Sonho de valsa faz guerrilha com limousine

Na noite de sábado (12/06), em homenagem ao Dia dos Namorados no Brasil, as principais ruas das cidades de Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Campos de Jordão (SP) e Curitiba (PR) receberam iluminação especial com a cor “pink”, característica do bombom Sonho de Valsa, para comemorar a data mais romântica do calendário.

As ruas também ganharam um portal da marca do bombom, indicando que aquela era uma das vias públicas escolhidas para celebrar o dia dos apaixonados, numa ação operacionalizada pela Saraguato e coligadas. Promoview foi às ruas e trouxe estas imagens exclusivas para seus leitores.

Além disso, uma limousine circulou por essas cidades e, ao estacionar, um violinista descia do carro e, junto com ele, uma equipe de promotoras entregava o novo bombom Sonho de Valsa Trufa Branca e Preta a quem estivesse numa das ruas escolhidas pela marca para essa ação de marketing de guerrilha. Ao todo, 184 mil bombons foram distribuídos.

Fonte: Promoview

O Marketing morreu, afirma Kevin Roberts

Autor do best-seller Lovemarks propõe um Departamento de Movimento que engaje as pessoas

O Marketing como conhecemos está morto. Pelo menos é o que afirma Kevin Roberts, CEO Global da agência de publicidade Saatchi&Saatchi. O autor do best-seller Lovemarks, no entanto, reconhece que o Marketing de Massa ainda sobrevive. O problema é que ele vive em um ambiente que não existe mais. É o que Roberts chama de “Vuca”, um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. E vai além: não é um mundo para estratégias tradicionais. O publicitário propõe ainda a retirada da missão e da visão da parede das empresas. No lugar, elas precisam ter um sonho que engaje as pessoas.

Nem tudo isso chega a ser tão subversivo para Kevin Roberts. Afinal, quando foi CEO da Pepsi no Canadá, ele simplesmente metralhou – literalmente – uma vending machine da Coca-Cola ao final de uma convenção de vendas onde o foco era a concorrência com a marca mais valiosa do mundo. Agora, o publicitário inspira os profissionais de Marketing a saírem de seus escritórios, deixarem de ver e-mails, de ler pesquisas e passarem a conhecer os sentimentos de seus consumidores para transformar suas marcas em “Lovemarks”, ou marcas amadas.

Para isso, o Departamento de Marketing deve se transformar em um o Departamento de Movimento. Um movimento para a marca. “Tem que fazer com que as pessoas se mexam pelo raciocínio emocional”, afirma Kevin Roberts, durante seminário realizado pela HSM, ontem, em São Paulo. “O que importa é como as pessoas se sentem. É o sentimento que move as pessoas”, aponta.

Emoção = Ação = Envolvimento
A empresa que focar no sentimento do consumidor poderá ter vantagem. “Os seus concorrentes estão pensando com a cabeça. Siga a intuição. Pense e ouça com o coração”, recomenda. “O Marketing não é mais movido por mídia, de um para muitos, mas de muitos para muitos. Distração não funciona mais. As pessoas querem interação”, salienta. Mas como colocar a marca no coração do consumidor?

A Ikea respondeu colocando sofás no metrô na Europa e a Netflix fez o que Roberts chama de surpreender com o óbvio: ao invés do cliente ir buscar o filme na locadora, a locadora entrega em sua casa. “Perdemos muito tempo fazendo coisas burocráticas e não assumimos riscos. O orçamento não deixa você alçar novos voos porque está preso aos números do ano passado”, ressalta.

Consequência do Marketing, as marcas também estão mortas na opinião de Roberts. “As marcas estão mortas porque se comoditizaram. Elas morreram porque fazem as mesmas coisas”, explica. “Abram mão de controlar a marca. Uma lovemark não é da empresa. É do consumidor”. A mudança também deve acontecer na mensuração dos resultados. Neste caso, sai de cena o Retorno sobre o Investimento e entra o Retorno sobre o Envolvimento dos Consumidores.

Uma lovemark cria lealdade para além da razão. “Você pode substituir o seu iPod por qualquer outro MP3, mas não quer, quer? Olhe para a embalagem de seu produto e se pergunte se ele é irresistível. O consumidor quer novas soluções e inovações. E isso não se torna real por meio de estatística, mas por loucos que acreditam nas marcas ao ponto de tatuá-las em seu corpo”, assegura o publicitário.

Por isso, a empresa e a marca devem ter uma inspiração. “As pessoas não querem metas, elas querem trabalhar por um sonho, algo que as mova. Você não vai vencer o concorrente fazendo o Marketing tradicional. É preciso ter ideias loucas. Temos que ter uma cultura que inspire a transformação. Não há limites para o que você pode fazer”, aponta Kevin Roberts.

Por Bruno Mello

Fonte: Mundo do Marketing

Brahma Fresh com carreta itinerante em Belém

Dando continuidade às ações de marketing promocional focadas na Copa do Mundo, a AmBev conta com uma carreta itinerante para promover a Brahma Fresh em Belém do Pará. Quem visitar os locais por onde o veículo passar poderá assistir aos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo 2010 em um telão de LED. A carreta conta ainda com um bar e um lounge para 150 convidados.

Para divulgar os locais onde acontecerão a ação e os eventos que serão realizados após as partidas, a empresa criou anúncios para jornais e spots para rádios. A Agência Fuel é responsável pela execução do projeto.

Fonte: Promoview

Marketing promocional na final do Aprendiz Universitário

O programa Aprendiz Universitário terminou. A grande final foi na noite de ontem (08/06). O apresentador do programa, João Doria Jr., comandou ao vivo a última e decisiva sala de reunião diretamente do Memorial da América Latina, em São Paulo. O universitário vencedor ganhou o prêmio de R$ 1 milhão, uma vaga para trabalhar no Grupo Doria Associados, além de duas passagens para Nova York (EUA) e um carro 0 km.

Foram 16 aprendizes, dos mais variados cursos universitários que começaram a disputa e, depois de muitas salas de reuniões, erros e acertos, apenas dois encararam João Doria Jr. e os conselheiros David Barioni e Cristiana Arcangeli. Samara Schuch e Rodrigo Solano se mantiveram firme, passaram por vários desafios e mostraram que estavam preparados para enfrentar João Doria Jr.

A tarefa final foi a organização de uma prova de rally, realizada em duas cidades do Interior de São Paulo. Samara e Rodrigo Solano comandaram a prova em Sorocaba e São José dos Campos e receberam a ajuda dos universitários demitidos.

O destaque de toda a edição do programa ficou por conta das ações de marketing promocional. Apesar dos participantes, em sua maioria, não serem estudantes de áreas ligadas diretamente ao marketing, as provas que tiveram de realizar para conseguir chegar à grande final foram todas com foco neste mercado.

Grandes marcas, como Nestlé, Banco Santander, Brinquedos Estrelas, Fiat, Vivo, foram patrocinadoras do programa e foi para elas que os aprendizes tiveram que criar ações promocionais. Destaque para a que foi realizada para a Nestlé na ativação da cafeteira Dolce Gusto, no Dia das Mães, onde a Personal Press foi contratada para realizar fotos instantâneas.

A estudante de direito Samara Schuch foi a grande vencedora desta temporada do Aprendiz Universitário. Com isso, a jovem faturou R$ 1 milhão e uma vaga de emprego com salário de R$ 10 mil em uma das empresas do Grupo Doria Associados. Samara ganhou ainda um carro 0 km e uma viagem com acompanhante para Nova York (EUA).

Assim como a vencedora, o segundo colocado, Rodrigo Solano, também ganhou um pacote especial para a Copa da África do Sul. A viagem terá duração de dez dias, com direto a passagem, hospedagem e ingressos para assistir a alguns jogos do mundial, com patrocínio da Vivo.

Fonte: Promoview

Fnac desenvolve marca própria para lançar no Natal

Rede pretende substituir até 40% do faturamento com seus próprios produtos

A Fnac tem uma meta ambiciosa para cumprir em um ano. A rede pretende substituir até 40% do seu faturamento com produtos próprios. Um projeto global formado pela cadeia de eletrônicos, música e livros está em fase final de desenvolvimento de marcas próprias para ser lançado antes do Natal deste ano. Os primeiros produtos a chegarem às prateleiras do Brasil no segundo semestre são itens de informática, como periféricos, acessórios e mochilas para notebooks.

Até março, a empresa tem a expectativa de estar com todos os produtos de linha própria no Brasil, como computadores e notebooks. Em um ano, o objetivo é disponibilizar ao consumidor itens eletrônicos, como TVs e DVDs com tecnologia e design diferenciados. Ao colocar a marca Fnac em produtos como mouses e teclados, a empresa multiplica em quase duas vezes a rentabilidade destes itens.

O projeto inicial da rede que faz parte do grupo francês PPR consiste em substituir produtos de marcas inexpressivas importados da China para vender no Brasil. O modelo da Fnac inclui o desenvolvimento de portfólios desde a concepção até o pós-venda. Cada país onde a varejista está presente é responsável por uma linha. O Brasil comanda o lançamento de acessórios e periféricos.

Concorrência será com os pequenos
“Não vamos brigar com a LG ou com a Sony”, afirma Pierre Gabriel Paparemborde, Diretor de produto da Fnac. “Primeiramente vamos atuar onde há submarcas, substituindo produtos chineses de primeiro preço”, explica o executivo, durante o 1º Congresso Nacional de Marcas Próprias, evento realizado ontem, dia 8, em São Paulo, pela Abmapro (Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização) e pela GS&MD – Gouvêa de Souza.

Ao desenvolver um portfólio de marca própria, a Fnac sabe que não é suficiente imprimir o seu logotipo nos produtos e colocá-los na gôndola. “A dificuldade maior é ter a expertise que o varejo não tem, como fornecimento e Marketing de produto, que vai desde a sua concepção até a imagem da marca e o pós-venda, passando pelo design e pela embalagem”, conta Gabriel Paparemborde.

Outro desafio a ser enfrentado é com relação à tecnologia, que vive estágios diferentes na Europa e no Brasil. Para a operação local, o que poderia ser uma desvantagem se transforma em uma força. “Vamos trazer para o Brasil um tablet touch screen com acesso a internet, GPS e DVD, muito próprio para carros”, adianta Gabriel Paparemborde, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Por Bruno Mello

Fonte: Mundo do Marketing