Canetas Personalizadas

Sua história sendo escrita de uma maneira muito especial. Pelo “conjunto da obra” as canetas são, desde sempre e para sempre, a rainha dos brindes. Ela se vende sozinha. Toda vez que uma empresa pensa em brindes pensa primeiro em canetas. Tudo bem, pode ser que depois escolha outro produto, mas o primeiro que passa pela mente do empresário quando pensa em gastar dinheiro com produtos promocionais é a caneta. As canetas personalizadas vêm, desde muito tempo, ajudando muitas empresas a escreverem suas próprias histórias.

As canetas personalizadas reúnem muitas características que fazem delas as Rainha dos Brindes. São baratas, sua personalização é rápida e via de regra barata. As canetas têm grande potencial para expansão das marcas pois geralmente ficam “rodando” nas mesas dos escritórios por muito tempo. Quanto mais qualidade a caneta promocional tiver mais vai agregar à empresa que as está fornecendo. Muitas cartas de amor já foram escritas com canetas personalizadas. Muitos bilhetes de despedida também. Muitos casamentos já foram formalizando com canetas promocionais.

A caneta promocional é uma forma de aliar sua marca à um dos itens mais sensacionais que a humanidade já inventou. A escrita é um dos maiores milagres que existem e ela só é possível graças às canetas. A caneta é dos poucos itens que, entra século/sai século, continuam impávidas fazendo parte da história, seja para assinar um projeto de Lei, ou um Impeachment, as canetas sempre estarão por lá. Aplicar recursos financeiros para fornecer canetas promocionais aos clientes e parceiros é retorno garantido.

 

A caneta e sua importância

Não conseguiremos compreender a importância das canetas na história da humanidade se não voltarmos lá atrás no tempo para olhar suas origens. No 1000 a.c (ou seja, muitíssimo tempo atrás) os chineses usavam pequenos pincéis para escrever e esses talvez pincéis talvez sejam os ancestrais mais longínquos das canetas. Com o passar dos anos foram surgindo várias formas e modelos de instrumentos destinados à escrita. Para dar um exemplo: os egípcios, por volta do ano 300 a.c. usavam varetas de bambu para desenvolver a caligrafia. Um outro exemplo de ancestral das canetas foi um instrumento com ponta de bronze encontrado nas ruínas da Pompéia (cidade devastada pelo Vesúvio no ano de 79 d.c.). Contrariando os princípios do ecologicamente correto, durante séculos foram utilizadas “canetas” feitas de penas de ganso. Dizem que a primeira enciclopédia do mundo foi organizada por São Isidoro de Sevilha (olha o avô do Google ai) e nesta enciclopédia já constava a informação de que a melhor caneta que existia era a feita com penas de aves. As aves especialmente os gansos, tiverem que se sacrificar pela escrita até o final do século XIX, quando as primeiras canetas tinteiro foram fabricadas nos Estados Unidos. Apenas no século XX é que surgiram as famosas “esferográficas”. Na época a tecnologia necessária para se produzir uma esferográfica era tão complexa que o custo unitário, na época, ultrapassava facilmente os 100 dólares. Já pensou ter que fornecer canetas promocionais ao custo de 100 dólares cada uma??? Ainda bem que hoje em dia com cerca de 100 dólares é possível produzir aproximadamente 200 canetas promocionais.

 

A revolucionária “esferográfica”

A grande revolução no mundo das canetas foi sem dúvidas a caneta esferográfica. De onde vem o nome “esferográfica”? Ela se chama esferográfica porque são um tipo de caneta em que a tinta umedece uma esfera ligeiramente rolante que desliza ao escrever e está disponível em vários modelos e cores. Esse modelo, com uma esfera na ponta, é responsável por distribuir de maneira uniforma a tinta, e essa característica foi responsável pelo sucesso mundial das esferográficas. Elas são muito mais práticas e fáceis de usar do que as canetas tinteiro. Apenas à partir deste modelo o uso da caneta se popularizou, à partir desse momento a caneta passou fazer parte dos ditos “cidadãos comuns”. Agora primeira patente que remonta às atuais esferográficas foi registrada por Jonh J. Loud no ano de 1888 e na verdade era um instrumento destinado à marcar couros e nunca foi explorado comercialmente. Algum tempo depois um jornalista Húngaro inventou a primeira caneta esferográfica. Isso ocorre no ano de 1931. Esse jornalista teve um “insight” ao perceber que a tinta que era utilizada na impressão dos da época secavam rapidamente e evitam borrões posteriores. À partir deste momento ele pensou que talvez fosse possível desenvolver uma caneta com o mesmo tipo de tinta. Para sua frustração, no entanto, as tintas utilizadas nos jornais não fluíam nas canetas, isso foi concertado posteriormente. A caneta esferográfica é insuperável no quesito praticidade. Enquanto o escriba desliza a caneta pela superfície onde escreve a esfera gira em seu interior, recolhendo a tinta do cartucho e colocando-a no papel. Ao desenvolver a esferográfica o jornalista consegui que a esfera vedasse o reservatório, impedindo que a tinta vazasse. A caneta esferográfica como a conhecemos hoje foi patenteada em 1938 mas, durante a Segunda Guerra o Governo Britânico adquiriu os direitos de licenciamento do produto com a justificativa de que as forças armadas britânicas precisavam de um tipo de caneta cuja tinta não vazasse especialmente quando expostas à condições de pressão atmosférica dignas das grandes altitudes. Foi essa episódio envolvendo as forças armadas britânicas (especialmente a eficiência para os fins aos quais se destinavam) que trouxe fama tanto para as canetas como para seu inventor.   Devido à esse sucesso, no ano de 1944 o inventor da caneta esferográfica vendeu a patente para um americano pela quantia de dois milhões de dólares, além de ter vendido também para um Francês produzi-la na Europa. A primeira caneta esferográfica que deixou clara sua intenção de substituir as canetas tinteiro surgiu em 1945 (Canetas Reynolds). O marketing do produto destacava, entre outras coisas, que elas eram as primeiras que poderiam escrever até debaixo d´água. E as canetas BIC? Essas surgiram em 1949, e eram produzidas pelo Europeu MARCEL BICH (BIC seria uma abreviação de seu sobrenome). Por ser produzida por um Europeu, as canetas BIC encontraram certa resistência por parte dos Americanos. A marca só se consolidou nos Estados após uma campanha de marketing extremamente agressiva que agregou um preço muito baixo com a veiculação de campanhas publicitárias em nível nacional.

Boné Personalizados: Sua marca ditando moda

Uma das lições que aprendemos após tantos anos de experiência com o setor de brindes é que a empresa que se dispõe a investir nesses “mimos” deve evitar a pura e simples veiculação da marca, deve evitar o “o brinde pelo brinde”.

Um brinde que não tenha nenhuma utilidade além de divulgação da marca tende à ter vida curta na mão dos clientes. Eles vão receber o brinde e logo depois engaveta-lo ou jogar no lixo. E isso significaria um desperdício enorme de dinheiro. Uma das maiores premissas que deve ser observada pela empresa que se dispõe à investir em brindes para seus clientes é que o brinde deve, acima de tudo, ser útil e agradável de usar. Se assim for o cliente guardará o brinde com esmero, e consequentemente estará garantida uma exposição bem maior para a empresa que personalizou o produto.

Se o cliente ganha, por exemplo, um boné personalizado, a tendência é que, sendo ele visualmente agradável, o uso se prolongue por alguns anos. O custo é relativamente baixo e proporciona uma exposição mínima de alguns anos. Não raras vezes os bonés personalizados duram cerca de 10, 20 anos. Sem exagero. Talvez se você procurar em sua casa vai achar um boné promocional que ganhou há mais de 10 anos. Se o cliente simpatizar com a marca e com o modelo do boné a longa exposição da marca é garantida. Isso sem contar que os bonés promocionais atingem diversas faixas etárias, o que garante uma gama infindável de clientes alvo.

Os bonés personalizados podem ser utilizados tanto para brindes voltados aos adultos como para brindes voltados para as crianças e adolescentes. Ou podem ainda ser voltados para um gênero específico, como as mulheres por exemplo. Se eles tiverem ligação com algum evento específico (feiras empresariais, aniversários das empresas, etc…) com certeza vai passar a ter um valor afetivo considerável para quem o recebe. Entra ano, sai ano, os bonés continuam sendo sucesso de público em termos de brindes. Todo mundo gosta de ganhar bonés promocionais. A empresa que se dispõe à dar bonés para seus clientes acaba ditando moda em seu setor.

Como se viu, os bonés personalizados são os brindes promocionais com maior potencial para agradar o cliente que o recebe e para expandir a marca das empresas que o oferecem. Além de serem muito bonitos e assim agradarem “gregos e troianos”, os bonés são muito competentes quando o assunto é expansão da marca e fidelização da clientela. Os clientes geralmente não esquecem a empresa que lhes dá um boné!!!!

Tipos de boné

Antes de escolher o modelo mais adequado para o público destinatário do brinde é importante conhecer os diversos tipos de boné que temos à disposição. Atualmente está muito em voga o modelo ABA RETA. Ele tem ganhado muito espaço devido à muitos artistas  e jogadores de futebol o estarem usando. Uma das grandes vantagens deste modelo é que ele é unissex. Esse modelo é o “campeão de vendas” sobretudo para a nova geração. Já o boné ABA CURVA é um dos modelos mais clássicos, sobretudo por ser o modelo utilizado pelos jogadores de beisebol (em virtude da proteção que proporciona para os olhos). Outra vantagem desde modelo é que ele permite correr em velocidades consideráveis pelos campos sem cair ou atrapalhar a visão. Isso além de serem super fáceis de guardar. O modelo SNAPBACK é uma tendência relativamente recente. Seu grande diferencial é uma espécie de cinta plástica situada na parte traseira que permite ajustá-lo à diversos tamanhos. É muito usado por skatistas justamente por esse aspecto funcional. O modelo TRUCKER é uma das promessas da próxima temporada. Ele, na verdade, é um clássico que está ressurgindo com algumas alterações. O ressurgimento deste modelo se deve ao seu uso por artistas famosos. Ele sempre foi muito utilizado pela turma do rock e sua principal característica é a parte de trás feita com uma espécie de tela que permite que o couro cabeludo “respire”. Por fim, existe ainda o modelo STRAPBACK, que assim como o snapback é ajustável, porém de uma forma deferente deste. O ajuste dos modelos estrapbacks é feito através de uma fivela, geralmente metálica, que permite um ajuste extremamente preciso do tamanho. Geralmente a parte fronta destes modelos possui estampas muito atrativas e alegres, por isso ele vem sendo utilizado em larga escala por surfistas e jovens americanos em geral.

 

História do boné

O termo “boné” é oriundo do francês, bonnet e significa “espécie de capa”. No mundo da moda ele é um dos acessórios mais famosos e democráticos. Além de possuir um aspecto funcional e um aspecto estético. Ele pode ser usado apenas para enfeitar o “look” ou para proteger os olhos e a cabeça de intempéries climáticas (sol excessivo, frio excessivo, chuvas de pequena proporção, etc…). Ele virou mesmo “marca registrada” de certos grupos, como os jogadores de beisebol por exemplo.

É interessante lembrar que no Egito antigo as pessoas já faziam uso de uma versão primitiva dos bonés. Naquele época, como hoje, os bonés eram utilizados para proteger ou por razões estéticas.  Dizem que na França há um museu que tem entre seu acervo um boné com mais 2.550 anos de idade. Impressionante não? Se engana quem pensa que os bonés são invenção da “new generation”.

O boné “em gomos”, que inspira praticamente todos os modelos atuais começou à ser utilizada por um açougueiro inglês, em medos de 1.800. Daí em diante ele virou peça obrigatória no mundo esportivo e se popularizou nos Estados Unidos por conta do Beisebol. Devido à variedade de modelos e materiais hoje os bonés são utilizados em larga escala por vários segmentos. Ao contrário de tempos idos, onde os bonés eram confeccionados com palha ou uma espécie de lã maleável, hoje existe um “sem fim” de materiais à disposição.

Assim o boné continuou ganhando popularidade, passou à ser objeto de desejo de adultos e crianças e entre nós, brasileiros, já virou mania nacional há tempos. No Brasil ele tanto pode ser vinculado à questões esportivas e de atividades saudáveis em geral como à acessórios de modas. Enquanto brinde promocional ele é um dos brindes mais versáteis e atraentes. Cumpre com maestria seu papel no mundo promocional, divulgando marcas, empresas e eventos, além de poder ser utilizado para uniformização profissional.

Marketing Promocional – História e Evolução

Até meados da década de 90, no Brasil, não se falava, não se conhecia ou não havia ainda a descoberta do poder, do alcance e da potencialização econômica do Marketing Promocional. A história desse conceito de Marketing, da segmentação de produtos e serviços para o marketing promocional, funde-se um pouco com a própria história política e industrial do país.

Quando o presidente eleito na década de 50, Juscelino Kubitschek, o JK, criou o seu mote de campanha “50 anos em 5”, criou-se uma fórmula de aceleração do crescimento industrial no país. Porém a cultura do Marketing, da Comunicação e da Propaganda ainda era um embrião, não se falava em campanhas de publicidade e de comunicação de uma maneira a estimular o consumo e promover a consciência sobre os produtos e serviços. Nessa época ainda se via apenas anúncios, alguns na televisão que acabara de chegar, outros em outdoors. Porém, a variedade de produtos e o conceito de serviços ainda eram escassos nesse período.

Mas a aceleração da economia foi intensa, passaram-se as décadas de 50, 60 e 70, o regime político se transformou, até que veio a década de 80. Considerada a “década de ouro” da publicidade e propaganda, os anos 80 deram a verdadeira noção ao mercado, às empresas de serviços e produto, da importância da publicidade e propaganda para atrair consumidores e aumentar as vendas, provocando um aumento de consumo e do interesse das pessoas estimulados pelas campanhas de publicidade.

Com essa aceleração e a abertura de mercados em todos os segmentos e com a entrada cada vez maior de produtos no mercado brasileiro, além do crescimento contínuo do setor de serviços, as estratégias de publicidade já não eram só pela propaganda. Os conceitos de Marketing começam a aparecer fortemente e os empresários começam a trazer de fora, principalmente dos EUA, novas estratégias, novas fórmulas e novas atratividades já que, agora, os consumidores não são mais manipulados ou passivos e já criam a consciência de diferenciar produtos, seja pela qualidade, pela marca, pelo preço, avaliando o custo-benefício de cada um e pensando já no que é melhor, no que é mais durável e no que pode lhe trazer mais vantagens. Vantagem: esse é o conceito chave do Marketing Promocional.

Assim, em meados da década de noventa as empresas começam a se atentar para agregar valores, segmentar mercados e criam fórmulas para atrair o consumidor oferecendo essas vantagens. Surgem então os conceitos de promoção, de marketing promocional, principalmente nas redes de varejo. No início as promoções iniciam simples, apenas com os famosos “leve 2 e pague 1” ou “compre o sabão e ganhe uma toalha”. Ações desse tipo tornam-se cada vez mais comum. Mas como todo mercado cresce, evolui e como toda estratégia se renova, o Marketing Promocional começa a ganhar espaço em diversos segmentos, e torna-se uma das principais ferramentas de conquista, atração, fidelização e comprometimento dos clientes com uma marca, produto, serviço ou, o consumo conjunto dos dois, com estratégias para que os clientes já possam comprar e consumir ao mesmo tempo. O maior exemplo disso são as redes de Fast Food ou de Conveniência, que criam facilidades e praticidades, levando clientes a consumir mais, em menor tempo.

O Marketing Promocional torna-se amplo, cheio de novidades e a cada dia cresce em conceitos, em novas fórmulas, agregando cada vez mais valor na corrida pela satisfação e conquista dos clientes. Grandes exemplos e cases podem ser citados, como programas de fidelização e de acúmulo de pontos ou bônus, onde o consumidor é atraído pela relação de que, se ele compra, ele terá o benefício da troca por algum outro produto ou serviço. Ou ainda, as parcerias criadas entre empresas de produtos e serviços, que criam estratégias de marketing que atraem os consumidores para um mercado cada vez mais amplo, como por exemplo, as bandeiras de cartões de crédito, que vinculam seus produtos à diversas outras empresas que geram benefícios para os clientes. Tudo em torno de obter vantagens.

A corrida do Marketing Promocional é intensa. Novas fórmulas são estudadas para que as pessoas escolham, procurem e negociem produtos e serviços que podem lhe trazer mais vantagens, lhe render mais benefícios e gerar o melhor custo benefício. E, dentro desse segmento, os brindes tornam-se grandes protagonistas de atratividade, fidelização e conquista dos clientes. Afinal, quem não gosta de receber um presente, um agrado, um carinho ou um reconhecimento de que, aquilo que é consumido, pode lhe trazer uma grande satisfação, estreitando o relacionamento entre empresas, clientes, produtos e serviços, com um toque especial que, simples ou sofisticado, pode trazer mais felicidade e relacionamento direto do consumidor com a sua marca preferida.

Por Erick Machado – Grupo Bríndice

Sorteio. A mecânica dos consumidores que sempre participam de promoção

Sorteio. Essa mecânica é para quem realmente participa de promoção. O Promológico detectou dois perfis: os que participam e são entusiastas da mecânica e os que não têm interesse em sorteios. Quem participa, participa sempre e tende a trocar de marcas e experimentar novos produtos por causa da promoção. Dentre aqueles que menos participam, a pesquisa revela que existe uma menor chance desse consumidor mudar de marca e experimentar novos produtos por causa da promoção. A pesquisa também revela que muitos consumidores deixam de participar de sorteios porque preferem mecânicas mais simples.

Outro dado importante revelado pelo Promológico contrapõe à forma como as marcas percebem o sorteio: a ideia de que a mecânica é basicamente dirigida para consumidores de baixa renda. Nesse aspecto, a pesquisa aponta para um empate técnico: das classes A e B, mais de 55% participam de sorteios e dos consumidores das classes B e C, mais de 49% participam de sorteios. Independente de classe social, a pesquisa também revelou que 82% dos entrevistados gostariam que as promoções com sorteios fossem mais rápidas; 83% participariam de sorteios se conhecessem alguém que já ganhou. Com esses dados, a pesquisa traz alguns insights para a criação de uma ação promocional que opte pelo sorteio como mecânica. A promoção precisa ser mais rápida, simples, menos burocrática, mais colaborativa e transparente.

A exemplo de campanhas promocionais que utilizam o sorteio como mecânica destaca-se a promoção #jogapramim da Sadia. A ação envolveu diversos produtos da marca e desenvolveu o conceito convidando a Seleção Brasileira a jogar para as crianças que nasceram após o pentacampeonato de 2002 e, portanto, ainda não sentiram a emoção de ver o Brasil conquistar um Mundial.

A estratégia adotada pela Sadia é um exemplo de como envolver as crianças na decisão de compra por meio de uma ação promocional que utiliza a mecânica de sorteio – comprar, cadastrar e concorrer. Pode-se perceber que a promoção #jogapramim está dirigida para os entusiastas, ou melhor, àqueles consumidores que estão dispostos a experimentar novos produtos e também para os que não experimentam novos produtos, mas que podem ser influenciados pelas crianças.

Para participar, o consumidor preenchia um formulário de dados, cadastrava os produtos Sadia e ganhava números da sorte. Para ganhar números da sorte, bastava cadastrar a nota fiscal de compra de uma Qualy junto com qualquer outro produto Sadia. A combinação de uma Qualy com um produto Sadia gerava um cupom com três números da sorte. Com apenas um cupom o consumidor já estava concorrendo em três sorteios. Sempre que o consumidor cadastrava uma nota fiscal estava concorrendo a uma camisa oficial da seleção brasileira autografada. Assim, quanto mais notas fiscais o consumidor cadastrava, mais chances ele tinha de ganhar. No primeiro mês, o consumidor concorreu a quatro cozinhas completas e, no segundo mês, concorreu a 1 milhão de reais, geladeiras, fogões, sistemas de som, bicicletas, entre outros e mais quatro cozinhas completas. Muito simples: dependia apenas de um cadastro.

Para produzir o filme da promoção, foram recrutadas 60 crianças, com idade entre 6 e 12 anos, que ilustraram o sonho do Brasil sagrar-se vitorioso mais uma vez, com o gostinho especial de jogar a Copa 2014 em casa. Durante a filmagem, atitudes espontâneas foram gravadas e disseminadas na internet em quatro pequenos vídeos. “Os filmes foram disponibilizados no brand channel e na homepage da marca Sadia”, ressalta Andrea Napolitano, diretora de marketing da BRF. “São aperitivos da nossa nova campanha”, completa a executiva. A campanha inclui filme com veiculação nacional em TV aberta, anúncios de mídia impressa, ações digitais e materiais de ponto de venda. “Vestimos os nossos produtos de verde e amarelo. Todos ganharam novas embalagens”, revela Andrea. “Nas redes sociais, teremos o aplicativo ‘Eu Vi’, que ilustra de maneira divertida a quantidade de vezes que o torcedor viu a Seleção sagrar-se campeã”. Estão programadas também ações no Twitter e Youtube.

As declarações de Andrea apontavam para uma campanha integrada, que trabalhou um conjunto de produtos e investiu, principalmente, na marca Qualy, que durante o mês de março de 2014 também veiculou uma campanha da margarina: “Bom no pão, bom no fogão”. A mecânica de sorteio – comprar, cadastrar e concorrer – oferece mecanismos de forma rápida, simples, e sem burocracia. Os filmes disponibilizados no brand channel e na homepage da marca Sadia e o aplicativo ‘Eu Vi’ disponibilizado nas redes sociais revelaram um exemplo de campanha promocional colaborativa e transparente.

Prêmios pertinentes ao perfil do público, como as camisetas da seleção brasileira, agradaram as crianças de todas as idades e os eletrodomésticos acompanhados de prêmio em dinheiro agradaram a todos os torcedores brasileiros. Sinal de que fornecedores de brindes tradicionais como camisetas podem colaborar de forma diferenciada, oferecendo produtos de qualidade para empresas de todos os portes que investem em campanhas promocionais. É certo que sediar uma Copa do Mundo é um evento que pode levar anos para acontecer de novo. Mas, com certeza, independente de eventos tão grandiosos, brindes como uma simples camiseta podem fazer a diferença de quem compra e de quem vende brindes. Sorte de quem percebeu essa oportunidade e investiu na brasilidade, ou melhor, na simplicidade.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice

Fontes: NewStyle – www.promologico.com.br
Sadia

Sampling e degustação. A mecânica com maior participação e a mais querida dos brasileiros

87% preferem experimentar os produtos antes de comprá-los

No Promológico, a degustação aparece como a mecânica de maior participação (55% dos entrevistados já participaram mais de uma vez). Os brasileiros gostam tanto desse tipo de promoção que a pesquisa observou exemplos de pessoas que se inscrevem em sites ou redes sócias para receberem amostras. E faz sentido que essa promoção seja a mais querida. Hoje em dia, os consumidores experimentam os produtos antes de comprar. Então, por que não podem experimentar seu produto? Essa foi uma das questões que apareceu como uma discussão importante em todas as regiões do Brasil. Foi assim que a pesquisa decidiu questionar os motivos pelos quais algumas marcas ainda não perceberam isso. Afinal, trial realmente funciona. Tanto é que 88% dos brasileiros gostariam de degustar mais produtos dentro dos supermercados. Homens (69%) e mulheres (78%) são impactados de formas diferentes por essa mecânica promocional.

Sampling é muito usado para lançamento de produtos e a pesquisa descobriu que o consumidor quer experimentar mais, não apenas no momento do lançamento do produto. Afinal, a mecânica pode ser usada em qualquer momento do ciclo de vida do produto, desde que alinhada com os objetivos da marca. O sucesso dessa mecânica depende muito da qualidade da entrega. O sampling não pode contemplar aquelas amostras minúsculas; precisa ser de verdade para que o consumidor consiga ter uma experiência real com o produto. Por exemplo, não adianta oferecer uma mostra grátis de um sabão em pó que só dá para lavar uma peça de roupa. A métrica precisa mudar: de pessoas impactadas na ação para a quantidade de conversão. Afinal, 82% dos entrevistados concordam que o sampling leva à compra de produtos não experimentados anteriormente à ação.

Nesta matéria, toma-se como exemplo o case do Iogurte Grego da Vigor que desenvolveu um plano de marketing focado no PDV por meio de degustação. Com o objetivo de posicionar a Vigor como uma marca inovadora e atual, a empresa mudou o jeito de falar de iogurte. Até então, a comunicação da categoria focava atributos funcionais, utilizando argumentos que todos já sabiam: produto saudável, fonte de proteínas, vitaminas e cálcio. Para sair do lugar comum, a marca deixou de lado tudo que é racional. A partir daí, a comunicação começou a investir em conceitos como “Vigor Grego não é só mais um iogurte. É uma experiência sensorial. É bom porque é ultracremoso e ultrassaboroso”. E como o produto era diferenciado, proporcionar sua degustação era chave para a propagação da novidade e a rápida aceitação da linha.

A solução foi fazer um recall da marca, um formato totalmente inusitado na categoria, convocando os brasileiros a comparecer a um dos supermercados participantes “munidos de RG e colherinha”. O hotsite disponibilizava mais informações sobre os PDVs participantes. Os filmes publicitários foram criados com depoimentos reais de pessoas no supermercado tentando descrever a prazerosa sensação de experimentar o iogurte grego. A ideia era retratar a experiência de consumo do produto como algo surpreendente e inexplicável, como nunca se imaginou em um iogurte.

Por meio da campanha, a marca surpreendeu o consumidor com inovações em primeira mão (lançamento de novos sabores – maçã e canela, ganache e goiabada) A estratégia de mídia consistiu em impactar e massificar a mensagem para estimular rapidamente conhecimento e geração de fluxo para o ponto de venda.
Após um ano de trabalho, Vigor é Top of Mind em iogurte grego. Por meio das ações de degustação que desenvolveu, quadruplicou o volume no período e atingiu a liderança de mercado em São Paulo Capital, passando a ser vista como uma marca moderna e inovadora. O lançamento de Vigor Grego também foi o lançamento de uma nova fase para a Vigor. Considerando que era vista como uma marca sem grandes diferenciais, pode-se dizer que a ação promocional gerou a ação de comunicação. Exatamente o contrário do que geralmente acontece. Coisa de grego? Com certeza, ideias que dão resultado oferecem aquele gosto gostoso de renovação.

Por Elisabeth Guimarães – Grupo Bríndice
Fontes: NewStyle – www.promologico.com.br
Vigor