Felicidade no Trabalho

Todos nós sabemos a importância de convivermos em um ambiente de trabalho saudável. E uma pesquisa realizada por um jornal americano, o “Gallup Management Journal”, confirmou essa teoria. O estudo apontou que um bom relacionamento com o gestor ou chefe, aumenta a felicidade e contribui para um maior engajamento dos trabalhadores. Quanto melhor a relação com os superiores, mais os funcionários tendem a se comprometer com as tarefas.

O “Gallup Management Journal” avaliou trabalhadores norte-americanos para pesquisar sua percepção de como a felicidade e o bem-estar afetam seu desempenho no trabalho. A pesquisa foi reveladora. Para 77% dos funcionários engajados, os supervisores têm um papel crucial no bem-estar e no envolvimento do funcionário.

Os dados mostraram, ainda, que 45% dos trabalhadores engajados disseram que uma boa parte de sua felicidade vem da vida profissional, contra apenas 19% dos desengajados e 8% dos ativamente desengajados. Tais resultados mostram uma relação direta entre a felicidade do funcionário e o desempenho no trabalho.

O estudioso do comportamento humano e palestrante Carlos Hilsdorf, explica como alguns atos interferem diretamente em nossas ações e na forma como agimos e interagimos no ambiente.

“Por felicidade no trabalho devemos entender a obtenção freqüente de momentos de prazer e alegria dentro do universo de pressão que caracteriza o ambiente corporativo. Nesse contexto, o prazer em aprender e relacionar-se com as demais pessoas da equipe e da empresa são fundamentais. A obtenção deste prazer e desta alegria são resultantes de uma gestão de pessoas inteligentes, incluindo uma atenção especial ao clima e atmosfera organizacional", argumenta.

Para Hilsdorf, um bom ambiente de trabalho está relacionado diretamente a uma boa liderança. “Um bom líder torna o trabalho uma fonte de prazer e de realização profissional e pessoal, além de adaptar as práticas organizacionais às constantes mudanças de cenário. Cabe às lideranças o papel estratégico de estabelecer o clima e atmosfera necessária para que ocorram as mudanças organizacionais, buscando eliminar todas as barreiras que fortalecem a resistência à mudança, tão característica do comportamento humano”.

Empresas que compreendem as interligações entre o estresse do trabalhador e sua saúde e bem-estar podem ajudar seus funcionários a gerenciarem o estresse e encontrarem o equilíbrio entre sua vida pessoal e profissional. Quando isto é posto em prática, a produtividade e o comprometimento melhoram consideravelmente.

Fonte: Carlos Hilsdorf – economista, conferencista e profundo pesquisador do Comportamento Humano. Consultor e Autor do sucesso editorial “Atitudes Vencedoras” (editora Senac SP), que já está em sua 10ª edição e foi eleito pela revista “Veja” como uma das melhores obras do gênero.

Pesquisas Apontam que Empreendedorismo está Ligado à Genética

Vivemos em um mundo onde a economia é parte fundamental para qualquer um. E há muito tempo já se sabe que sem empreendedores a economia não se desenvolve, pois são os dínamos que movem não só o próprio ganho, mas o ganho financeiro de todos.
Em 1734, Richard Cantillon, no livro Pioneer of Economic Theory, já propunha que “em um sistema de mercado, antes que algo seja finalmente vendido, é necessário que seja fabricado, transportado, estocado e alguém precisa assumir o risco que há nestas operações”. Mas, quantos de nós estamos dispostos a assumir riscos financeiros? E mais, quem banca a energia para aproveitar, de fato, apenas algumas das inúmeras oportunidades que sabemos que existem num país em franco desenvolvimento? Quem de nós costuma imaginar cenários futuros com tantos detalhes que é possível convencer as pessoas à volta de que são perfeitamente possíveis?
Os seres humanos são seres bio-psico-sociais e, portanto, quase tudo o que nos ocorre se apóia num composto de fatores. Em um estudo realizado para o MEC no ano de 2000, foram selecionados 72 estudos sobre empreendedores. A maioria deles tinha por objetivo identificar as atitudes e comportamentos de uma pessoa que fazia grande diferença, com sua atuação, na economia regional em que participava. Depois, em 2001, foi realizada uma pesquisa com 1200 entrevistados, dos quais foram selecionados 188 perfis de pessoas que haviam tornado reais grandes empresas e apresentavam um perfil diferenciado em relação a todos os outros.
Até aquele momento, nos muitos estudos realizados, foram identificados aspectos de como estas pessoas captam, organizam e projetam as informações. Como se motivam ou porque se motivam e, principalmente, como se comportam e agem estas pessoas que realizam mais do que os outros.
A partir de agora sabemos mais. Um estudo realizado por cientistas britânicos e norte-americanos, do qual Scott Shane, professor da Weatherhead School of Management, foi co-autor, acompanhou a personalidade empreendedora em 1266 pares de gêmeos. Entre eles, havia 609 pares de gêmeos uni vitelinos (idênticos geneticamente) e 657 pares de gêmeos não–idênticos (com metade da semelhança genética). Comparando a condição empreendedora entre gêmeos idênticos e não-idênticos, foi possível identificar a importância dos fatores genéticos isolando-os dos fatores ambientais para que se formassem as pessoas com maior capacidade de realização.
Entre os gêmeos idênticos, a taxa de propensão a tornar-se empreendedor é de 48%. Quase a metade das possibilidades de um indivíduo para se tornar um empreendedor se deve a fatores genéticos.
Este estudo abre caminho para prosseguir e identificar os genes específicos envolvidos em ser um empreendedor. O neurologista Joe Tsien, da Universidade de Princeton, Estados Unidos, alterou um gene batizado de NR2B, no DNA de camundongos (que têm 92% da carga genética igual à da raça humana). Tsien conseguiu modificar a capacidade dos roedores em encontrar soluções para problemas – o que chamaríamos, quando nos referimos a humanos, de memória e inteligência. Em um teste realizado em um labirinto, no qual os camundongos normais levavam em média três minutos para encontrar comida, os que tiveram o NR2B duplicado precisaram de apenas 42 segundos e os que tiveram o gene retirado só encontraram a saída depois de nove horas. O gene parece ser parcialmente responsável pela capacidade de sobrevivência em ambientes hostis ou de mudanças bruscas. A hipótese de que todos os realizadores possuam uma capacidade maior do gene NR2B pode ser levada em conta.
Este é só um dos apoios de nosso contexto, o aspecto biológico. Ele provavelmente ampara muitas das personalidades realizadoras que conhecemos e que vão de Abílio Diniz à Ivete Sangalo. Mas acredita-se que há míseros 3 a 3,5 % da população aproximadamente que apresenta de forma inata este perfil. Do quê nos serve?
Deve servir, justamente, para que se possa compreender que é preciso melhorar as condições que se têm para enfrentar desafios e tomar iniciativa nas realizações. Para que, sabendo o quanto os riscos, a visão futura e a iniciativa constroem as realizações, consiga-se compreender os outros apoios dos quais somos formados e então trabalhar neles.
Em um trabalho realizado com 149 donos de negócios, pelo período de um ano, no qual se utiliza o caderno OR, foram obtidos os surpreendentes ganhos empresariais (em média) entre eles: o número de funcionários aumentou 21,83%; o faturamento das empresas aumentou 34,5%; o número de clientes cresceu 20,12%; a retirada mensal do sócio elevou em 21,16%.
No comportamento de Roberto Carlos, Antônio Ermírio e Romero Brito, entre outras personalidades empreendedoras do Brasil, há uma condição comum que de fato lhes ajudou: não foram suas relações ou seu berço, mas, sim, uma forte capacidade de definir seu futuro e, com o impulso dessa visão, determinar e trabalhar nos passos que precisavam ser dados para atingi-lo. É a orientação que se dá para os esforços, que todos fazem, que muda o resultado. Essa gente que faz a diferença só tem um segredo, orienta-se para os resultados naturalmente, tem um caderno OR dentro da própria cabeça.
Fonte: Luiz Fernando Garcia – consultor, especialista em manejo comportamental, empreendedorismo e negócios.

Cartões de Visita Criativos Garantem Maior Visibilidade no Mercado

Nos encontros de negócios, em feiras ou em qualquer outro evento, os cartões de visita são uma ferramenta sempre importante. Com as informações básicas sobre a empresa e/ou profissional, eles podem ser a garantia de que aquele primeiro encontro renderá bons frutos futuramente, principalmente quando pensamos que é realmente a chamada primeira impressão que costuma ficar.

Nos últimos tempos, os cartões de visita sofreram algumas modificações, mas o objetivo permanece o mesmo: deixar com a pessoa de interesse uma fonte de contato e lembrança. Por questão de segurança, muitos profissionais, principalmente aqueles que ocupam altos cargos nas empresas, deixaram de colocar algumas informações junto ao nome, assim como o endereço. O cartão atual tem apenas a logomarca, o nome e o telefone, que normalmente é o número da central geral. Mas, mesmo assim, muitas pessoas ainda optam pelos cartões tradicionais, com todas as informações escritas.

Assim como acontece com as embalagens, a fachada da empresa e o próprio produto, a qualidade visual e o material de um cartão de visita podem ser decisivos no contato com um possível cliente. Num evento, uma pessoa pode receber vários cartões e colocá-los no bolso sem nem mesmo olhar. Mas, se ele for bonito ou chamar a atenção por ser diferente, original e criativo, com certeza ela vai acabar lembrando também de quem o entregou.

Aquilo que passamos em um cartão de visitas representa claramente a imagem que as pessoas terão da nossa empresa. Moderna ou antiquada, atualizada ou retrógrada, limpa ou confusa, completa ou remediada, profissional ou amadora. Tudo estará comunicado nas entrelinhas. Por isso, temos de aproveitar esse primeiro momento de contato para conquistar o cliente já na sua primeira impressão sobre nós e o nosso cartão.

Existem empresas que, apesar de investir muito em propaganda, seus vendedores, para informar o preço, código, nome e telefones da loja para os clientes, rasgam um pedaço de papel e escrevem nele. Eles não dispõem de cartões ou blocos de anotações com o logotipo e as demais informações atualizadas. A imagem concreta que se guarda da empresa é um pedaço de papel rasgado e rabiscado por alguém.

Uma das últimas novidades em cartões de visita é o e-card. Semelhante a um CD, mas no mesmo formato retangular de um cartão, ele permite fazer uma rápida apresentação sobre a empresa, demonstrando modernidade e arrojo. O único problema é que em grande quantidade o custo pode não compensar.

Para quem não deseja investir tanto, mas não pretende perder em termos de visual e funcionalidade, o simples cartão em papel pode resolver o problema. Basta que ele seja diferente dos demais.

Uma logomarca bem trabalhada e aplicada, uma cor incomum e tipologia bem estudada, podem causar tanto efeito quanto um e-card. Também temos de pensar que nem todos os nossos prospects vão se interessar ou ter tempo para abrir o nosso e-card.

Muitos empresários ainda vêem o cartão de visitas como uma forma de propaganda da empresa, colocando tudo o que podem naquele pequeno espaço. Na verdade, ele não é uma propaganda ambulante, mas a porta da entrada, a cara da empresa.

"O cartão de visitas do gerente de marketing destinado à América do Sul era de uma objetividade constrangedora”, lembra. “Só tinha a marca da empresa, o nome dele e o telefone. Sabe o que ele me passou, naquela primeira impressão? Classe e liderança. Refletia exatamente a filosofia da empresa. Clara, objetiva e rica”.

Fonte: Luiz Renato Roble lkk – designer, consultor de identidade e estratégica

Motive-se para criar, crie para motivar-se!

Você adora o que faz e, enquanto trabalha, nem vê o tempo passar? Se a sua resposta for "sim", pelos cânones da auto-ajuda, você poderia ser enquadrado na categoria dos profissionais motivados. Mas não sejamos assim tão simplistas, não é? Você pode realmente amar o que faz, mas a pressão por resultados é tamanha e os problemas são tantos que não dá para dizer que trabalha motivado. Você pode nem ver o tempo passar mesmo, mas não porque esteja motivado e, sim, porque sua empresa está uma loucura, uma bagunça, e você mal consegue dar conta dos seus afazeres.

Nesses tempos de profundas mudanças, alta competitividade e grandes pressões no interior das empresas, nem sempre é fácil encontrar motivação para trabalhar. Sua competência e seus esforços às vezes parecem insuficientes para fazer as coisas funcionarem como gostaria. E os problemas então? Sugam sua energia. Você sai do trabalho exaurido, até com sentimento de culpa por não ter resolvido todas as pendências. O pior é que elas estarão à sua espera no dia seguinte, engrossando a lista de "pepinos" que certamente irão surgir.

Se é assim que você se sente, provavelmente entrou numa espiral negativa em que as questões não solucionadas lhe causam desprazer e o desprazer leva à desmotivação. A boa notícia é que o movimento dessa espiral pode ser revertido se você acrescentar um tempero especial ao seu trabalho: a criatividade. Segundo o professor de psicologia da Universidade de Chicago, Mihaly Csikszentmihalyi, autor do livro Flow, pessoas que procuram desempenhar tarefas criativamente encontram mais prazer no que fazem. O prazer, por sua vez, é altamente motivador. Aí está a espiral positiva: criatividade, prazer e motivação.

Antes de mais nada, é preciso que você analise a forma como vem tentando resolver seus problemas. Se normalmente fica ansioso ou transtornado para encontrar a solução, precisa aprender a fazer o que eu chamo de "distanciamento da situação". Em vez de ficar concentrado na questão, abra seu foco de visão para tudo que envolve o problema. Procure perceber todas as implicações que ele tem e analisá-lo por vários ângulos. Distanciar-se de um problema é como sobrevoar o congestionamento de helicóptero: você sai do caos, vê sua extensão e enxerga possíveis saídas.

O que isso tem a ver com criatividade? Tudo. Quanto mais você se distancia mental e emocionalmente do problema, mais predisposto a ter idéias criativas se torna. Afinal, não é com a cabeça quente e os nervos exaltados que conseguirá ter uma inspiração, é? Bem, de nada adianta ficar "zen" diante dos problemas se você não exercitar sua criatividade para que ela se manifeste quando necessário. Um bom treino para isso é sempre procurar fazer coisas diferentes das habituais. Experimente um novo caminho para ir ao trabalho, assista uma estação de TV que nunca viu, compre uma revista nova, converse com um desconhecido, enfim, dê a si mesmo a chance de surpreender-se com algo novo todos os dias. Fazer as coisas sempre do mesmo jeito nada mais é do que a exteriorização do modo como sua mente trabalha, sempre percorrendo as mesmas e consagradas trilhas de raciocínio. Ao mudar seus hábitos, você estará abrindo novas trilhas.

Da mesma forma como você procura trazer novidade ao dia-a-dia, experimente fazer o seu trabalho de maneiras diferentes. Mude o jeito de encaminhar as coisas, procure alternativas para simplificar tarefas, crie novos procedimentos. Pessoas criativas estão sempre em busca de aperfeiçoamento naquilo que fazem e disso extraem seu prazer. O reconhecimento de que estamos fazendo nosso trabalho um pouco melhor a cada dia é altamente motivador.

Uma boa dica para sustentar a espiral da criatividade, prazer e motivação é diariamente, ao despertar, ter pensamentos positivos, algo como "hoje, apesar de tudo, eu serei feliz" ou "a criatividade sempre me ajuda a resolver as situações que encontro". As atitudes e pensamentos que temos nos primeiros minutos do dia determinam a qualidade de 80% do restante daquele dia. Não queira resolver todos os problemas de uma só vez; em vez disso, estabeleça metas realistas, comprometendo-se com o que é mais importante ou mais urgente. Com essas atitudes simples, você poderá terminar o dia satisfeito por ter cumprido seus objetivos e usado a criatividade. O que pode haver de mais motivador do que isso?

Fonte: Leila Navarro – palestrante motivacional e comportamental

Por que Você não Colabora?

Uma das grandes queixas no universo corporativo está centrada nos insuficientes níveis de comprometimento das pessoas e equipes. Esta patologia atinge um enorme percentual das empresas, de maneira severa.

Há muitas pesquisas que apontam a falta de cooperação, suas causas e conseqüências dentro do universo corporativo. Algumas analisam os efeitos da cooperação e do conflito dentro do universo das empresas e detectam que os conflitos são necessários para o aprendizado organizacional, cabendo às lideranças transformar estes conflitos em alavancas (através da cooperação) e não em barreiras.

A Psicologia e a própria psicanálise trazem, também, enormes contribuições sobre as questões ligadas ao caráter, temperamento e personalidade no auxílio da compreensão do porque as pessoas não colaboram tanto quanto, em geral, se espera. Uma pesquisa chamada: The High Performance Worforce Study – a Accenture, que envolveu duzentos executivos em três continentes, comprovou que as prioridades estratégicas da organização, tais como o aprimoramento do desempenho da força de trabalho, o estilo de liderança e o comportamento da administração, são questões que dependem diretamente da cooperação.

Para o consultor corporativo Carlos Hilsdorf, precisamos rever nossas prioridades. “Precisamos conseguir transformar compromisso em comprometimento e conseguir efetiva colaboração das pessoas. Esta preocupação em conseguir que as pessoas cooperem de maneira eficaz é a responsável pelo alto volume de investimentos em palestras e treinamentos voltados especificamente para a sensibilização e aprimoramento das habilidades interpessoais”, analisa.

Para Hilsdorf, encontramos um enorme número de pessoas que não colaboram. “Gestores e líderes reclamam que as pessoas não se dedicam tanto quanto poderiam se dedicar e que permanecem muitas vezes no nível formal do compromisso, da obrigação e não migram para o nível superior do esforço-extra e do comprometimento”, afirma o consultor.

As melhores empresas para se trabalhar, as que acabam sempre apresentando melhores resultados financeiros que suas concorrentes, administram de maneira eficaz a cooperação, o relacionamento de qualidade e o clima organizacional. Portanto, não basta apenas ser um bom profissional, é preciso colaborar.

Fonte: Carlos Hilsdorf – economista, conferencista e profundo pesquisador do comportamento humano.