Desenvolver a coragem não quer dizer pular de pára-quedas ou praticar bungee-jump. Apesar de estas atividades exigirem uma enorme dose de bravura, é necessário pensar muito mais alto e dizer um enfático sim à vida! É importante que sejam dados os passos necessários para se chegar mais perto da pessoa que se deseja ser.
E como o medo pode ser útil?
Ele pode deixá-lo de sobreaviso em relação a um perigo em potencial, ajudá-lo a manter um foco claro e diferenciar o certo do errado. Também pode desafiá-lo, motivá-lo e lhe dar energia para agir.
Você, por acaso, já teve que se submeter a um teste ou fazer uma apresentação no trabalho e depois sentiu tanta energia que achou que estaria pronto para qualquer coisa?
Quando se sai da zona de conforto e se enfrenta os medos, tudo o que costumava assustar ou que parecia impossível torna-se mais fácil e a zona de conforto se expande.
Enfrentar os medos desenvolve a confiança e a força emocional. Quanto mais se trabalha o medo, mais a confiança cresce.
Muitas vezes evitamos tomar atitudes que melhorariam nossa qualidade de vida esperando que o medo desapareça. Por exemplo: você decide não mudar de carreira temendo não ganhar tanto dinheiro ou não ter tanto sucesso quanto tem atualmente. Em vez de tentar se dedicar a algo de que goste de verdade, você continua em seu emprego na esperança de algum dia acordar com coragem suficiente para tomar uma atitude. Se ficar aguardando o medo se dissipar, acredite, sua espera será bem longa.
Tudo o que vale a pena na vida envolve o medo, seja falar com um estranho, dar uma palestra ou terminar um relacionamento fracassado.
Fugir das experiências por medo significa perder a oportunidade de tornar a vida mais rica e interessante.
Não importa o motivo do medo. O que parece terrível para alguns é café pequeno para outros. Mas a única maneira de aprender a enfrentá-lo é praticar, praticar e praticar.
Boa Sorte e mãos à obra!
Fonte: Cláudio Boriola – consultor financeiro