza. "Cuidados com cabelo, unhas, pele, higiene pessoal e vestuário determinam o êxito da carreira de qualquer profissional", diz o consultor.

Para Mileris, outros atributos possibilitam que um profissional conquiste cargos melhores e salários maiores. Hoje, um profissional é avaliado por suas habilidades profissionais, mas também por seu comportamento e tratamento com os colegas. "A preferência do mercado é pelo profissional auto motivado. Para atingir o padrão comportamental da auto motivação é preciso adotar modelos mentais que envolvem uma postura mental positiva em face a qualquer circunstância. Esse profissional traz, incorporado aos seus padrões comportamentais, o espírito do empreendedor", afirma.

Outra característica importante é o bom humor, pois sugere um perfil emocionalmente equilibrado. "As pessoas bem humoradas tendem a influenciar o ambiente que trabalham de uma forma bastante positiva, pois conseguem extrair dos desafios do cotidiano os aspectos agradáveis da atividade humana, potencializando a cooperação, além de estimular a criatividade, sempre necessária para promover mudanças e inovação", complementa o consultor.

Já o quesito sorte é relativo. "Sorte é estar preparado para a oportunidade quando ela aparece". E estar preparado implica em lidar com os desafios do desemprego, compreender que a angústia é um sentimento de ameaça que deve ser entendido como impreciso, indeterminado e, naturalmente, inerente à condição humana", afirma. A inteligência emocional deve ser aprimorada para o profissional estar preparado para a oportunidade quando ela chegar.

Em suma, um profissional deve agregar inúmeras qualidades para se destacar no mercado de trabalho. Todas devem estar somadas, a mais uma: a competência. "As belas que me desculpem, mas a competência é fundamental", brinca Mileris.

Fonte: Wilson Mileris – especialista em motivação, que atua há 24 anos como conferencista, treinador e consultor nas áreas de liderança, motivação e vendas.

Os novos jargões do mundo empresarial

As 20 expressões mais usadas na área de gestão de pessoas

Constantemente, palavras "importadas" de diferentes segmentos invadem os escritórios e a rotina dos executivos e uma das maiores “saias justas” que um profissional pode passar é não entender o que está sendo discutido em uma reunião de negócios. Muitos fingem que entendem, até discorrem sobre o tema e acabam fazendo comentários totalmente equivocados. Outros, ouvem e ficam quietos por vergonha de admitir que não sabem o que está sendo falado.

Desconhecer algumas expressões não significa estar ultrapassado, mas estar atualizado e antenado com as novidades passa a ser pré-requisito importante para a ascenção profissional de qualquer executivo. João Pedro Caiado, presidente da Human Development Organization International, especialista em serviços de headhunter e coaching, diz que para se manter atualizado sobre os termos e acompanhar a velocidade das informações, pesquisa e leitura são fundamentais. "O profissional deve acompanhar as mudanças e estar antenado às novidades para não se expor negativamente em reuniões importantes", afirma o consultor.

Para auxiliar os profissionais neste assunto, o especialista conversou com executivos de diversas áreas e relacionou os 20 principais termos que um profissional necessita conhecer:

1. COACH – facilitador; instrutor; entidade (pessoa, equipe, departamento, empresa, etc.) que atua como agregador das capacidades de cada elemento da cadeia (equipe, departamento etc.);
2. EMPOWERMENT – dar poder ao grupo/equipe;
3. BENCHMARK – (marcos referenciais) – processo sistemático usado para estabelecer metas para melhorias no processo, nas funções, nos produtos, etc, comparando uma empresa com outras. As medidas de benchmark derivam, em geral, de outras empresas que apresentam o desempenho "melhor da classe", não sendo necessariamente concorrentes;
4. E-PROCUREMENT – utilização da Internet para automatização dos processos de compra e gestão de bens e serviços necessários à atividade da empresa;
5. HOUSEKEEPING – técnica para iniciar e manter os processos de Qualidade e Produtividade Total em uma empresa;
6. ON THE JOB – No dia-a-dia do trabalho. Ex: treinamentos on the job. Utilizar a rotina, dentro das tarefas práticas de um indivíduo sem levá-lo para a sala de aula. Como um estágio prático supervisionado diretamente;
7. TEAM BUILDING – dinâmica de grupo em área externa, na qual os participantes são expostos a várias tarefas físicas desafiadoras, as quais são exemplos comparativos dos problemas do dia-a-dia da empresa. Tem como finalidade tornar uma equipe integrada;
8. DOWNSIZING – redução dos níveis hierárquicos em uma organização, com o objetivo de aproximar os níveis operacionais da alta direção;
9. JOIN-VENTURE – associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado negócio, sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica;
10. MARKET SHARE – participação no mercado;
11. OUTPLACEMENT – investimento de uma empresa na recolocação de ex-funcionário em outra organização;
12. OUTSOURCING – terceirização de todas as atividades que não fazem parte do negócio principal de uma empresa;
13. TURNOVER – rotatividade, movimentação, giro, circulação; medida da atividade empresarial relativa ao realizável em curto prazo, vendas;
14. CORE BUSINESS – relativo ao próprio negócio ou especialidade no negócio que faz;
15. B2E – BUSINESS-TO-EMPLOYEE – relação entre a empresa e o funcionário;
16. BUDGET – porcentagem do faturamento da empresa destinada a ações de MKT, vendas, novos negócios, etc;
17. KAIZEN – processo de melhorias contínuas, com bom senso e baixos investimentos;
18. ABSENTEÍSMO – do francês absentéisme, derivado do inglês absenteeism, de absentee, ou pessoa que falta ao trabalho, à escola etc. Que vive ou está, via de regra, ausente;
19. JUST-IN-TIME – metodologia com base nas pessoas, cuja filosofia é eliminar tudo aquilo que não adiciona valor ao produto. O objetivo é fornecer exatamente as peças necessárias, nas quantidades necessárias, no tempo necessário.
20. STOCK OPTIONS – incentivo que permite aos funcionários comprarem ações da empresa em que trabalham por um preço abaixo do mercado.

Fonte: João Pedro Caiado – consultor em recursos humanos, e especialista em serviços de headhunter e outplacemente

Trocas Movimentam o Mercado Mundial

O mercado de trocas já movimenta o equivalente a US$ 8,43 bilhões, ou seja, 15% de todo comércio internacional, segundo a OMC (Organização Mundial do Comércio). De acordo com recente pesquisa realizada pela IRTA (Associação Internacional Reguladora do Mercado de Permutas), as empresas de intermediações de trocas multilaterais foram responsáveis por US$ 8,25 bilhões deste montante, em 2004.

De acordo com Flavio Zaclis, fundador da Permute, empresa nacional que realiza mediações de trocas multilaterais e membro da IRTA, o mercado tem crescido exponencialmente: “As empresas que fazem parte do sistema da Permute estão se habituando, cada vez mais, a pensar, primeiramente, em permuta, sempre que necessitam de algum bem ou serviço”.

Como funciona

No sistema, por exemplo, da Permute, as cerca de 260 empresas cadastradas podem negociar preços, prazos e condições diretamente com o fornecedor. Só na hora de pagar pelo bem ou serviço adquirido é que a Permute é acionada, debitando UPs (Unidades de Permuta, que equivalem à moeda corrente) do comprador, e creditando para o vendedor. A permuta permite às companhias usarem sua capacidade ociosa e adquirirem bens e serviços de que necessitam, pagando em UPs e, ainda, fugindo da inadimplência.
As vendas são baseadas em Unidades de Permuta (UPs), ou seja, créditos recebidos em troca de produtos ou serviços. Os créditos acumulados são usados para substituir despesas da empresa e reter mais dinheiro em caixa. Dessa forma, a empresa gera economia nos custos variáveis, aumentando as margens operacionais e o lucro líquido.
O sistema, diferentemente da tradicional permuta bilateral, é um intercâmbio organizado e dinâmico. Possibilita a conversão de produtos e serviços, em novas e rentáveis oportunidades de negócios.

Benefícios

O sistema de intercâmbio proporciona vantagens financeiras e comerciais. Um dos principais benefícios é vender com risco zero de inadimplência, porque, por intermédio do sistema, as transações são 100% garantidas.

Realizar compras sem desembolsar dinheiro, otimizando o fluxo de caixa; oferecer produtos e serviços para um novo mercado, em que todos têm objetivos semelhantes; aumentar a participação da empresa no mercado; fidelizar clientes; e utilizar a capacidade ociosa a seu valor real para substituir gastos, são outros benefícios.

Fonte: Flavio Zaclis – Permute