Segundo levantamento da e-bit, renda média de e-consumidores é maior do que a dos que compram fora de casa
Os e-consumidores têm renda média familiar maior do que os consumidores que realizam compras off-line. É o que indica a primeira edição da Pesquisa Cross Channel, realizada pela e-bit, em parceria com o Instituto Análise. De acordo com o levantamento, o orçamento médio dos consumidores que realizam compras em lojas on-line é de R$ 3.560,79, ante R$ 1.444,52 daqueles que vão apenas às lojas físicas. Outro dado indica que 80% dos adeptos às compras virtuais encontram-se na faixa entre 25 e 59 anos, enquanto 66% dos consumidores do varejo tradicional representam a mesma faixa de idade.
O estudo também apontou para a diferença entre os meios de pagamento utilizados nos dois canais. Os clientes virtuais preferem utilizar o cartão de crédito, tanto na web, quando no varejo físico. Já as pessoas que compram exclusivamente fora de casa utilizam mais o dinheiro na hora do pagamento. Para adquirir produtos de maior valor agregado, entretanto, como eletrodomésticos, eletrônicos e itens de informática, a opção é o cartão.
Dos pesquisados na internet, 56% elegem a web como canal para compra de eletrodomésticos, contra 34% que optam por lojas especializadas fora do meio virtual. Já nos pontos-de-venda físicos, 77% compram o mesmo produto em lojas especializadas, enquanto que 3% consideram adquirir um eletrodomético pelo e-commerce, mesmo não sendo esse o canal utilizado normalmente para fazer compras.
A pesquisa também registrou que 70% dos e-consumidores preferem adquirir ingressos nos endereços eletrônicos e apenas 5% dos consumidores de rua compram seus tíquetes pela internet. O estudo ainda apontou quais são as lojas que serão mais procuradas pelos internautas nos próximos meses. Para o segmento de eletrodomésticos, por exemplo, 8% dos respondentes disseram optar pelo Ponto Frio, 7% pelo Compra Fácil e 5% pelo Walmart.
Já para a categoria papelaria e escritório, a preferência é pela Kalunga, com 14%, seguida pela Livraria Saraiva, com 6%. De acordo com o levantamento são poucas as categorias que os e-consumidores preferem comprar em lojas físicas. Normalmente, a escolha é por produtos que não precisam ser vistos ou tocados, como acontece com artigos de supermercado, cosméticos e perfumaria e moda e acessórios.
Eletrônicos, artigos de informática, eletrodomésticos e livros são as categoriais com mais intenção de compra para os próximos meses entre os consumidores virtuais. Para os e-consumidores, a praticidade e a facilidade na compra on-line estão ligadas à comodidade e ao conforto, além da familiaridade com o ambiente web. Já para o consumidor tradicional, a internet ainda é um obstáculo na hora de adquirir um produto, pela falta de familiaridade com o canal.
Por Sylvia de Sá
Fonte: Mundo do Marketing