Mudanças propostas pela UE podem destruir promoções

Novas normas de rotulagem de alimentos da União Européia estão a provocar uma série de debates por parte de marcas, varejo e consumidores. Isso porque medidas reguladoras divulgadas recentemente obrigam fabricantes a apresentarem nas embalagens de alimentos o preço por peso em vez do preço por quantidade. Assim, ações promocionais, com base em números de unidades, tais como seis pães pelo preço de quatro, poderão ser banidas.

As medidas não param por aí. Os fabricantes também poderão ser proibidos de rotular produtos com o número de unidades por embalagem. Alex Dzhuras-Dotta, diretor comercial de marketing da Ogilvy Action, defende que promoções por unidade são mais facilmente compreendidas pelos clientes e são relevantes para a forma como as pessoas compram. E Philip Circus, diretor dos serviços jurídicos do Instituto de Marketing Promocional (antigo Instituto de Promoção de Vendas), vai em defesa da indústria: “Eu não vejo por que não se pode usar os pesos e os números.”

Fonte: Promoview

Passaporte Saúde na promoção da Bio Ritmo

A dedicação tem que ser recompensada. E foi pensando nisso que a Bio Ritmo criou a ação de marketing promocional “Passaporte Saúde” entre seus alunos.

A ideia é simples e muito compensadora. A assiduidade às aulas normais e especiais, a apresentação de amigos que venham a se tornarem alunos e a presença em eventos internos da rede dão pontos em um programa de milhagem criado especialmente para a promoção.

A partir do acúmulo de 50 mil milhas, o sorteado terá direito a hospedagem para duas pessoas nas cidades de Natal ou Fortaleza. Com 75 mil milhas, o grande prêmio: uma viagem à África do Sul.

Os passaportes de acesso à ação promocional já estão à disposição dos alunos em todas as 20 unidades da rede Bio Ritmo. Neles há toda a instrução sobre como participar e concorrer a esses prêmios: 16 viagens à África do Sul, voando South African Airways, e 28 hospedagens para o Nordeste do Brasil, com destino a Natal ou Fortaleza, na rede Royal Holiday.

A participação é simples. Fazer uma aula de ginástica pode gerar de 500 a 2000 milhas. A variação de valores depende do tempo de duração da aula; se a aula é itinerante ou especial; ou mesmo se ela aconteceu na unidade frequentada pelo aluno ou em alguma outra, para a qual teve que acontecer um deslocamento.

Se o aluno fizer uma aula de musculação, terá direito a 250 ou 500 milhas. Atividades aquáticas são recompensadas com 2000 ou 3000 milhas. A participação em eventos externos promovidos pela Bio Ritmo; a iniciação e formatura no programa Face2Face e as ações de relacionamento como: Renovação, Rematrícula, Indicação com Matrícula ou Renovação Antecipada, além de todas as atividades infantis, são as que mais premiam: 2000 a 3000 milhas.

O programa Passaporte Saúde, da Bio Ritmo, teve início neste mês de junho. Até o dia 26/07, os alunos participantes têm a oportunidade de colocar seus passaportes nas urnas. A divulgação dos vencedores acontecerá no dia 15/08. A promoção tem como parceiros a South African Airways, a Royal Holiday e a Líquido.

Todas as informações sobre a campanha, assim como o seu regulamento, poderão ser acessadas por intermédio do site.

Fonte: Promoview

Marketing esportivo vive momento de euforia

A realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil está contribuindo para o aquecimento do setor de marketing esportivo no País, com a geração dos negócios em projetos ligados direta ou indiretamente aos dois eventos. É o que afirmam grandes grupos de serviços de marketing e comunicação, como Traffic, Havas e ABC, que anunciam a entrada de aportes em projetos de gerenciamento de arenas esportivas, abertura de escritórios e consultoria a projetos de patrocínio e ativação ligados a esporte e entretenimento.

O Grupo Traffic, conglomerado que atua há 30 anos com marketing esportivo e outros negócios, como mídia, direitos de transmissão de campeonatos, gerenciamento de carreiras de jogadores de futebol, está apostando no gerenciamento de arenas esportivas. A divisão, chamada Traffic Arenas, foi criada há pouco mais de um ano e tem três projetos em andamento, com Palmeiras, Ponte Preta e Grêmio. “Além do contrato com a WTorre e com o Palmeiras, assinado no ano passado, há um memorando de intenções para gerenciar o estádio do Grêmio com a OAS, e outro, em estudo, em conjunto com a Ponte Preta e a Odebrecht”, afirmou Júlio Mariz, presidente da Traffic Sports. “Os patrocinadores estão direcionados ao futebol, a economia do futebol tem crescido muito, o que gera o interesse na construção de estádios”, completou.

Outro avanço da empresa nessa área se deu com a compra de 60% da Planmusic, no início do ano, para suprir os espaços das arenas com shows internacionais de grande porte. “Todos os nossos projetos de arenas multiuso têm esse perfil, de ter espaço para shows. A negociação de transmissão também pode ocorrer, vamos avaliar caso a caso”, disse. A expectativa é de que a área de entretenimento fature R$ 80 milhões até 2011 e que também traga novos contratos de patrocínio e ativação. A Planmusic trouxe ao Brasil shows de artistas como Beyoncé, Rolling Stones e U2.

Grupos Internacionais
O grupo francês Havas, sétimo maior conglomerado de comunicação do mundo que opera no País com a agência Euro RSCG e com a holding de serviços de marketing HVS, anuncia a chegada da Havas Sports & Entertainment, divisão esportiva que atua em 18 países. A meta é que em três anos a divisão brasileira da rede seja, ao lado do México, uma das cinco de maior faturamento, atrás apenas de França, Espanha e Reino Unido. Entre os clientes globais da rede, estão marcas como Adidas, Castrol, Coca-Cola e Hyundai Kia, todas patrocinadoras da Copa do Mundo.
“Já sentimos uma certa ansiedade dos anunciantes em saber como aproveitar os dois eventos esportivos no Brasil. Todos os grandes anunciantes estão avaliando uma oportunidade de vincular sua marca a esses eventos”, afirma Ricardo Reis, diretor-geral da HVS, controladora da Havas Sports no Brasil, que está em busca de um executivo local para comandar a operação.

A rede foi fundada há 12 anos na França e na Espanha e começou sua expansão mundial em 2003. A abertura da empresa em território nacional foi oficializada recentemente, com a vinda do diretor mundial de Operações da rede, Jérôme de Chaunac. Antes disso, o diretor-geral da operação espanhola Ignacio Iglesias, mapeou o mercado esportivo e de entretenimento brasileiro, visitando empresas que investem fortemente nessas áreas e agências especializadas, além de entrevistar candidatos à posição de diretor-geral da operação esportiva.

Segundo o executivo, a empresa pretende se estabelecer como um dos principais players de consultoria esportiva e entretenimento e de criação de projetos de ativação de marca ligados a patrocínios, que pode ser uma ação promocional vinculada ao patrocínio de shows e de eventos esportivos.
O interesse estrangeiro no mercado esportivo brasileiro também está se revelando em consultas às agências locais, para fechar parcerias. É o que afirma Geraldo Rodrigues, presidente da Reunion Sports & Marketing, do Grupo ABC. “Temos sido procurados por agências de fora para formar parceria. Estamos conversando com alguns grandes grupos internacionais e devemos fechar alguma parceria em breve.”

Na opinião do executivo, no momento há uma grande demanda por informações sobre a área esportiva no País. “O Brasil é um mercado muito atípico e distante de países europeus, tem uma logística diferente por ser um país continental e as grandes empresas precisam disso para saber como poderão fazer ações de ativação ou promocionais“, diz.

A agência tem forte atuação na área automobilística e de esportes radicais, com eventos como a edição brasileira da Fórmula Indy, da Stock Car e do X-Games, e gerenciamento de carreiras de esportistas como o piloto Luciano Burti. Nos últimos dois anos, cresceu 150% e atribui o fato ao maior interesse dos anunciantes em investir na área esportiva. “O marketing esportivo era pouco conhecido: muitas vezes era preciso explicar o que é. Nenhuma agência de propaganda tinha interesse em investir na área por que isso roubava a verba das agências em mídia. Depois dos Jogos Pan-americanos, e agora, com a Copa e as Olimpíadas, isso mudou”, conclui o executivo.

A área de mídia já está aquecida por conta dos dois grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil daqui a quatro anos (Copa do Mundo) e em 2016 (Olimpíadas).

Fonte: Promoview

O Brasil na mira do mercado de luxo

São Paulo assume o posto de capital do segmento na América Latina, deixando Buenos Aires para trás

O Brasil desperta a atenção do mercado de luxo. Marcas internacionais voltam-se para o país, que, a cada dia, mostra porque merece destaque na América Latina. Ao lado do México, o Brasil passa a frente de nações que ficaram no passado, como é o caso da Argentina, e apresenta um crescimento superior ao de economias como Chile e Panamá, que ampliam seus negócios de forma estável, mas não têm o potencial de consumo dos brasileiros.

O interesse pelo país é tanto que o começo de julho marcará a primeira vinda do Grupo PPR ao Brasil, um conglomerado que conta com marcas como Puma, Fnac e o Grupo Gucci em seu portfólio. Junto com a MCF Consultoria e Conhecimento, os executivos das companhias iniciarão um trabalho para entender o mercado brasileiro.

“Todas as análises mundiais apostam que a média de crescimento no mundo esse ano não passará de 1,5%. No Brasil, alguns dados apresentam aumento de até 6%. A médio e longo prazo, o país é um dos poucos que promete um resultado expressivo nos próximos anos”, aponta Carlos Ferreirinha (foto), Presidente da MCF Consultoria & Conhecimento, especializada nas ferramentas de gestão e inovação do Negócio do Luxo e Premium, com atuação no Brasil, América Latina, Portugal e Angola.

Buenos Aires fica no passado
Traçando um panorama na América Latina, a Colômbia aparece como um dos pólos com expansão surpreendente. Depois do Brasil e do México, por exemplo, o país é o terceiro mercado de crescimento latino-americano para a italiana Salvatore Ferragamo. Já a gastronomia peruana invadiu a América Latina. As marcas de luxo, no entanto, querem entrar no país, mas, apesar do potencial de consumo dos peruanos, não encontram shoppings ou ruas adequadas para se instalarem.

O Panamá é outro país que tem chamado a atenção do segmento. Colombianos e peruanos são consumidores importantes na região, que conta atualmente com um dos mais imponentes shoppings da América Latina, o Multiplaza Mall. No caso do Chile, o crescimento é contínuo, mas a dimensão pequena do país faz com que qualquer incremento expressivo ainda dê um resultado pequeno.

A Argentina, por sua vez, perde espaço entre as marcas. “A Armani não fecha lojas, mas encerrou sua operação em Buenos Aires, que já foi considerada a capital do luxo na América Latina. O mesmo acontece com a Venezuela. Até dois anos atrás, o país era um dos maiores consumidores de Veuve Clicquot e Johnnie Walker, mas começou a cair nos últimos meses. A Louis Vuitton, por exemplo, fechou loja na Venezuela”, explica Ferreirinha.

Investimento a médio e longo prazo
O cenário deixa claro o potencial de consumo no mercado brasileiro. Enquanto outros países latino-americanos apresentam uma, ou até duas, cidades de destaque, por aqui há um grande número de oportunidades. São Paulo desponta como a capital do luxo da América Latina, procurada por grandes marcas e com empreendimentos como o Shopping Iguatemi (foto), um dos metros quadrados mais importantes do varejo mundial.

Fazendo um estudo de democracia de consumo expandido, além da capital paulista, o país é o único na América Latina a destacar o potencial de cidades como Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Recife, Belo Horizonte e Salvador, entre outras, inclusive no interior. “O Brasil é o único país que possibilita expansão de dimensão geográfica para marcas internacionais que operam na América Latina. O investimento no luxo é de médio e longo prazo e as organizações olham dessa maneira. O Brasil se mantém em posição privilegiada”, diz Ferreirinha, também articulista do Mundo do Marketing.

Para aproveitar este potencial, as marcas precisam entender as características do consumidor latino-americano, especialmente as do brasileiro. Por aqui, o cartão de crédito aparece como um dos principais elementos de diferenciação do comportamento de consumo. A possibilidade do parcelamento faz com que o cliente, muitas vezes, não encare o preço total do produto, mas sim o valor que será pago mensalmente.

Impostos são obstáculo
Essa possibilidade faz com que haja confusão sobre quem é este consumidor, sendo imprescindível um conhecimento comportamental, muito além do estudo demográfico. O desejo aspiracional também é uma constante e as grandes marcas têm muito espaço para crescer, já que ainda são as mais valorizadas pelos brasileiros. Outro ponto importante é a exigência pelo melhor serviço possível.

“Somos arrogantes no conceito profissional. Exigimos excelência. É só olhar para as instituições financeiras brasileiras, como Prime e Personalité. Além disso, qual hospital no mundo tem apartamentos de 180m², como o (Albert) Einstein? Ninguém se interna. Se hospeda. Isso gera uma demanda singular por prestação de serviço”, ressalta o Presidente da MCF.

Os impostos, entretanto, são o principal obstáculo para as empresas de luxo no país. Com as altas taxas, as operações brasileiras têm virado uma espécie de vitrine para as próprias marcas internacionalmente. A cada 10 calças da Diesel vendidas para um brasileiro no mundo, por exemplo, duas foram compradas por aqui e oito no exterior.

Vestuário tem incremento de até 120%
O mesmo acontece com a Montblanc. Se antes, a cada 10 produtos levados às lojas brasileiras para serem personalizados, oito eram comprados no Brasil e dois lá fora, hoje, há uma inversão. Segundo a própria empresa, entre 10 canetas levadas às lojas Montblanc brasileiras, sete foram adquiridas internacionalmente.

De acordo com uma reportagem publicada pela revista Época, um carro que, em média, custa R$ 45 mil nos principais mercados mundiais, sai por R$ 75 mil no Brasil. No setor de vestuário de luxo, o incremento de impostos é de 80% a 120%. Já no caso das jóias, os valores crescem entre 28% e 44%.

Contudo, apesar da viagem ser o principal concorrente para as empresas que atuam no mercado nacional, ainda há consumidores dispostos a pagarem preços acima da média. “Tem um grupo que compra por impulso, porque não quer esperar até viajar. Outro porque não viaja com frequência. Há também quem não tenha análise comparativa e, por último, uma parcela enorme que divide as compras no cartão de crédito”, aponta Ferreirinha.

Copa e Olimpíadas valorizaram imóveis no Rio
A expectativa de crescimento para os próximos anos foca, principalmente, os segmentos de carros e imóveis, os primeiros investimentos a serem levados em conta pela classe média aspiracional. Também terão forte expansão os setores ligados a turismo, estilo de vida e experiências.

A escolha do Brasil para sediar a Copa de 2014 e os Jogos Olímpicos, em 2016, será um dos principais responsáveis pela valorização do turismo. Porém, o que pode ser entendido como oportunidade é também um obstáculo. Desde o anúncio do país como sede dos eventos, nada mudou no Rio de Janeiro, mas o preço do metro quadrado na capital tem disparado.

Segundo o New York Times, o Rio é o segundo ponto mais caro das Américas, alinhado a Washington, São Paulo e Miami, e perdendo apenas para Nova York. A capital carioca é também a terceira cidade do mundo com maior crescimento de valor de incorporação imobiliária, atrás de Tóquio, Roma, Pequim e Paris. “O problema é que quando uma marca quer expandir no Rio não há como negociar, porque os valores são muito altos”, conta Ferreirinha.

Mais confiança, mais consumo
Mas a vinda do campeonato mundial de futebol e dos jogos olímpicos ao Brasil promete impulsionar a economia. A expectativa é de que, até 2014, US$ 100 bilhões sejam investidos no país. De acordo com uma pesquisa feita pela Kantar WorldPanel, o consumo da classe média brasileira deverá crescer 17% nos próximos anos. Junto à expansão do poder de compra, aparece o otimismo do brasileiro.

Um estudo feito pela Cetelem em parceria com a Ipsos indicou que, de 2005 para 2010, o otimismo do consumidor brasileiro passou de 20% para 40%, enquanto o entusiasmo saiu de 6% para 13%. Por outro lado, o índice de preocupações em 2005 era de 58%, enquanto este ano o valor registrado foi de 30%.

“Quanto mais otimismo, mais o consumidor compra. Ele precisa estar confiante para consumir. Estes dados indicam que, cada vez mais, o brasileiro vai se aventurar pelo consumo por prazer e não por necessidade e as marcas precisam estar atentas a isso”, declara Ferreirinha.

Por Sylvia de Sá
* Com reportagem de Bruno Mello

Fonte: Mundo do Marketing

PMEs apostam em Marketing de Experiência para crescerem

Companhias aderem ao modelo de ações inusitadas oferecidas por O Melhor Da Vida

As pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras aderiram ao Marketing de Experiência para motivar funcionários e revendedores. O cenário tem como base duas vertentes: o controle de gastos que impedem uma premiação alta em dinheiro e uma experiência relevante que o participante dificilmente esquecerá. Especialista neste tipo de estratégia, O Melhor Da Vida oferece opções de experiências de acordo com o perfil da empresa e dos seus colaboradores.

Para as companhias, esta é uma forma de ativar as vendas principalmente em períodos de poucas transações comerciais. Já para os que concorrem ao prêmio, o serviço voltado para as PMEs engloba atividades que podem ser feitas em família, de acordo com a vontade do ganhador.

As opções de experiências oferecidas por O Melhor Da Vida são baseadas em pesquisas de desejos e tendências. Hoje, as mais procuradas estão entre as categorias Sport, Zen e Gourmet. O sucesso destas ações mostra que as pessoas necessitam de experiências de vida mesmo estando cercadas por avanços tecnológicos.

Desejo material X desejo vivencial
Transmitir o desejo material para o desejo vivencial. Este é o objetivo de O Melhor da Vida, segundo o CEO da empresa. Este tipo de premiação é interessante para as PMEs porque sai do convencional e faz com que a empresa se destaque perante os concorrentes, se for direcionada ao consumidor. O Experience Marketing integra o funcionário com a marca. “É a realização de pequenos desejos que eles podem compartilhar com a família. É uma tendência de mercado, já que cresce a preocupação com o bem-estar e com a saúde e a procura por soluções anti-stress”, afirma Jorge Nahas, em entrevista ao Mundo do Marketing.

O serviço de experiência oferecido para as pequenas e médias empresas pela agência pode ser adquirido por R$ 49,00. O Melhor da Vida desenvolveu um programa de incentivo de acordo com a necessidade da contratante, em que o pagamento só é feito após a ação. “O desembolso acontece apenas se as metas forem atingidas. Não é um tiro no escuro, mas uma forma da empresa autografar o coração do funcionário”, conta Nahas.

O discurso é atraente. Um voo de balão, uma sessão de massagens em um Spa, a degustação de vinhos, um voo de asa delta… Tudo isso ajuda na construção da identidade de uma empresa que quer ser lembrada tanto por clientes quanto por funcionários com carinho. Indo de encontro ao impulso do consumidor de querer ter bens materiais, O Melhor Da Vida propõe a busca por se sentir mais vivo. “A experiência faz o coração bater mais forte, nos faz sentir mais humano e isso mostra que não precisamos do que é tangível”, acredita o CEO da agência.

Dirigir uma Ferrari não tem preço
A Frajo Internacional, distribuidora de perfumes e cosméticos, adotou as experiências para impactar os lojistas e seus vendedores. Há dois anos, a companhia investe em prêmios “vivos” para atingir as metas estabelecidas. “Ao todo, foram 134 lojistas participando, o que gerou um crescimento de 58%, em média, no volume de vendas”, diz o Brand Manager da Frajo, Liduardo Godoy (foto), ao Mundo do Marketing.

Tanto crescimento pode ser facilmente compreendido quando a experiência em questão é dirigir uma Ferrari na Itália. Esta experiência foi oferecida para três lojistas dos 15 que participaram. Estes terão a oportunidade de desfrutar do prêmio em julho, enquanto os outros 12 receberam carros gigantes de controle remoto e relógios originais da Ferrari. “Eles entendem que é algo distinto do que ganham sempre. A percepção do prêmio é diferente. Na época do Natal devemos oferecer uma ação para os vendedores com experiências mais baratas do que andar de Ferrari na Itália”, adianta Godoy.

É inegável que o Experience Marketing incentiva mais os colaboradores do que prêmios em dinheiro. Além disso, no caso das PMEs, as ações de experiência são uma forma de evitar grandes gastos. “É uma forma de chamar a atenção e incentivar os colaboradores a terem um melhor resultado por meio de um investimento reduzido”, salienta o Brand Manager da Frajo Internacional ao site.

Percepção maior e custo menor
A Formaplas conseguiu alavancar as vendas de móveis planejados no pior mês do ano para o setor: dezembro. Nesta época do ano, os arquitetos fecham seus escritórios para celebrar o final do ano, mas em 2009 foi diferente. A empresa realizou uma ação em que os arquitetos ganhavam pontos de acordo com as indicações feitas para a Formaplas. A ação fechou a cota mensal de vendas da empresa e inovou no quesito premiação.

Esta iniciativa fez com que a Formaplas entendesse que uma premiação de R$ 500,00 não tem o mesmo valor que oferecer um almoço com um chef de renome em um restaurante apurado. “Para as empresas pequenas, os prêmios em dinheiro devem existir em determinado momento do ciclo de vendas. As experiências inusitadas geram uma percepção maior por um custo menor”, avalia Ana Lucia, consultora de Marketing da Formaplas e responsável pela ação feita em parceria com O Melhor Da Vida.

O leque de opções de experiência é grande e o fato da pessoa poder escolher o seu prêmio é outro diferencial. “Ele escolhe o que quer dentro de um valor estipulado e isso deixa a pessoa mais motivada. O dinheiro acaba logo e será esquecido rapidamente. Por isso, já implantamos o plano de vendas anual com premiações trimestrais para os vendedores”, completa Ana.

Por Thiago Terra

Fonte: Mundo do Marketing