Muitos Começos. Poucos términos

Muitas pessoas são peritas em iniciar coisas, mas quase nunca terminam.
A vida fica assim com muitos começos e poucos términos. A razão para isso acontecer vem das mais diversas origens: muitos culpam a falta de tempo, a perda de interesse, a mudança de planos ou o simples fato de desistirem.

Costuma-se ouvir as mais diversas desculpas dos porquês de as pessoas não terminarem o que começam, mas fundamentalmente, elas se resumem a uma tríade de fatores: falta de relevância, falta de foco e auto-sabotagem.
Começam a academia e param alguns meses depois, iniciam o regime e desistem no meio, começam a escrever o livro e não terminam, engatam um romance e perdem o ritmo, abrem uma empresa e fecham antes mesmo de dar certo, entre outros exemplos.
Se as pessoas começam algo que não tem uma real importância, mais cedo ou mais tarde irão desistir. Às vezes, pela urgência do momento, acabam prometendo coisas, que sem uma relevância, perderão completamente o sentido, com o passar do tempo.
É preciso achar sentido para as coisas que começar. Isso se faz com coração e não apenas com a razão. Quando começar algo, pense na relevância além do objetivo: você não está fazendo um curso de inglês, você está garantindo a viagem dos seus sonhos; você não está de regime, você está na busca de saúde, de um namoro ou da vida; você não está escrevendo um livro, você está construindo sua próxima casa; você não está na faculdade, você está garantindo sua realização profissional.

Se não houver relevância, nem perca seu tempo, pare antes de começar!

“Depois que a relevância for descoberta vem a necessidade de focar. Quem quer muitas coisas ao mesmo tempo, acaba tendo dificuldades de executá-las. Quem quer tudo, pode ter tudo, desde que foque em apenas uma coisa por vez”, afirma Christian Barbosa, diretor executivo da Tríade do Tempo, empresa especializada em gestão de tempo e produtividade.
“Sem um foco definido, os resultados demoram a aparecer e a pessoa acaba desmotivada, deixando mais um término para depois. Nossos estudos demonstram que uma pessoa não consegue ter resultados se focar em mais de duas metas por semana. É possível ter diversas metas, mas selecione as mais relevantes para focar semanalmente. Com o foco definido, fica fácil criar um plano de ação, marcos de controle e indicativos de progresso. É muito mais fácil planejar poucas coisas do que uma diversidade de objetivos”, completa Christian.

E, por último, vale ressaltar a auto-sabotagem. Este é um dos fatores mais comuns para impedir os términos. Muitas pessoas começam a lutar por seus objetivos, mas no meio do caminho acabam auto-sabotando a execução. Alguém que tenha uma meta de ter R$ 1 milhão de reais na sua conta em vinte anos, no meio do caminho começa a gastar mais do que deveria e nunca consegue se aproximar da quantia. Este é um grande exemplo em que ocorre a auto-sabotagem, porém, muitas vezes, ela não é percebida.

Alguns possuem uma crença (muitas vezes com origens na infância), de que quem tem muito dinheiro é desonesto ou de que o dinheiro é sujo. Esta crença também dificulta a realização dos seus objetivos por trazer a culpa pela conquista dos mesmos.

Assim, nunca conseguirão ter esse dinheiro, porque inconscientemente não querem ser ladrões e nem ter algo sujo. Desta forma, encontrarão um meio de nunca chegar neste objetivo. Parece loucura, mas as razões psicológicas são grandes fatores que acabam levando a desistir dos sonhos.

Para alcançar seus términos, descubra o que pode estar sabotando você, aprenda a lidar com esses obstáculos, visualize diariamente o seu objetivo realizado e os benefícios que ele trará para você.

Fonte: Christian Barbosa – especialista em produtividade pessoal e empresarial. Conferencista, empreendedor, sócio da POPCOM Blue Eagle, agência interativa para Internet da maior holding de comunicação da América Latina. Diretor Executivo da Tríade do Tempo, empresa especializada em gestão de tempo e produtividade.

Atender o Cliente com um Sorriso é o Primeiro Passo para um Grande Negócio

Um pequeno gesto que faz uma grande diferença…
Já diz o ditado: "Sorria, mesmo que seja um sorriso triste, porque mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não saber sorrir". E é a pura verdade, principalmente quando nos referimos ao ambiente de trabalho. Independentemente da função que o profissional exerça, o sorriso é uma arma fundamental para trazer melhores resultados para os seus negócios.
Esta é a afirmação que Stefi Maerker, diretora executiva da SEC Talentos Humanos, vê como explicação para o que chama de Marketing do Sorriso. "Comportamento gera comportamento e é sempre muito importante ter consciência de que você está agindo de maneira correta com um cliente e com seus colegas de trabalho. E a maneira correta inclui sorrir, sempre!", afirma.
Segundo Stefi, o sucesso individual é resultado do trabalho em equipe, portanto o sorriso é fundamental em todas as relações do mundo atual. A maioria dos sorrisos começa perto de outro sorriso, por isso é importante estar cercado com o apoio necessário para que o ambiente de trabalho se transforme num local agradável, fazendo com que os negócios fluam positivamente e com naturalidade. "O sorriso é um sustento no trabalho. Ele representa repouso para o cansaço, coragem para o desânimo, consolo para a tristeza e alívio para a angústia", explica.
Existem algumas recomendações práticas para sorrir no ambiente de trabalho: o sorriso ajuda a resolver problemas, alivia as tensões do dia-a-dia e quebra barreiras. Para a executiva, o Marketing do Sorriso está diretamente relacionado ao Marketing Pessoal, indispensável nos dias de hoje para quem quer sobreviver no concorrido mercado de trabalho. "As pessoas costumam achar erroneamente que Marketing Pessoal é apenas ter bons relacionamentos, boas experiências profissionais nas empresas pelas quais passar e desenvolver um trabalho exemplar. Mas não é só isso! Também faz parte do Marketing Pessoal ter uma boa presença e atitudes positivas, e sorrir ajuda nessas duas últimas questões", finaliza.
Fonte: Stefi Maerker – diretora executiva da SEC Talentos Humanos

Desenvolvendo a Coragem

Desenvolver a coragem não quer dizer pular de pára-quedas ou praticar bungee-jump. Apesar de estas atividades exigirem uma enorme dose de bravura, é necessário pensar muito mais alto e dizer um enfático sim à vida! É importante que sejam dados os passos necessários para se chegar mais perto da pessoa que se deseja ser.

E como o medo pode ser útil?

Ele pode deixá-lo de sobreaviso em relação a um perigo em potencial, ajudá-lo a manter um foco claro e diferenciar o certo do errado. Também pode desafiá-lo, motivá-lo e lhe dar energia para agir.

Você, por acaso, já teve que se submeter a um teste ou fazer uma apresentação no trabalho e depois sentiu tanta energia que achou que estaria pronto para qualquer coisa?

Quando se sai da zona de conforto e se enfrenta os medos, tudo o que costumava assustar ou que parecia impossível torna-se mais fácil e a zona de conforto se expande.

Enfrentar os medos desenvolve a confiança e a força emocional. Quanto mais se trabalha o medo, mais a confiança cresce.

Muitas vezes evitamos tomar atitudes que melhorariam nossa qualidade de vida esperando que o medo desapareça. Por exemplo: você decide não mudar de carreira temendo não ganhar tanto dinheiro ou não ter tanto sucesso quanto tem atualmente. Em vez de tentar se dedicar a algo de que goste de verdade, você continua em seu emprego na esperança de algum dia acordar com coragem suficiente para tomar uma atitude. Se ficar aguardando o medo se dissipar, acredite, sua espera será bem longa.

Tudo o que vale a pena na vida envolve o medo, seja falar com um estranho, dar uma palestra ou terminar um relacionamento fracassado.
Fugir das experiências por medo significa perder a oportunidade de tornar a vida mais rica e interessante.

Não importa o motivo do medo. O que parece terrível para alguns é café pequeno para outros. Mas a única maneira de aprender a enfrentá-lo é praticar, praticar e praticar.

Boa Sorte e mãos à obra!

Fonte: Cláudio Boriola – consultor financeiro

SAC: um Importante Canal

O SAC será a representação de sua empresa junto aos clientes ou será a representação dos clientes junto à sua empresa? Questões como esta devem ser analisadas não só na hora de criar um SAC como em todo o processo de atendimento, pois ouvir e atender os clientes é um caminho fundamental para fortalecer a marca da sua empresa no mercado.
A montagem de um moderno e eficiente Serviço de Atendimento ao Cliente deve passar pelo crivo de várias áreas na empresa, de maneira que possa prestar efetivamente bons serviços aos clientes e fornecer informações qualificadas à sua empresa. Para facilitar este árduo e desgastante trabalho, e vencer etapas já percorridas por outras empresas e com significativo ganho de tempo, seguem abaixo algumas dicas para criar um SAC:
1- Por que um cliente ligaria para você ?
Talvez a pergunta certa seria: quando começa uma reclamação do cliente? Engana-se quem responder que a reclamação começa quando o produto/serviço apresenta algum tipo de problema. Na verdade, a reclamação começa antes do cliente decidir-se pela compra de seu produto/serviço, pois antes de fazê-lo ele se vale de informações junto a amigos, parentes, imprensa, malas diretas, propaganda, etc. Isto forma uma opinião favorável, ou não muito favorável (mas inevitável a compra ou uso, como nos casos de produtos/serviços oligopolizados, tipo telefonia por exemplo), sobre o que seu produto/serviço pode fazer para ele.
A pré-opinião favorável à sua empresa antes da compra fará com que, na ocorrência de algum problema, ao ligar para o SAC, ele tenha atitude e expectativa benevolente ante algumas pequenas falhas quanto ao atendimento que lhe será dado. Isto ajuda e muito! Portanto, se você tem problemas de imagem negativa junto ao mercado, não espere milagres do SAC, porque seus frustrados clientes vão ligar juntando a pré-disposição, o problema e algum pequeno escorregão de seu atendimento. Eles vão detonar… Arrume a casa antes, esta é a primeira e principal dica.
2- O SAC será a representação de sua empresa junto aos clientes ou será a representação dos clientes junto à sua empresa?
Quando o cliente tem pouco poder de negociação, geralmente o SAC existe para lembrá-lo das normas e procedimentos que ele deveria ter seguido antes de ter surgido o problema. Seus sentimentos e pontos de vista não são levados em consideração. Também, um cliente a mais ou a menos não fará falta! É o caso típico de empresas que não praticam marketing, mas olham para o mercado e, vendo a "massa", tendem a atribuir tamanho nível de qualidade que os clientes teimam em não reconhecer.
No caso do SAC representar a imagem de seus clientes perante sua empresa, irá transformá-lo num verdadeiro radar, monitorando o mercado e captando tendências. Dá mais trabalho, porém, este tipo de SAC deixa de ser um mero centro de custo para transformar-se num centro de lucros e de modificações. Sua tendência é deixar de ser meramente receptivo para ser pró-ativo, antecipando-se aos problemas mais graves.
3- Quem vai trabalhar no seu SAC?
Aquelas empresas que têm o SAC só para defendê-las, não levando em consideração as opiniões dos clientes e a mão de obra envolvida, situa-se no nível de atendente, ou operador de telemarketing. As reclamações dos clientes têm que caber em alguma resposta pré-concebida. Basta um curso rápido sobre os produtos da empresa e mais um “treinamentozinho” sobre cortesia ao telefone e bola para frente.
No outro tipo de SAC, onde as relações são mais complexas, seu representante é alguém mais preparado, podendo até ser um profissional especializado (é muito comum contar com engenheiros, veterinários, farmacêuticos, médicos, advogados). Deve conhecer profundamente os seus produtos, conhecer marketing e estar bem preparado para atender a todo tipo de clientes. Muitas vezes o atendimento é dado em dois níveis, sendo no primeiro o básico e no segundo, atuando na retaguarda, pessoal de alto nível e comprometido com sua empresa.
Atenção especial deve merecer o supervisor, quase um gerente, que deve reunir conhecimentos suficientes de marketing, CTI, telemarketing e da sua empresa.
4- E os equipamentos?
Hoje em dia, o mercado oferece uma gama incrível de opções em software e hardware, onde você poderá privilegiar o atendimento de clientes especiais, dirigir o atendimento para profissionais com conhecimento da complexidade exigida pelo cliente, monitorar o tempo de espera, etc. Mas cuidado para não se encantar com a tecnologia e esquecer os itens 1 e 2 citados.
5 – E o arranjo físico?
É proporcional à importância que a empresa dá a seus clientes. Quanto mais desvalorizada a área, piores serão as condições para os atendentes.
6 – Cliente Fantasma.
Faça constantemente você mesmo ligações para seu SAC. Uma dica: não faça perguntas difíceis, pois um bom profissional logo perceberá que não se trata de um cliente comum. Fique atento quanto à facilidade de acesso, demora de atendimento e saudação inicial (será que ele sente prazer no que faz?).
7- Não deixe para depois as mudanças necessárias.
Qualquer que seja a mudança a ser implementada, faça-a já!
Finalizando, se você quiser ouvir seus clientes esteja preparado para fazê-lo, ou pelo menos interessado em saber seus pontos fracos e resolvê-los! Lembre-se: implantar um SAC, ouvir e atender os clientes irá encurtar seu caminho para obter uma certificação ISO. Este será seu passaporte para o primeiro mundo.

Fonte: MAXI-AÇÃO Consultoria & Treinamento

Falta de autonomia

Muitos negociadores inexperientes acham que é fundamental se ter total autonomia para negociar e poder aceitar propostas. Autonomia e dinheiro são duas coisas boas de se ter, porém sem que ninguém saiba. Por quê?
Muitas vezes, precisamos ganhar tempo para pensarmos sobre uma proposta que foi feita. Basta dizer que temos que submeter estas condições ao nosso sócio, esposa, diretoria, etc. Alegamos falta de autonomia e, assim, podemos avaliar a proposta com calma.
Uma outra vantagem desta tática é dizer que não podemos mais mudar nossa posição, que ela foi uma determinação de nossa diretoria, por exemplo.
Você já viu que um gerente de banco nunca nega um empréstimo para você? Quem nega é o comitê de crédito, a diretoria, alguém com quem certamente não poderemos conversar. A verdade é que na maioria das vezes, o gerente tem total autonomia mas não quer ser pressionado ou ficar em situação delicada com o cliente – por isso usa a tática de falta de autonomia.
Quando entramos numa revenda de carros e vamos negociar o preço com um vendedor, ele aparentemente concorda com sua oferta e parte para discutir os detalhes com você: a cor do carro, tipo do estofamento, os acessórios, a placa, dia da entrega… Você já se sente dono da máquina e não vê a hora de fechar logo o negócio. Neste momento o vendedor diz que está tudo certo, porém ele precisa pegar o OK do gerente, já que este tipo de desconto foge da sua alçada.
E o processo recomeça novamente com o gerente, que por incrível que pareça, vai também alegar que um desconto tão grande só o diretor pode dar… E você não desiste porque já considera dono do carro e quer muito resolver logo as coisas. Talvez até mesmo abrindo mão de uma parte do desconto solicitado…
Num plano mais simples, isso é utilizado até mesmo por um casal. Quantas vezes já ouvimos comentários do tipo: “eu gostei, mas preciso pegar o OK de meu marido”.
Contenha seu orgulho próprio e na próxima vez que for negociar não se esqueça de alegar “falta de autonomia” para poder ganhar tempo e ter mais espaço para barganhar.

Fonte: Negociando Para Ganhar – Márcio Miranda