Profissionalização varejo familiar

Após trazer profissionais de grandes empresas, as redes regionais estão obtendo ótimos resultados. As famílias continuam lá, e o negócio ganha em planejamento

Não é segredo que as redes regionais vivem um ótimo momento. Dados do Ranking de Supermercados de SM mostram que 34 dessas empresas tiveram, em média, alta real de 18,4% no faturamento em 2011 sobre 2010, bem acima das três gigantes e também da média do autosserviço. Esse crescimento é reflexo da mudança de postura de muitas delas. Geralmente com administração familiar, elas estão profissionalizando a gestão por meio da contratação de profissionais com experiência nas maiores redes do setor.

Foi o que fez a Super Rede, uma central de negócios cearense composta por seis empresas de autosserviço, a maioria família. Elas contrataram, em 2006, Paulo Ângelo Cardillo para ser o primeiro superintendente da central. Ex-diretor comercial do Pão de Açúcar para o Nordeste, ele chegou com a missão de aproximar todas as partes que formam a central e padronizar suas negociações.

"Cada empresa associada tinha um foco diferente nos negócios. Criamos então uma área comercial em conjunto e passamos a comprar 100% do sortimento das redes aqui pela central", conta Cardillo.

Um dos responsáveis pelo processo foi José Ximenes Tabosa. O sócio da Frangolândia e atual presidente da Super Rede está satisfeito com os resultados obtidos. "Conseguimos unir todos os interesses dentro de um só. Também nos aproximamos bastante da indústria e levamos nosso pessoal para fazer curso de gerenciamento por categorias. Com isso o ganho real foi rápido", afirma.
E foi mesmo. Após profissionalizar a gestão, a Super Rede viu seu faturamento saltar de R$ 450 milhões em 2006 para mais de R$ 1 bilhão em 2010. No ano passado, o crescimento sobre 2011 foi de 16%. Outro indicador positivo: a participação de mercado das redes associadas na Grande Fortaleza subiu de 22% para 45% nos últimos sete anos.
União de interesses
Ex-diretor comercial do Grupo Pão de Açúcar para o Nordeste, Paulo Ângelo Cardillo (à esquerda) chegou em 2006 à Super Rede, hoje presidida por José Ximenes Tabosa (à direita). Unificação das compras para as seis empresas da central foi um dos projetos implantados com sucesso.

É claro que a adaptação de uma empresa a outro modelo de gestão não ocorre sem dificuldades. Quem explica é Maria Tereza Roscoe, professora da Fundação Dom Cabral. "O profissional que chega a uma empresa menor geralmente encontra estrutura enxuta, sistemas informais de gestão e uma mentalidade diferente para os negócios. Mas não significa que precisará mudar tudo. O importante é que as partes se conheçam, sentem juntas e planejem o que será melhorado", recomenda.

A rede gaúcha Imec, 20 lojas, passou por um processo semelhante. Administrada por duas famílias, a empresa contratou três profissionais com larga experiência no varejo para comandar a gestão. Um deles é Leonardo Taufer, que trabalhara no Walmart por seis anos antes de assumir, em abril de 2012, o posto de diretor comercial. Seu principal desafio era estabelecer um calendário de longo prazo na gestão do Imec. Entrava em seu "pacote" de metas aumentar as vendas da empresa, reduzir gargalos logísticos e alavancar o negócio de atacarejo da rede, que contava com uma única unidade.

"O padrão das lojas e a infraestrutura já eram bons. A empresa tinha plenas condições de crescer, mas o planejamento era muito carente, feito mês a mês", explica o executivo. Com a nova equipe, um calendário de maio até o fim do ano foi estabelecido, com orçamento e metas definidas. Passado o período, os resultados apareceram. Em 2012, as vendas do Imec cresceram 19%, enquanto o tempo necessário para girar o estoque caiu 10%, agilizando as operações. Considerando somente o atacarejo, o crescimento foi ainda maior: 39% na mesma loja, além da conversão de um supermercado para esse formato. E a margem bruta de lucro sobre as vendas nos supermercados cresceu 13%.
É importante ressaltar, como afirma a professora Maria Tereza, que profissionalizar a gestão não implica eliminar a influência das famílias no negócio. Afinal, o conhecimento que elas têm de anos de varejo não pode ser ignorado. Mas a mudança é importante para quem quer competir em iguais condições com os concorrentes maiores.

Familiaridade com os bons resultados

» 122% foi o crescimento da receita da Super Rede em 5 anos, após a profissionalização
» 19% foi quanto cresceram as vendas do Imec no primeiro ano com mudanças na gestão

Fonte: Supermercado Moderno

Bacardi anuncia o “Big Esquenta do Rock”

Recentemente, a Bacardi Brasil anunciou o apoio oficial da marca ao maior festival de música e entretenimento do mundo, o Rock in Rio.

Para celebrar a parceria, a Bacardi Brasil criou uma edição especial de Bacardi Big Apple, que traz uma garrafa exclusiva com o logo do Rock in Rio na cor verde, inspirado na maçã, símbolo oficial da bebida. A edição especial acaba de chegar aos principais supermercados e lojas do Brasil e será comercializado até setembro.
Para envolver ainda mais os fãs de Bacardi Big Apple no clima do festival Rock in Rio, a Bacardi Brasil lançará, amanhã (15/08), uma ação de marketing promocional que levará consumidores para o Rio de Janeiro e para o Big Esquenta do Rock, que será promovido nos dias que acontecerá o festival, antes do início dos shows, no Quiosque Bacardi, localizado na orla de Copacabana.

Por meio de um aplicativo interativo na página do Facebook da Bacardi, que estará integrado às outras plataformas sociais da marca e poderá ser acessado via computador ou celular, os consumidores poderão girar a nova garrafa de Bacardi Big Apple Rock in Rio.

Para rodar a garrafa, os consumidores deverão clicar a maior quantidade de vezes possível, em determinadas teclas, simultaneamente (shift + V + M + >), ou ainda gritar durante 15 segundos.

O número de quantidades de cliques ou a intensidade do grito gerarão uma pontuação para cada participante. Os quatro primeiros colocados no ranking, durante o período de 15/08 a 08/09, ganharão uma viagem para o Rio de Janeiro e participarão do Big Esquenta do Rock. Os vencedores ainda serão contemplados com mais um presente-surpresa.

Fonte: Promoview

Ação de brand sense no estande da Anis no I Love Jazz

Promovido na Praça do Papa, no último final de semana, o Festival I Love Jazz trouxe a Belo Horizonte uma série de estrelas internacionais, que dividiram o palco com atrações locais. Já em sua terceira edição, o festival é sempre realizado em três noites de shows e várias atrações.

O desafio da Anis foi inserir as Massas Margherita na área VIP do Clube A, em um espaço preparado para receber os convidados dos Diários Associados. Público tão especial merecia uma abordagem diferenciada e a Anis encontrou uma solução interessante.
Em primeiro lugar, era preciso promover a degustação dos produtos das Massas Margherita, com o objetivo de torná-los cada vez mais conhecidos e gerar incremento nas vendas. Para essa degustação, a massa escolhida foi o tradicional Cappelletti Especial al Brodo. Foram servidas cerca de 600 porções por noite.

E, aproveitando a oportunidade, a Anis desenvolveu também uma ação de brand sense, para impactar ainda mais os convidados e reforçar o elo entre gastronomia e música.
Para realizar a ação de marketing promocional foi instalado um cavalete de pintura, onde um ilustrador devidamente caracterizado como “o artista”, decorava com molhos (pesto e tomate) uma massa de entrada, realizando desenhos como instrumentos, notas musicais e declarações de amor ao jazz. Degustar um trompete ou um saxofone foi uma experiência única para os convidados.

Fonte: Promoview

Você é competente?

Competência é uma das palavras da moda atualmente. Mas você sabe o que ela significa?

Segundo o Dicionário Aurélio, competência é “…a capacidade decorrente de profundo conhecimento que alguém tem sobre um assunto…”.
•Operar uma máquina;
•Utilizar o Power Point, o Excel, o Windows;
•Dirigir um veículo;
•Desenhar uma planta construtiva;
•Realizar cálculos;
•Fazer um planejamento;
•Elaborar uma palestra.
•Proatividade;
•Relacionamento interpessoal;
•Negociação;
•Criatividade;
•Agilidade;
•Adotar comportamento seguro;
•Trabalho em equipe;
•Saber ouvir;
•Foco em resultado.

No mundo dos negócios, o conceito não difere muito, e é definido como sendo a soma de três componentes: Conhecimentos, Habilidades e Atitudes.

Conhecimento é o mesmo que “ter o saber”. Ou seja, dominar a teoria acerca de determinado tema. Já as habilidades são o “saber fazer”, ou seja, saber aplicar na prática aquilo que foi aprendido na teoria. E as atitudes, por sua vez, significam “querer fazer.

Por exemplo: imagine um pneu furado. Ao descer do carro, a primeira coisa a fazer é sinalizar o local com o triângulo. Após isso, deve-se fixar o macaco, do lado do pneu furado, é claro, no local apropriado, para que a lataria não amasse. Esse é o conhecimento. Mas não adianta saber na teoria como fazer e na prática não possuir a destreza necessária para executar os passos. Essa é a habilidade.

Deter o conhecimento e a habilidade são suficientes para dizermos que alguém é competente na tarefa de trocar pneus, certo? Errado. Tudo isso de nada serve se o sujeito não tem a atitude de descer do carro e “meter a mão na massa” ao invés de mandar sua mulher fazer, na chuva.

Atualmente, há carência de mão-de-obra em diversos setores no país. Porém, nunca formaram-se tantos profissionais nos ensinos técnico e superior como atualmente. É fato que alguns ramos da economia desenvolveram-se de tal maneira que o número de formandos não é suficiente para suprir as vagas abertas. No entanto, há áreas em que o problema é outro.

Vejo, de um lado, muitas empresas que não conseguem preencher suas vagas por falta de mão-de-obra preparada. Do outro lado, profissionais, aos montes, com dificuldade em conseguir oportunidades.

Mas, se há oferta e há procura, qual o real problema, então? Acontece que muito da preparação dos profissionais, se não toda ela, é voltada para o desenvolvimento de competências técnicas. Isso ocorre tanto em função de a grade das escolas não contemplar o desenvolvimento comportamental quanto em função de o profissional buscar, na maioria das vezes, adquirir apenas competências técnicas.

E o que são competências técnicas e comportamentais? Competências técnicas são aquelas relacionadas ao que você saber fazer. São exemplos de competências técnicas:

Já as competências comportamentais são as ligadas a, como o próprio nome diz, comportamentos adotados no dia a dia. Podemos citar como exemplos:

São centenas as competências possíveis, tanto técnicas quanto comportamentais. Não se espera que você apresente algum número próximo disso. Pelo contrário, um bom profissional apresenta cerca de 15 a 20 competências razoavelmente desenvolvidas.

Mas voltando ao nosso problema, decorre dele que as empresas deveriam, para suprir a lacuna citada, investir no preparo comportamental de seus profissionais. Entretanto, são poucas as que o fazem: o desenvolvimento de competências comportamentais é lento e caro, e o argumento mais comum, na minha opinião equivocado, é: “Não vou investir no funcionário, pois quando ele fica do jeito como queremos, acaba saindo da empresa”.

Isso, obviamente, é uma visão míope que não permite enxergar o círculo virtuoso que é criado a partir daí: o desenvolvimento dos colaboradores torna-os, sim, por um lado, mais caros, pois profissionais diferenciados passam a ser mais requisitados pelo mercado, fazendo com que a empresa tenha de remunerá-los melhor, motivá-los de formas criativas, etc., para mantê-los em seu quadro. Por outro lado, é notório que trazem resultados que compensam, e muito, o investimento neles feito.

Então, o que fazer? Bem, olhando do lado do profissional, esta é uma ótima oportunidade de se diferenciar em relação aos seus “concorrentes”. Uma vez que muitas dessas competências não são tão comuns de se encontrar na maioria dos profissionais, desenvolvê-las torna-se uma grande vantagem competitiva em busca de um ótimo emprego.

E como fazê-lo? Há diversas formas de se desenvolverem competências comportamentais. É possível, por exemplo, que o profissional tenha autoconhecimento e autodisciplina suficientes a ponto de saber quais competências precisa desenvolver e como adotar esses novos comportamentos com o passar do tempo. Esse é o chamado autodesenvolvimento, raríssimo.

Outra forma é através de treinamento e desenvolvimento promovido pela própria empresa. Por isso, ao escolher o lugar onde trabalhará, verifique se a organização oferece desenvolvimento de competências aos seus funcionários. Isso mostra que ela investe nos seus colaboradores, algo que certamente agregará muito ao seu perfil profissional.

E, por último, a forma provavelmente mais eficaz de desenvolvimento de competências: o coaching. Segundo a enciclopédia digital Wikipedia, “Coaching é um processo definido com um acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente) para atingir a um objetivo desejado pelo cliente, onde o coach apoia o cliente na busca de realizar o objetivo, ou seja as diversas metas que somadas levam o coachee ao encontro ao seu desejo maior estabelecido dentro do processo de coaching. Isso é feito por meio de reflexões e posterior análise das opções e da identificação e uso das próprias competências, como o aprimoramento e também o adquirir de novas competências, além de perceber, reconhecer e superar as crenças limitantes, os pontos de maior fragilidade”.

O fundamental é conhecer o conceito de competência, saber quais são as mais requisitadas pelo mercado, o que fazer para desenvolver aquelas que o profissional ainda não possui e, principalmente, ter a atitude de buscar esse desenvolvimento.

Em artigos futuros, listarei algumas competências comportamentais que penso serem fundamentais para o sucesso de qualquer profissional, em qualquer área, nos dias atuais. Aguardem e até logo!

“Pensar é o trabalho mais difícil que existe, e esta é, provavelmente, a razão por que tão poucos se dedicam a ele.” Henry Ford.

por Cleber Andriotti Castro.

Consultor Empresarial.

Andriotti & Castro Consultoria.

Fonte: Administradores

Brasileiro está mais consciente

Em sua oitava edição, o Instituto Akatu acaba de lançar a Pesquisa Akatu 2012: Rumo à Sociedade do Bem-Estar. O levantamento retrata um consumidor brasileiro que, mesmo comprando mais, em vista de um cenário econômico que se figura próspero, mantém inalterados seus comportamentos cotidianos de consumo consciente, tem mais interesse e maior conhecimento sobre sustentabilidade e sobre Responsabilidade Social Empresarial. Este também se mostra mais crítico e exigente sobre as práticas das companhias em relação ao meio ambiente . A pesquisa, que contou com patrocínio do Grupo Pão de Açúcar, Natura, Nestlé e Unilever, entrevistou 800 pessoas com mais de 16 anos, de todas as classes sociais e de 12 capitais e/ou regiões metropolitanas de todo o País.

Apesar de o levantamento indicar uma estabilidade do número de consumidores classificados como "Conscientes", houve crescimento na adesão a práticas de consumo consciente, ainda que, neste momento, apenas de maneira eventual e não contínua. De 11 comportamentos considerados indicativos de consumo consciente, quando se adiciona aos consumidores que aderem "sempre" a esses comportamentos aqueles que aderem "às vezes", oito comportamentos apresentaram aumento em relação a 2010, entre eles: planejar a compra de alimentos e roupas, desligar lâmpadas, fechar torneiras, usar o verso do papel, e ler rótulos de produtos.

Esta tendência é reforçada por outro importante resultado da pesquisa: solicitados a priorizar seus desejos, os entrevistados optaram, em uma significativa maioria, por soluções mais sustentáveis. Em cinco dos oito temas propostos (afetividade, alimentos, água, mobilidade, durabilidade, energia, resíduos e saúde), eles deram preferência a alternativas mais ligadas ao "caminho da sustentabilidade" do que as relacionadas ao "do consumismo". Um exemplo é o tema da afetividade, que possui a maior diferença entre os consumidores que preferem o cenário mais sustentável (passar tempo com amigos e família – com índice de prioridade de 8,3 em uma escala de 0 a 10) ao invés do consumista (comprar presentes – com índice de 2,6). Vale destacar que a preferência pelo "caminho da sustentabilidade" ocorre em todas as classes sociais, faixas etárias e em todos os segmentos socioeconômicos e geográficos.

Para os brasileiros, o conceito de felicidade está relacionado à preferência pelos caminhos mais sustentáveis. Quando questionados sobre o que consideram ser felicidade, dois terços dos entrevistados indicaram que estar saudável e/ou ter sua família saudável é um fator essencial. Para 60% do público que respondeu à pesquisa, conviver bem com a família e os amigos também os aproxima mais da felicidade. Apenas três em cada 10 brasileiros indicaram a tranquilidade financeira em suas respostas sobre "o que é felicidade para você?". "O estudo mostra que grande parte da sociedade brasileira já compartilha, mesmo que de forma difusa e pouco consciente, a noção de que, uma vez satisfeitas as necessidades básicas, a busca da felicidade implica em tomar o caminho da sustentabilidade e não o do consumismo", afirma Helio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu.

Decisão de compra
Ao valorizar mais o consumo consciente e as opções mais sustentáveis, o consumidor brasileiro também passou a ser mais exigente em relação à atuação das empresas. O levantamento do Akatu revela que o comportamento das empresas impacta diretamente na decisão de compra dos consumidores, que destacam cinco aspectos como motivadores de preferência ou admiração por determinadas empresas: "Não maltratar animais" (52%), "Ter boas relações com a comunidade" (46%), "Ter selos de proteção ambiental" (46%), "Ajudar na redução do consumo de energia" (44%) e "Ter selo de garantia de boas condições de trabalho" (43%). As duas práticas que mais negativamente impactam a disposição do consumidor para comprar produtos de uma empresa ou falar bem dela continuam as mesmas de 2010 e de anos anteriores: "Ter produtos que podem causar danos à integridade física dos seus consumidores" (72%) e "Fazer propaganda enganosa" (71%).

Fonte: ClienteSA